Rui Gil de Villalobos, señor de Villalobos

don Rodrigo Gil de Villalobos

D. Rui Gil de Vilalobos, Senhor de Vilalobos, Rico-Homem dos Reinos de Leão e Castela, * 1220 - † 1289, era filho de D. Gil Manrique de Manzanedo, (*1180) e de D. Teresa Fernandez, Senhora de Vilalobos (*1180); Neto paterno de D. Manrique Gomez de Manzanedo (*1140) e de D. Mayor de Guzman e neto materno de D. Fernando González de Villalobos e D. Elvira Peláez. D. Rui Gil de Vilalobos foi um Rico-Homem medieval com raízes nos reinos de Castela e Leão. Relações Familiares e Origem da Linhagem dos Villalobos: D. Rui Gil de Vilalobos era filho de D. Gil Manrique de Manzanedo e de D. Teresa Fernandez, Senhora de Villalobos. Sobre os Vilalobos e as suas Armas, refere assim o "Armorial Lusitano": " Vilalobos. Família de Espanha, das mais ilustres que provém do Conde D. Pedro de Placença, que se supõe fosse filho de Fernão Gonçalves, neto de D. Gonçalo Nunes e bisneto de Nuno Rasura. O Conde D. Pedro foi casado e teve diversos filhos, entre os quais se nomeia um D. Gonçalo Muñoz, que alguns autores dizem ser filho Gonçalo Gonçalves, neto de Fernão Gonçalves e bisneto de Rui Gonçalves. A este D. Gonçalo Munoz, estando em Aza, despenharam os seus solarengos. Foi casado e teve por filho o Conde D. Gomes de Monzanedo, que por ter povoado a terra deste nome o tomou por apelido, deixando o seu, que era Campos. Contraiu matrimónio com D. Maior, filha do Conde D. Manrique de Lara, de quern houve, entre outros, a D. Manrique Gomes, que viveu no tempo do rei D. Fernando de Leão, e houve fora de matrimónio vários filhos. Foi seu filho D. Gil Manrique, casado com D. Teresa Fernandes, senhora de Vilalobos, filha de Rui Peres de: Vilalobos, que esteve na batalha das Navas, neta de D. Osório Martins, rico-homem de D. Afonso, VIII e de D. Sancha, senhora de Vilalobos, Bisneta do conde D. Martim, Osores, do tempo do rei D. Afonso VI, e terceira neta de D. Pedro Osório, o primeiro que veio do reino da Galiza para o de Leão, reinando D. Fernando o Grande, e povoou Vilalobos. ¬Nasceram deste consórcio muitos filhos, um dos quais foi D. Rui Gil de Vilalobos, que esteve na tomada de Córdova e se casou com D. Maria, filha de D. Lopo o Chico e de D. Berengueira Gonçal¬ves Girão, provindo deste matrimó¬nio a linhagem dos Vilalobos. De seu filho D. Rui Gonçalves de Vilalobos, D. Rui Gil de Vilaloboscasado com D. Teresa Sanches (filha bastarda do rei de Castela D. Sancho o Bravo, foi filha D. Maria de Vilalolobos, a quem dão também o patronímico de Rodrigues, segunda mulher de Lopo Fernandes Pacheco, fidalgo português. As armas dos Vilalobos, em Portugal, são: de ouro, com dois lobos passantes de púrpura, armados de vermelho, um sobre o outro; ou de ouro, com dois lobos de vermelho um sobre o outro. Timbre:um lobo do escudo. Estas são as armas dos Osórios , seus ascendentes." Matrimónio e Descendência: D. Rui Gil de Vilalobos casou com D. Maria Diaz de Haro (minha 24ª avó), filha de D. Lope Ruiz de Haro, o Rapaz, Senhor de La Guardia e de D. Berengária Gonçalves Girão, de quem teve: D. Gil Rodrigues de Vilalobos, Senhor da casa de Vilalobos. Morreu antes que seu pai. Casou com D. Maria e foi o pai de Rui Gil de Vilalobos (III), o esposo de D. Teresa Afonso, filha de Afonso Alvares e D. Maria. Também foi o pai de Andres Gil de Vilalobos, da Ordem de Calatrava. D. Lope Rodrigues de Vilalobos casou com D. Berengária de Castanheda, filha de Pedro Dias de Castanheda e D. Maior Afonso de Celada (ou Marina Afonso). Depois de enviuvar, D. Berengária foi monja no Mosteiro de Las Huelgas em Burgos. D. Rui Gil de Vilalobos (II), Rico-Homem, casou com D. Teresa Sanches (meus 23º avós) filha bastarda de Sancho IV de Leão e Castela e de D. Maria Afonso Teles de Meneses. A filha deste casamento, D. Maria Rodrigues de Vilalobos, casou com D. Lopo Fernandes Pacheco (que está sepultado na Sé de Lisboa). D. Fernão Ruiz de Vilalobos (m. 1342), Comendador Mor de Leão na Ordem de Santiago. D. Maior Rodrigues de Vilalobos, esposa de Rui Fernandes de Escobar, filho de Fernão Ruiz de Escobar e de D. Sancha Dias de Castanheda. D. Teresa Rodrigues de Vilalobos, casada com D. Fernando Álvares de Lara, Senhor de Valdenebro, filho ilegítimo de D. Álvaro Nunes de Lara e de D. Teresa Gil de Osorno. D. Constança Rodrigues de Vilalobos, esposa de Álvar Rodrigues de Aza. D. Inês Rodrigues de Vilalobos, casada com Pedro Dias de Castanheda, filho de Diogo Gomes de Castanheda e D. Maior Álvares. D. Marquesa Rodrigues de Vilalobos, casou com Diego Gonçalves de Fuentealmexir

