Ana Tereza de Jesus

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About Ana Tereza de Jesus


ANA TERESA DE JESUS Inventário – partilha amigável Arquivado no CEMEC – CAMPANHA – MG – inventários de Lavras cx 8 Inventariados: Antonio Dias de Gouveia e Ana Teresa de Jesus Inventariante: Martinho Dias de Gouveia e outros – filhos Local: Freguesia das Lavras do Funil – Comarca do Rio das Mortes. Data de inicio: 18/12/1820 Transcrito e disponibilizado por: Moacyr Villela. Data da Transcrição: 2006 Martinho Dias de Gouveia e outros, todos filhos herdeiros do casal Antonio Dias de Gouveia e sua mulher Ana Teresa de Jesus, maiores de 25 anos, nesta Vila de São João Del Rei a 18 de dezembro de 1820, decidem de comum acordo fazer partilha amigável dos bens do casal extrajudicialmente. Aos 17 dias de Dezembro de 1817, nesta Fazenda denominada...(?)..., Freguesia de Lavras do Funil,Termo da Vila de São João del Rei. Aonde fomos chamados nós, Manoel Pereira de Carvalho, Tenente Gabriel Antonio de Carvalho e Joaquim Antonio de Carvalho, por João Dias de Gouveia e seus irmãos, ai nos rogarão todos que como estavam dispostos e justos, muito de suas livres vontades, em dividir amigavelmente e extrajudicialmente e entre si os bens que existiam em causa e haviam ficado por falecimento de sua mãe Ana Teresa de Jesus, viúva de Antonio Dias de Gouveia....indicam os mesmos para louvados. Avaliação de BENS : Escravos – 63 1.500 cabeças de gado vacum – 6:000$000 90 bois de carro – 540$000 Um alambique – 259$000 BENS DE RAIZ- Fazenda denominada Chamusca – 14:090$000; Fazenda Rio Grande – 3:000$000; Terreiro Fazenda Palmital – 200$000; Terreiro Fazenda Chamusca – 1:000$000; Terreiro Fazenda Rio Grande – 400$000; Terreiro Fazenda Caxambu – 270$000 MONTE : 34:670$400 Foi feita a divisão dos bens móveis; Cada um marcou seu gado. A Fazenda da Chamusca ficou em comum Entre 8 herdeiros interessados, ficando a herdeira Dona Ana Teresa de Gouveia aquinhoada com a Fazenda do Rio Grande por trato que fez com seus irmãos. Assinam (alem dos louvados citados antes): Manoel Dias de Gouveia, solteiro; João Dias de Gouveia; Jose Dias de Gouveia; depois falecido com filhos; Ana Teresa de Gouveia; Teresa Alves de Gouveia; Maria Alves de Gouveia; Francisca Alves de Gouveia; Martinho Dias de Gouveia, Antonio Dias de Gouveia – padre 1820 - Padre Antonio Dias de Gouveia em 1820 pede que a partilha seja legalizada em juízo. Como testamenteiro de seu irmão Manoel Dias de Gouveia. Jose Dias de Gouveia casado que foi com Maria Ferreira de Assunção, falecido deixou herdeiros dos quais é tutor o tio Martinho Dias de Gouveia. Testamento de Manoel Dias de Gouveia aberto dia 29 de junho de 1818, Testamenteiro seu irmão padre Antonio Dias de Gouveia. Herdeiros seus 8 irmãos em iguais partes. Testamento de Francisca Alves de Gouveia aberto em 27 de outubro de 1820, Testamenteira sua irmã Ana Teresa de Gouveia. Herdeiros , seus 7 irmãos em iguais partes a saber: João Dias de Gouveia, Martinho Dias de Gouveia, Antonio Dias de Gouveia, Maria Teresa de Gouveia, Ana Teresa de Gouveia, Teresa Alves de Gouveia e a parte dividida entre os filhos herdeiros de Jose Dias de Gouveia.

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Cap 2º Ana Teresa de Jesus

Batizada na capela de S. Miguel do Cajuru em 25-11-1750. Matriz de Nossa Senhora do Pilar SJDR e capelas filiadas, Cap. S. Miguel do Cajuru aos 25-11-1750 Ana, f.l. Manoel Alves Pedrosa e Maria da Assunção Franca, padr.: Caetano Carvalho Duarte e Maria Teresa de Jesus. Casou, na matriz de Nossa Senhora do Pilar aos 01-09-1766, com Antonio Dias de Gouveia, falecido aos 27-06-1789 tendo seu inventário aberto no ano seguinte na Paragem Ponte Falsa da Freguesia de Santa Ana de Lavras do Funil, onde era morador e tinha sua fazenda. Em testamento Antonio declarou ser natural do lugar de Lamassa, da Freguesia de São Pedro de Roriz, Arcebispado de Braga, filho legitimo de João Dias de Gouveia e de Maria Álvares Barbosa. Em seu termo de casamento constou ser filho natural. Paróquias de São João Del Rei –Matrimônios 01-09-1766 – Matriz de N. Sra do Pilar, 5 hs da manhã (sic) Antonio Dias de Gouveia, natural e batizado na freguesia de São Pedro do Roriz da cidade do Porto, Filho natural (sic) de João Dias de Gouveia e Maria Alz Barbosa; com Anna Teresa de Jesus, natural desta, filha legitima de Manoel Álvares Pedrosa e Maria da Assunção Franca. Testemunhas: Manoel (ilegivel), Manoel Rodrigues Guimarães e Manoel Gomes Guimarães

