Para convenções de nomenclatura, consulte Reinos medievais da Europa Ocidental.
Os Reis de Portugal governaram desde o estabelecimento do Reino de Portugal, em 1128, até à deposição da monarquia portuguesa e da criação da República Portuguesa, através a Implantação da República Portuguesa, em 5 de outubro 1910.
Durante os quase 800 anos que Portugal foi uma monarquia, os reis ocuparam vários outros títulos e pretensões. Dois Reis de Portugal, Fernando I e Afonso V, também foram Reis da Galiza. Quando a Casa de Habsburgo portuguesa chegou ao poder, os Reis de Portugal também se converteram nos Reis de Espanha nos Reis de Nápoles e vários duques de toda a Europa. A Dinastia Bragança trouxe numerosos títulos à Coroa portuguesa, entre eles o Rei do Brasil e depois Imperador do Brasil.
Após o desaparecimento da monarquia portuguesa, em 1910, o ramo Miguelista da Dinastia Bragança converteu-se nos pretendentes ao trono de Portugal. Todos eles foram aclamados Reis de Portugal por seus grupos monárquicos. Isto é puramente simbólico e não se pode ter um lugar entre os Reis de Portugal, a não ser que foram aclamados pelo Estado português e o Parlamento. O Governo português afirma que o actual representante da Dinastia Bragança, Duarte Pio, duque de Bragança, é o legítimo sucessor dos Reis de Portugal, mas só o reconhece como duque de Bragança, e não o rei.
Lista de Reis de Portugal
Dinastia de Borgonha (1139 – 1385)
A Dinastia de Borgonha portuguesa, conhecida como a Dinastia Afonsina, foi a dinastia fundadora do Reino de Portugal. Governou o território sob seu estado anterior como o condado de Portugal. Quando Afonso Henriques I declarou a independência de Portugal, dirigiu a família da casa condal à casa real, que governaria Portugal por mais de dois séculos.
- Afonso I, o Conquistador (1139 – 1185)
- Sancho I, o Povoador (1185 – 1211)
- Afonso II, o Gordo (1211 – 1223)
- Sancho II, o Capello (1223 – 1247)
- Afonso III, o Restaurador (1247 – 1279)
- Dinis I, o Justo (1279 – 1325)
- Afonso IV, o Ousado (1325 – 1357)
- Pedro I, o Justiceiro (1357 – 1367)
- Fernando I, o Gentil (1367 – 1383)
Dinastia de Avis (1385 – 1580)
A Dinastia de Aviz, conhecida como a Dinastia Joanina, conseguiu a Dinastia de Borgonha portuguesa como a casa rédeas do Reino de Portugal. A dinastia foi fundada por João I de Portugal, que era o Grão-Mestre da Ordem de Aviz.
- João I, o Bom (1385 – 1433)
- Duarte I, o Eloquente (1433 – 1438)
- Afonso V, o Africano (1438 – 1481)
- João II, o Príncipe Perfeito (1481 – 1495)
Dinastia de Avis-Beja (1495-1580)
A Dinastia de Aviz-Beja, também conhecida como a Dinastia de Beja, foi a dinastia que governou Portugal desde 1495 até 1580. Foi fundada quando o rei Juan II de Portugal morreu sem um herdeiro e o trono de Portugal passou a seu primo, Manuel, duque de Beja. Quando o rei Sebastião I de Portugal morreu, o trono passou a seu tio, Henrique I de Portugal. Quando Henrique I morreu, se produziu uma crise de sucessão e António, Prior do Crato, foi proclamado António I de Portugal. Sua legitimidade como monarca criou uma disputa.
- Manuel I, o Venturoso (1495 – 1525)
- João III, o Piedoso (1525 – 1557)
- Sebastião I, o Desejado (1557 – 1578)
- Henrique I, o Casto (1578 – 1580)
- António I, o Determinado (1580)
Casa de Habsburgo (1581 – 1598)
A Casa de Habsburgo portuguesa, conhecido como a Dinastia Filipina, é a casa que governou Portugal desde 1580 à 1640. A dinastia começou com a aclamação de Filipe II de Espanha como Filipe I de Portugal, em 1580, mas reconhecida oficialmente em 1581 pelos Cortes português de Tomar. Felipe jurou governar Portugal como reino separado de seus domínios espanhóis, sob união pessoal conhecida como a União Ibéria.
- Filipe II, o Prudente (1581 – 1598)
- Filipe III, o Piedoso (1598 – 1621)
- Filipe IV, o Grande (1621 – 1640)
Dinastia de Bragança (1640 – 1910)
A Dinastia de Bragança, conhecida como a Dinastia Brigantine, chegou ao poder em 1640, quando João II de Bragança converteu na casa reinante de Portugal e depôs a Casa de Habsburgo portuguesa na Guerra de Restauração portuguesa.
- João IV, o Restaurador (1640-1656)
- Afonso VI, o Vitorioso (1656 – 1683)
- Pedro II, o Pacifico (1683 – 1706)
- João V, o Magnânimo (1706 – 1750)
- José I, o Reformador (1750 – 1777)
- Pedro III (1777 – 1786)
- Maria I (1777 – 1816)
- João VI (1816 – 1826)
- Pedro IV (1826)
- Maria II (1826 – 1828)
- Miguel I (1828 – 1834)
- Maria II (1834 – 1853)
- Pedro V (1853 – 1861)
- Luís I (1861 – 1889)
- Carlos I (1889 – 1908)
- Manuel II (1908 – 1910)