Luísa Vitória de Orléans e Bragança

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Luísa Vitória de Orléans e Bragança

Birthdate:
Birthplace: Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Death: July 28, 1874 (1 day)
Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Immediate Family:

Daughter of Gaston d'Orléans, comte d’Eu and Isabel Leopoldina de Bragança e Bourbon, princesa do Brasil
Sister of Pedro de Alcântara Luís Filipe Maria Gastão Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança; Luís Maria de Orléans e Bragança and Antônio Gastão de Orléans e Bragança

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Last Updated:

About Luísa Vitória de Orléans e Bragança

Luísa Vitória de Orléans e Bragança, princesa do Brasil e princesa de Orléans e Bragança (Rio de Janeiro, 28 de julho de 1874), foi uma filha natimorta da princesa Isabel de Bragança, última princesa imperial do Brasil, e de seu marido, o príncipe Gastão de Orléans, conde d'Eu, tendo sido a primogênita do casal. Era neta de D. Pedro II, último imperador do Brasil.

Sua morte foi motivo de grande sofrimento para seus pais, que tentavam conceber filhos desde o casamento, em 1864. Na época, a Princesa Isabel submeteu-se a todos os tratamentos médicos conhecidos e disponíveis no Brasil a fim de curar-se de sua infertilidade e gerar sua linha sucessória. Com o fracasso das tentativas, o casal procurou tratamento na Europa. Foi durante a terceira estadia dos príncipes no continente europeu, graças aos tratamentos ministrados pelos doutores Depaul (indicado pela tia de Isabel, Francisca de Bragança, princesa de Joinville) e Campbell (obstetra da rainha Vitória do Reino Unido), que conseguiram finalmente conceber seu primeiro filho.

Entretanto, a Constituição brasileira de 1824, do Império do Brasil, era clara quando dizia que os herdeiros do trono deveriam nascer em solo brasileiro, assim como o artigo 2.º do Contrato Matrimonial dos pais. Com isso, criou-se o dilema sobre os riscos de se fazer uma travessia no oceano Atlântico com a princesa grávida, apenas para atender aos ditames constitucionais, em detrimento da saúde de mãe e criança.

Francisca de Bragança, princesa de Joinville, escreveu em carta ao irmão D. Pedro II, em 20 de abril: "É negócio delicadíssimo de um lado; há de haver grandes inconvenientes políticos. De outro, que risco para o filhinho. (…) A viagem ao Brasil, digo-te a verdade, faz-me grande medo. Pensa nisso, caro Mano e, se for possível, que ela fique por aqui até depois de tudo bem acabado". O conde d'Eu também escreveu ao Imperador, em 19 de março, solicitando permissão para permanecerem na Europa, e anexando na carta os pareceres dos médicos que recomendavam repouso absoluto por parte da mãe.

D. Pedro II encaminhou a questão ao Ministério, que a repassou ao Conselho de Estado. Entretanto, a franca maioria dos conselheiros votou pelo regresso da princesa ao Brasil, que escreveu ao pai: "Meu Papai, tenha dó de mim e reze por nós três!"

O parto se deu no Palácio Isabel, assistido pelos médicos, Dr. Feijó, Dr. Ferreira de Abreu, Dr. Sousa Fontes e Dr. Saboia, além de uma parteira francesa. Após mais de cinco horas de sofrimento para a mãe, todo o conhecimento médico não foi suficiente e a menina nasceu morta.

Diante das dificuldades do parto, a criança foi batizada in articulo mortis (ainda no ventre da mãe) com o nome de Luísa Vitória em homenagem aos avós paternos.

Em carta ao irmão Fernando d'Orléans, duque d'Alençon, escrita em 31 de julho de 1874, o conde d'Eu relata: "Nossa filhinha era muito bonita, tinha grande quantidade de cabelos louros, de que vos envio aqui uma pequena mecha, cortada por madame de Barral, para que a mostreis às irmãs; grandes olhos olhos cor dos meus, e era extraordináriamente comprida (51 cm) mas bem proporcionada".

O corpo de Luísa Vitória foi embalsamado e depositado em um pequeno caixão forrado de tecido rosa, com detalhes em bronze dourado. Foi depositado inicialmente no Convento da Ajuda e depois transferido, em 1876, para o mausoléu do Convento de Santo Antônio, no Rio de Janeiro, ao lado das tumbas de seus tios D. Afonso (1845–1847) e D. Pedro (1848–1850), filhos de D. Pedro II mortos ainda na infância. Os restos da natimorta estão até hoje em um nicho de mármore, assinado pelo escultor E. Bazzini, representando um anjo carregando uma criança.

Apesar de ter sido uma primogênita natimorta descendente da Casa de Bragança, Luísa Vitória não teria sido uma "vítima" da Maldição dos Braganças, uma vez que a suposta maldição acometia apenas os varões primogênitos.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADsa_de_Orl%C3%A9ans_e_Bragan%C3...)

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Luísa Vitória de Orléans e Bragança's Timeline

1874
July 28, 1874
Rio de Janeiro, RJ, Brazil
July 28, 1874
Rio de Janeiro, RJ, Brazil