Óscar Carmona, 11.º Presidente da República Portuguesa

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António Óscar Fragoso Carmona

Birthdate:
Birthplace: Pena, Lisboa, Portugal
Death: April 18, 1951 (81)
Lisboa, Portugal
Place of Burial: Lisboa, Portugal
Immediate Family:

Son of Inácio Maria de Morais Machado Carmona and Maria Inês de Melo Fragoso Côrte-Real
Husband of Maria do Carmo Ferreira da Silva
Father of Cesaltina Amélia Carmona da Silva; António Adérito de Fragoso Carmona and Maria Inês Carmona e Silva
Brother of Palmira Cecilia Fragoso Barreto
Half brother of Maria Teodolinda de Morais Pinto Carmona; Carlos Fragoso Carmona; Alberto Fragoso Carmona and Albertina Inês de Melo Fragoso Rodrigues

Occupation: Presidentes da República de Portugal
Managed by: Eduardo Cardoso Mascarenhas de L...
Last Updated:

About Óscar Carmona, 11.º Presidente da República Portuguesa

General Óscar Carmona

, o Presidente da República que mais tempo esteve no poder na História de Portugal, ocupando ininterruptamente a presidência entre 1926 e 1951. Óscar Carmona nasceu, em Lisboa, a 24 de novembro de 1869, filho de Inácio Maria Machado de Morais Carmona (general do Exército) e de Maria Inês de Fragoso Côrte-Real. Ingressou no Colégio Militar com 13 anos e completou os estudos secundários em agosto de 1888. Frequentou então a Escola Politécnica de Lisboa durante dois anos. Em 1890, entrou para a Escola do Exército, concluindo o Curso de Cavalaria em 1892, com uma menção honrosa por ter obtido a melhor classificação do seu ano. Após a implantação da República, Carmona foi nomeado vogal da Comissão de Reorganização do Exército e, três anos depois, assumiu funções como instrutor da Escola Central de Oficiais, em Mafra (1913-1914). No ano em que foi promovido a tenente-coronel (1916), passou a comandar o Regimento de Cavalaria n.º 2, em Lisboa (atual Regimento de Lanceiros 2), cargo no qual exerceu um importante papel na contenção da chamada "revolta da batata", durante a crise de abastecimentos que se deu em maio de 1917. O apoio a Sidónio Pais valeu-lhe a nomeação para comandante da Escola Prática de Cavalaria em Torres Novas (1918-1922). Depois foi promovido a coronel e chefe da 4ª Divisão Militar (Évora), entre 1922-1925. Passou também pela pasta da Guerra no Ministério de António Ginestal Machado (1923). Carmona foi contactado por Mendes Cabeçadas para integrar o movimento militar de 28 de Maio de 1926, que viria a pôr fim à I República, não aderindo de imediato, mas depois assumiu, em Évora, o comando da 4ª Divisão Militar, juntando-se finalmente ao movimento. Carmona exerceu então, na qualidade de novo presidente do Ministério da Ditadura Militar, as funções de Presidente da República. A partir de novembro de 1926, com a publicação do Decreto nº 12 740, oficializava-se a sua posição como Chefe do Estado, tendo poderes para nomear os ministros, declarar o estado de sítio, negociar tratados, indultar e comutar penas. Carmona foi eleito, a 25 de março de 1928, Presidente da República, com mais de 760 mil votos, para um mandato de cinco anos. O 1º governo a tomar posse era liderado pelo general Vicente de Freitas, e já integrava, como ministro das Finanças, António de Oliveira Salazar, que conseguiu que o seu ministério dispusesse de total autonomia perante o governo. Carmona entregou a Presidência do Conselho de Ministros a Salazar, em 1932. Um ano depois, a Constituição Política do Estado Novo alargou o seu mandato por mais dois anos. Se a eleição de 1935 se fez sem que existisse qualquer oposição, interna ou externa ao regime, a de 1942, em plena II guerra, foi marcada pela divisão dentro do regime, entre os aliadófilos, e os germanófilos. Os últimos pretendiam a eleição de Salazar como Chefe do Estado, e o afastamento de Carmona, declarado apoiante do primeiro grupo. Acabou no entanto por ser o escolhido de Salazar e a sua eleição foi feita com um apoio que surpreendeu até o Presidente do Conselho de Ministros. Na eleição Presidencial de 1949, foi colocada a questão da possível substituição de Carmona, no entanto, este foi novamente o candidato do regime, sobretudo pelo papel que desempenhava como garante da unidade nas Forças Armadas. Esta última eleição foi a primeira em que os movimentos oposicionistas conseguiram lançar uma candidatura, a do general Norton de Matos. No dia anterior à eleição (12 de fevereiro), Norton de Matos retirou a sua candidatura, mas mesmo assim vários dos seus apoiantes foram detidos. Carmona morreu no Palácio de Belém, no exercício das suas funções, realizando-se o seu funeral no Mosteiro dos Jerónimos.

Francisco Miguel Nogueira https://www.facebook.com/franciscomiguel.nogueira

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Óscar Carmona, 11.º Presidente da República Portuguesa's Timeline

1869
November 14, 1869
Pena, Lisboa, Portugal
1898
March 14, 1898
1900
November 15, 1900
Chaves, Vila Real, Portugal
1903
March 20, 1903
Chaves, Vila Real, Portugal
1951
April 18, 1951
Age 81
Lisboa, Portugal
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Panteão Nacional, Lisboa, Portugal