Ana Emilia Solon Ribeiro

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Ana Emilia Solon Ribeiro

Also Known As: "Anns de Assis"
Birthdate:
Birthplace: Jaguarão, Rio Grande do Sul, Brazil
Death: May 12, 1951 (78)
Ilha de Paquetá, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil (Câncer)
Place of Burial: Cemitério São João Batista do Rio de Janeiro
Immediate Family:

Daughter of Frederico Sólon Sampaio Ribeiro and Tulia Tecla Teixeira
Wife of Euclides da Cunha and Dilermando Candido de Assis
Mother of Eudoxia da Cunha; Solon Pimenta da Cunha; Euclides Pimenta da Cunha, Filho; Manuel Afonso Pimenta da Cunha; Mauro Ribeiro da Cunha and 6 others
Sister of Arnulpho Solon Ribeiro; Alquimena Sólon Sampaio Ribeiro and Adroaldo Sampaio Ribeiro

Managed by: Private User
Last Updated:

About Ana Emilia Solon Ribeiro

Óbito em
Brasil, Rio de Janeiro, Registro Civil, 1829-2012 Rio de Janeiro 09ª Circunscrição Óbitos 1951, Fev-Jun

https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:S3HY-6FNN-Z8?i=227&cc=1...

Anna Emília Ribeiro da Cunha, antes de casar, chamava-se Ana Emília Solon Ribeiro e, após o segundo casamento, Anna Emília Ribeiro de Assis (Jaguarão/RS, 18de junho de 1872 — Cidade do Rio de Janeiro, 12 de maio de 19511 ). Também conhecida como S'Anninha, foi pivô de um dos mais célebres crimes passionais da história do Brasil. Entre 1890 a 1909, foi esposa do escritor Euclides da Cunha e, depois, do militar Dilermando de Assis.

Biografia

O Marido

Era filha do major Frederico Solon de Sampaio Ribeiro, um dos principais propagandistas da República, cuja casa era frequentada por Euclides da Cunha, com quem Ana contrairia matrimônio aos 18 anos.

Seu marido, Euclides, porém, era de temperamento muito tímido e introspectivo, pouco dado a expansões afetivas. Além do mais, ausentou-se do lar por longos períodos, cobrindo a campanha de Canudos (3 meses) ou explorando a Amazônia (13 meses), o que resultou em obras fundamentais para a literatura brasileira, como Os Sertões, mas teria prejudicado muito seu relacionamento com a esposa.

Com Euclides, teve a filha Eudóxia, o filho Solon, nascido em 1892, Euclides Filho, nascido em 1894, 3 , Manoel Affonso, nascido em 1901 e Mauro, nascido em 1906.

O Amante

Anna, muito sozinha em seu lar, acabou por conhecer um homem 16 anos mais jovem que ela: um cadete alto, loiro e forte chamado Dilermando de Assis. Teve com ele em um tórrido romance, uma paixão avassaladora, numa pensão em que estavam hospedados.

Com esse amante teve dois filhos e enganou o marido, sendo ambas as crianças registrados com o sobrenome do marido Euclides da Cunha.

O quinto filho de Ana, Mauro, nascido em 1906, morreu com 7 dias de vida, para desespero dela. O sexto, Luís, nascido em 1907, sobreviveu e, a partir daí, Euclides passou a desconfiar da esposa, pois a criança era loira e todos da família dele e de Ana, morenos. Foram anos de dúvidas e brigas, até a verdade aparecer.

Tragédia da Piedade

O escritor descobriu que ela continuou encontrando-se com o amante e seguiu armado para a casa de Dilermando e do irmão dele, Dinorah, na Estrada Real de Santa Cruz, local afastado do bairro da Piedade, Cidade do Rio de Janeiro, em que a esposa e o amante se encontravam. Euclides foi recebido por Dinorah e entrou na casa.

Há versões diferentes para o que ocorreu depois. A versão aceita pelo tribunal foi a de que Euclides atirou no irmão de Dilermando, deixando-o paraplégico, e depois atirou em Dilermando. Para se defender, mesmo ferido, Dilermando o assassinou a tiros, tendo sido absolvido do processo de acusação, alegando legítima defesa. Euclides morreu em 15 de agosto de 1909.

Nova tragédia

Em 4 de julho de 1916, Euclides da Cunha Filho, às vésperas de completar 22 anos, repetiu o gesto do pai no intuito de vingá-lo. Numa sala do antigo Fórum do Rio de Janeiro, Euclides Filho atirou em Dilermando que, mesmo ferido, conseguiu matá-lo.

Manoel Affonso, o filho caçula de Euclides da Cunha, passou a ser criado pela irmã de sua mãe Ana, sua tia Alquimena. Solon era policial e foi assassinado em circunstâncias misteriosas numa investigação no Acre em maio de 1916.

Anna, após ficar viúva, pôde, enfim viver seu amor com seu amante de longa data. Casou-se oficialmente com Dilermando e teve com ele mais cinco filhos, totalizando 11 filhos: sete de Dilermando e quatro de Euclides da Cunha.

O casamento acabou 20 anos depois, quando Ana descobriu que Dilermando teve uma amante durante todo esse tempo: Marieta, com a qual se casou após a separação.5 Ana, vivendo sozinha, mudou-se para a Ilha de Paquetá, na baía de Guanabara, Rio de Janeiro.1 Na ilha, morreu sozinha de câncer, em 1951.

Fonte: WP

http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=896675&pesq=%2215...

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Ana Emilia Solon Ribeiro's Timeline

1872
June 18, 1872
Jaguarão, Rio Grande do Sul, Brazil
1894
1894
1906
July 11, 1906
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
1907
November 16, 1907
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
1910
August 1, 1910
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
1912
March 30, 1912
São João Del Rei, São João Del Rei, Minas Gerais, Brazil
1913
September 14, 1913
São Luiz Gonzaga, São Luiz Gonzaga, Rio Grande do Sul, Brazil
1914
October 29, 1914
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
1916
June 30, 1916
Fazenda José Maria (dos Macacos), Realengo, Rio de Janeiro, RJ, Brazil