Ana Teresa faleceu antes de 17-12-1817 data em que seus herdeiros convocam peritos para fazer a divisão amigável de seus bens. Aos 18-12-1820 os herdeiros fizeram partilhas amigáveis de seus bens, entre os quais as fazendas Chamusca e Rio Grande e partes das fazendas Palmital e Caxambu. Dez filhos foram arrolados no inventário de Antonio dos quais nove constam das partilhas de 1820 (neste site):

1- Maria Alves de Gouveia, com 22 anos em 1790, ainda solteira com 53 anos em 1820 (inventário da irmã Francisca). 2- João Dias de Gouveia, com 21 anos em 1790, em 1797 era tutor dos irmãos menores 3- Ana Teresa de Gouveia, com 18 anos em 1790. Casou aos 23-10-1793 com José Pereira da Silva, natural da freguesia de S. João del Rei, filho de José Pereira e Quitéria Pereira (família “Domingos Antonio Pereira”). Casamentos - Sta Ana das Lavras do Funil, 23-10-1793 Jose Pereira da Silva, f.l. de Jose Pereira e Quiteria Pereira, n/b freg. da vila de S. João del Rei; = cc. Ana Theresa de Gouvea, f.l. de Antonio Dias de Gouvea e Ana Teresa de Jesus, n/b freg. Lavras do Funil.

Por ocasião da divisão amigável dos bens deixados por sua mãe, Ana ficou com a Fazenda do Rio Grande, enquanto seus irmãos ficaram em comum com a Fazenda da Chamusca. Foi a testamenteira de sua irmã Francisca.

         José faleceu em 03-06-1797 vítima de uma facada “que lhe dera um escravo de nome Pedro” e deixou dois filhos que em 1797 viviam em companhia de sua mãe. Teve seu inventário (neste site) aberto pela viúva aos 26-04-1798 e entre seus bens de raiz consta parte da Fazenda a Ponte Falsa, herança do sogro. Foram seus filhos 3-1 Ana, com cerca de 3 anos em 1798 3-1 Antonio, com cerca de 2 anos.

4- Francisco, com 16 anos em 1790. Não entrou nas partilhas dos bens deixados por sua mãe. 5- Manoel Dias de Gouveia, com 14 anos em 1790. Faleceu antes de 1819, deixando por herdeiros seus irmãos. 6- Tereza Alves de Gouveia, com 44 anos e solteira em 1820. 7- José Dias de Gouveia, nascido por 1780. Casou aos 16-01-1809, na Capela de Santana do Jacaré da Vila de São Bento do Tamanduá, com Maria Ferreira de Assunção, filha do Capitão Manoel Ferreira Carneiro e Feliciana Cardosa de Andrade, neta paterna de Manoel Carneiro e Rosa Francisca, neta materna de Luiz Cardoso Osório e Francisca Gonçalves Branca (“Origens dos Carneiros”, neste site).

         José teve seu inventário aberto pela viúva em 1819 na Fazenda Caxambu, aplicação das Lavras do Funil (neste site) e deixou: 7-1 Maria Tereza de Gouveia, então com seis anos. Maria Teresa do Carmo casou depois com João da Costa Rios, filho legitimo do Guarda Mor José da Costa Rios e de Maria Bárbara de Jesus. João redigiu seu testamento aos 12-03-1840 na Fazenda Cachoeira em Campanha, aberto aos 23 do mesmo mês e ano. Alem de três filhos legítimos, deixou uma filha natural. Resumo do testamento e geração em “Origens dos Carneiros”, neste site.
         Aos 17-11-1844 dispensados do impedimento de consanguinidade em 2º grau, Maria Teresa casou com seu primo Joaquim Ferreira da Silva, filho de José Ferreira da Silva e Custodia Ferreira de Jesus, “Origens dos Carneiros”. 7-2 José Dias de Gouveia, 4 anos 7-3 Ana Teresa de Jesus, 3 anos em 1790.

8- Francisca Alves de Gouveia, faleceu solteira com inventário aberto na Fazenda Chamusca, Freguesia de Lavras do Funil (neste site), no qual compareceram como herdeiros três irmãos que viviam (João, Martinho e o Padre Antonio), três irmãs (Maria e Teresa solteiras e Ana, viúva, sua testamenteira) e os três sobrinhos filhos do falecido José acima. 9- Martinho Dias de Gouveia, com 4 anos em 1790. Em 1820, com 32 anos, estava casado com Mariana Clara Villela, falecida na Fazenda Chamusca aos 12-11-1825. Segundo o inventário de Mariana Clara (neste site) tiveram sete filhos descritos na família “Villela” Cap. 8º. 10- Antonio Dias de Gouveia, com dois anos em 1790. Ordenou-se padre.