Sources

FMG MedLands Vizcaya

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Don Ruy cafò don Doña Maria de Haro hija de don Lope el Chico y de doña Berenguala Gonçalez Giron, en quien tuvo a dõ Lope Rodriguez de Villalobos Rico hombre de Caftilla confirmador del Previlegio de el Rey don Fernando el Quarto año de 1295 dado a la ciudad de Baeça en confirmacion de fus Previlegios referido en el libro fegundo defta hiftoria, que cafô con doña Berenguela Perez de Caftañeda hija de Pero Diaz de Caftañeda y de doña Mayor Alonfo hija de Alonfo Garcia de Villalobos el Mayor, en quient uvo a Ruy Perez. Tuvieron otro hijo don Ruy Gil y doña Maria de Haro, que fe llamô dõ Ruy Gil de Villalobos como el padre confirmador como Rico hombre de el mifmo Previlegio dado a Baeça por el Rey don Fernando el Quarto año de 1295 referido en efta hiftoria, y en el fe llama hermano del dicho don Lope Rodriguez de Villalobos, porque allid dize. Don Lope Rodriguez de Villalobos confirma. Don Ruy Gil fu hermano confirma. El qual cofô con doña Terefa Alonfo hija de don Alonfo Alvarez de Noroña hermana de don Pero Alvarez de las Afturias, y hija de doña Maria Rodriguez de Ribas, hija de don Rodrigo Alvarez hijo del Conde don Alvaro de Lara y de doña Sãcha Diaz de Cifuentes, de quien hize memoria en el cap. 62. Eftos fueron padres de don Fernan Rodriguez de Villalobos. NOBLEZA DEL ANDALVZIA Por Gonçalo Argote de Molina, Sevilla 1588. Libro Primero. Don Gomez Manriqve Maestre de Calatrava gana a Alcaudete de los Moros, y el Rey don Fernando la da a la dicha Orden, y fucefsion de fu linage, y del linage de el Conde Fernan Gonçalez. Cap. CV. Pág. 118