Coronel Joaquim Inácio de Mendonça Roriz

Joaquim Ignácio Roriz. A conversão desse tropeiro deu-se quando saiu de Paracatu para o Rio de Janeiro, nas estradas em difíceis condições de cuidado, no lombo de seus animais de carga. Ao chegar ao Rio de Janeiro, teve notícias de que um Pastor Protestante pregava uma doutrina que ia contra os ensinamentos da Igreja Romana. Curioso, foi ouvir a pregação do Reverendo Blackford. Ficou intrigado e voltou todas as noites, enquanto esteve no Rio de Janeiro. Converteu-se, adquiriu dez Bíblias e mais alguns materiais de Ensino Evangélico e voltou disposto a levar a boa nova a seus parentes e amigos em Paracatu.

Logo que chegou, fez seus conhecidos saberem da novidade e lembrou-se dos parentes em Santa Luzia. Sem aguardar muito, enfrentou as estradas e ali pregou o evangelho.

“Pregou, explicou, gastou o tempo necessário para deixar em boas mãos as seis Bíblias das dez que trouxera do Rio, de tal forma que a própria Palavra pudesse completar a obra iniciada. Regressou com boa esperança, porque sentiu que muitos haviam se interessado pelo Evangelho do Reino.”[10]

Olímpio Ferreira Sobrinho diz que entre os crentes, “estavam proeminentes cidadãos daquela cidade” [14], o contrário do que diz Gelmires Reis, quanto às conversões não estarem alcançando os mais influentes. Entre os “proeminentes” estão João Henrique Roriz, José da Costa Meireles, Libânea da Costa Meireles, Laurinda da Costa Meireles, Olympia da Costa Meireles, Eliezer da Costa Meireles, José Inácio Roriz, Maria Deolinda Roriz, Eulália Deolinda Roriz, Francisco José Meireles, Amélia Deolinda Roriz, Antônio José da Costa Meireles, Joaquim Bertholdo de Siqueira, Damásio Lopes de Camargo, Eliezer da Costa Meireles, Asbel da Costa Meireles, dentre outros que seriam arrolados na organização oficial da Igreja, em 1893.

Outra data de nascimento: 1854.