Aleixo de Queirós Ribeiro de Sotomaior de Almeida e Vasconcelos, 1.º conde de Santa Eulália

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About Aleixo de Queirós Ribeiro de Sotomaior de Almeida e Vasconcelos, 1.º conde de Santa Eulália

Nasceu na Casa da Boavista, Refoios de Lima, Ponte de Lima, Viana do Castelo. 1.º e único Conde de Santa Eulália. Artista. Sem geração.

Aleixo de Queiroz Ribeiro Sotomaior d’Almeida Vasconcelos, N. 18/04/1868 – F. 06/05/1917, filho de Gaspar de Queiroz Botelho d’ Almeida Vasconcelos, Sr. da Casa da Boa-vista, ( também viveu na Casa da Coutada ) falecido em 13/02/1887 ( 1884 para Cândido Gomes ) foi vereador da CAV. 1795, 1799, 1880, 1813, 1815, 1820, 1858, pelo menos, e de D. Maria ( ? Mariana) Claudia de Lorêto Ribeiro de Sotomaior Pereira Pinto de Morais Sarmento que faleceu a 17/09/1899 filha de Luiz Ribeiro de Almeida e Vasconcelos, 10º Senhor da Casa de Santa Eulália em Serra ( Estrela ), Cêa, e de Mariana Emilia Pereira Pinto de Morais Sarmento, 7ª. Administradora do Morgado de Santa Comba, Mirandela.

Aleixo estudou escultura em Viana do Castelo, foi para Paris e depois USA. onde casou em 1908 com D. Maria Isabel Sara Rogulon Woodruffs ( Sletson ), viúva do capitalista norte-americano Sletson, o homem dos Sletson Hats.. Foi Cônsul em Chicago ( também há quem diga Washington ). Não tiveram filhos.

Foi ? 2º. Conde de Santa Eulália em1908, título conseguido pelo irmão no dizer de Eugénio Castro Caldas mas na verdade o avô materno foi 1º. Conde de Santa Eulália.

Comprou em Jolda o Quinta da Glória, onde viveu, ou melhor comprou terrenos e prédios que pertenciam aos Abreus Vasconcelos do Casal de Novaes. O Conde não só restaurou como modificou o que viria a ser o Paço da Glória. Não encontro referência à Quinta da Glória antes do Conde de Aleixo. Seria natural que o nome fosse mencionado no documento de compra mas não. O meio devia ser tão mau que a esposa ao ver o local voltou para os EUA, deixando-o cá com fortuna suficiente para que tivesse uma vida desafogada.

Morreu no Mosteiro (?) de Refoios que também tinha comprado

O Aleixo tinha 6 irmãos; Gaspar 1869-1928) , Luiz 1865-1904), José (1867-1882), Mariana (1870-1891), António (1873-1905). O Gaspar de Queiroz d’Almeida Vasconcelos (1869-1928) deu continuidade à Casa da Boavista.

in, http://www.vasconcelos.com/geno/Eugenio%20homepage/apontamegloria.htm

ou:

Aleixo Queiroz Ribeiro de Sotto Maior de Almeida e Vasconcelos (…) Nomeado cônsul de Portugal em Chicago, participou na vida social americana, apercebendo-se de que não bastava nesse país do dinheiro ser aristocrata, valendo mais um título, pelo que passou a usar o de conde de Santa Eulália.

Assim munido desta credencial casou, em 1908, com D. Maria Isabel Stetson, senhora de avultadíssima fortuna, viúva do industrial de chapelaria Mr. Stetson, de quem tinha dois filhos.

O pior foi quando a nova condessa americana desejou vir aos Arcos ver o condado. Muito à pressa usando das influências do irmão, magistrado ilustre, comprou em Jolda o maravilhoso Paço da Glória, onde mandou cravar a sua legitimíssima pedra de armas, como se tivesse lá estado sempre, e o convento de Refoios, meio em ruína, mas encostado a magnífica parcela rústica.

Feito isto o irmão conseguiu do rei D. Manuel II, em 1908, o título já usado de conde de Santa Eulália. Assim a Stenton chegou a este encantador recanto dos Arcos sem dar por nada, mas, provavelmente esmagada por tanta velharia, entendeu que não era sítio decente para viver dos rendimentos de chapéus de luxo. Por isso partiu logo, deixando o conde com magnífica mesada, levando ela para a América o título de condessa, o que lhe deve ter dado grande jeito, melhorando o curso dos negócios.

Em Arcos de Valdevez, o Aleixo amigo, dono dos palácios e da mesada ficou radiante, comprou trens e cavalos e entrou na vida airada da Ribeira Lima sem desgosto nem cuidados, correndo estradas, solares e casinos.

Rodeado de amigos, nunca lhe faltou dinheiro e divertiu-se até esgotar as reservas de saúde. (…)

Faleceu em 1917. Ninguem declarou os bens, tudo foi arrolado pelo Estado e entregue a fiel depositário, à conta do que era devido como imposto. Até que um dia por mandado da viúva chegou a Lisboa um advogado americano que pediu “um avião para Refoios”.

Todos se riram e foi-lhe dito que era impossível. Poderia ir de automóvel, mas levaria 10 horas. De comboio iria de Lisboa a Campanhã, mudando para Nine, onde teria novo transbordo, que o levaria a Braga. Depois teria ainda uma hora de automóvel.

Em face de tal programa o advogado pediu bilhete de regresso a Nova Iorque e não voltou.

Entretanto foi organizado o processo de venda das propriedades em hasta pública. (…) O paço da Glória foi comprado por um inglês William Pitt, que nos referiu tê-lo visto do ar, quando na II Guerra Mundial, sendo piloto da Royal Air Force, fotografa o País para efeito de elaboração de carta militar. Com o fim da guerra veio ao local ver o Paço e, em tão boa hora, que encontrou a oportunidade de o adquirir em hasta pública.

Promoveu grandes obras, tornando as instalações do Paço confortáveis e modernas, passando a habitar nos Arcos longas temporadas (…)

Há anos o inglês, que escolhera do ar a bela casa que comprou nos Arcos, faleceu e tudo foi vendido a quem transformou o Paço da Glória em turismo de habitação….

Texto de “Terra de Valdevez e Montaria do Soajo” (pág. 194/195) de Eugénio de Castro Caldas

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