![](https://www.geni.com/images/external/twitter_bird_small.gif?1663623393)
![](https://www.geni.com/images/facebook_white_small_short.gif?1663623393)
public profile
, o Presidente da República que mais tempo esteve no poder na História de Portugal, ocupando ininterruptamente a presidência entre 1926 e 1951. Óscar Carmona nasceu, em Lisboa, a 24 de novembro de 1869, filho de Inácio Maria Machado de Morais Carmona (general do Exército) e de Maria Inês de Fragoso Côrte-Real. Ingressou no Colégio Militar com 13 anos e completou os estudos secundários em agosto de 1888. Frequentou então a Escola Politécnica de Lisboa durante dois anos. Em 1890, entrou para a Escola do Exército, concluindo o Curso de Cavalaria em 1892, com uma menção honrosa por ter obtido a melhor classificação do seu ano. Após a implantação da República, Carmona foi nomeado vogal da Comissão de Reorganização do Exército e, três anos depois, assumiu funções como instrutor da Escola Central de Oficiais, em Mafra (1913-1914). No ano em que foi promovido a tenente-coronel (1916), passou a comandar o Regimento de Cavalaria n.º 2, em Lisboa (atual Regimento de Lanceiros 2), cargo no qual exerceu um importante papel na contenção da chamada "revolta da batata", durante a crise de abastecimentos que se deu em maio de 1917. O apoio a Sidónio Pais valeu-lhe a nomeação para comandante da Escola Prática de Cavalaria em Torres Novas (1918-1922). Depois foi promovido a coronel e chefe da 4ª Divisão Militar (Évora), entre 1922-1925. Passou também pela pasta da Guerra no Ministério de António Ginestal Machado (1923). Carmona foi contactado por Mendes Cabeçadas para integrar o movimento militar de 28 de Maio de 1926, que viria a pôr fim à I República, não aderindo de imediato, mas depois assumiu, em Évora, o comando da 4ª Divisão Militar, juntando-se finalmente ao movimento. Carmona exerceu então, na qualidade de novo presidente do Ministério da Ditadura Militar, as funções de Presidente da República. A partir de novembro de 1926, com a publicação do Decreto nº 12 740, oficializava-se a sua posição como Chefe do Estado, tendo poderes para nomear os ministros, declarar o estado de sítio, negociar tratados, indultar e comutar penas. Carmona foi eleito, a 25 de março de 1928, Presidente da República, com mais de 760 mil votos, para um mandato de cinco anos. O 1º governo a tomar posse era liderado pelo general Vicente de Freitas, e já integrava, como ministro das Finanças, António de Oliveira Salazar, que conseguiu que o seu ministério dispusesse de total autonomia perante o governo. Carmona entregou a Presidência do Conselho de Ministros a Salazar, em 1932. Um ano depois, a Constituição Política do Estado Novo alargou o seu mandato por mais dois anos. Se a eleição de 1935 se fez sem que existisse qualquer oposição, interna ou externa ao regime, a de 1942, em plena II guerra, foi marcada pela divisão dentro do regime, entre os aliadófilos, e os germanófilos. Os últimos pretendiam a eleição de Salazar como Chefe do Estado, e o afastamento de Carmona, declarado apoiante do primeiro grupo. Acabou no entanto por ser o escolhido de Salazar e a sua eleição foi feita com um apoio que surpreendeu até o Presidente do Conselho de Ministros. Na eleição Presidencial de 1949, foi colocada a questão da possível substituição de Carmona, no entanto, este foi novamente o candidato do regime, sobretudo pelo papel que desempenhava como garante da unidade nas Forças Armadas. Esta última eleição foi a primeira em que os movimentos oposicionistas conseguiram lançar uma candidatura, a do general Norton de Matos. No dia anterior à eleição (12 de fevereiro), Norton de Matos retirou a sua candidatura, mas mesmo assim vários dos seus apoiantes foram detidos. Carmona morreu no Palácio de Belém, no exercício das suas funções, realizando-se o seu funeral no Mosteiro dos Jerónimos.
Francisco Miguel Nogueira https://www.facebook.com/franciscomiguel.nogueira
1869 |
November 14, 1869
|
Pena, Lisboa, Portugal
|
|
1898 |
March 14, 1898
|
||
1900 |
November 15, 1900
|
Chaves, Vila Real, Portugal
|
|
1903 |
March 20, 1903
|
Chaves, Vila Real, Portugal
|
|
1951 |
April 18, 1951
Age 81
|
Lisboa, Portugal
|
|
???? | |||
???? |
Panteão Nacional, Lisboa, Portugal
|