António Albuquerque do Amaral Cardoso

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About António Albuquerque do Amaral Cardoso

Fidalgo Cavaleiro da Casa Real. Foi cadete de infantaria 11 durante a campanha legitimista até Évora-Monte já com o posto de alferes. Militou em Espanha no exercito de D. Carlos atingindo o posto de Coronel. Cruz de ouro de D. Fernando. Entregue ao governo português depois de ter sido preso por duas vezes, esteve para ser fuzilado.

Em proporções muito mais diminutas pertenceu em princípios do século XVII a João do Amaral Coelho, capitão-mor de Viseu após a Restauração, com cuja filha, D. Eugénia do Amaral, casou Duarte Pacheco de Albuquerque Cardoso de Vilhegas. Foi este e seu filho Francisco de Albuquerque do Amaral Cardoso de Vilhegas que por sucessivas aquisições de prédios vizinhos deram à Casa do Arco a sua actual feição.

Progressivamente engrandecida pelos dotes e legítimas das senhoras a que por casamento se ligaram os sucessivos Albuquerques da Casa do Arco esta família atinge no século XVIII, com António de Albuquerque do Amaral Cardoso e sua mulher D. Ana Teles da Silva Caminha e Meneses (Penalva) opulências principescas, ainda mais acrescentadas com o casamento do filho, também António de Albuquerque, com a filha dos Viscondes do Amparo, D. Emília Augusta Barba Alardo de Lencastre.

Com uma riqueza, computada há mais de cem anos, para cima de 2 500 contos só em propriedade rústica, deu então fama e lustre a Viseu onde foi, pelo sangue e opulência, prazo-dado da melhor nobreza do reino.

O vício do jogo em que se lançaram os últimos fidalgos do Arco reduziu-a a presa fácil de todos os prestamistas e dissipou-a em poucos anos...

Do que foi o prédio, transformado já interiormente, restam a fachada, a escadaria nobre da entrada, algumas salas e o antigo salão de baile por onde passou a melhor nobreza da região, e em cujo tecto ainda hoje campeiam, lembrando a grandeza de seus antigos senhores, os brasões dos Vilhegas, Cardosos, Amarais e Albuquerques, a cuja linhagem pertenciam.

Não alongamos este capítulo com mais dilatadas referências, aliás indispensáveis num estudo completo das casas antigas de Viseu. Não obstante diremos que a casa da Prebenda que foi dos Lemos e Nápoles, a de Santa Cristina que pertenceu aos Abreus Magalhães, a do Serrado dos Melos e Alvelos, a dos Condes de Santa Eulália ao Chão do Mestre, a de S. Miguel dos Cardosos de Meneses, a Casa do Cruzeiro dos Serpes Melos, a dos Mendes ao Rossio, outros mais ainda, todas afirmam o viver social do Viseu de eras passadas e são testemunho da sua antiga nobreza.

in, Viseu monumental e artístico (6/11) V - Casas Nobres e Antigas de Viseu, por Alexandre Lucena e Vale, 2ª edição, 1969. Junta Distrital de Viseu.

disponível, in, http://visoeu.blogspot.pt/2005/09/viseu-monumental-e-artstico-611.html

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António Albuquerque do Amaral Cardoso's Timeline

1814
April 3, 1814
Sé, Viseu, Viseu District, Portugal
April 3, 1814
Sé, Viseu, Viseu District, Portugal
1847
July 9, 1847
Viseu, Viseu District, Portugal
1848
April 14, 1848
Sé, Viseu, Viseu District, Portugal
1849
September 8, 1849
Sé, Viseu, Viseu District, Portugal
1850
September 24, 1850
Sé, Viseu, Viseu District, Portugal
1854
December 31, 1854
Sé, Viseu, Viseu District, Portugal
1859
March 7, 1859
Age 44