António José de Ávila, 1.º Duque de Ávila e Bolama

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António José de Ávila, 1.º Duque de Ávila e Bolama

Birthdate:
Birthplace: Horta, Faial, Azores, Portugal
Death: May 03, 1881 (74)
Immediate Family:

Son of Manuel José de Ávila and Prudência Joaquina Cândida da Costa
Husband of Emília Hegnauer
Father of José de Almeida D'Avila; Luis de Almeida d' Àvila; Leonor de Almeida de Avila and Antonio José de Almeida d' Avila
Brother of Manuel José de Ávila

Managed by: Eduardo Cardoso Mascarenhas de L...
Last Updated:

About António José de Ávila, 1.º Duque de Ávila e Bolama

António José de Ávila nasceu na então vila da Horta, na ilha do Faial, a 8 de março de 1807, e faleceu a 3 de maio de 1881.

Era filho de Manuel José de Ávila e de Prudência Joaquina Cândida da Costa.

Casou em 1850, com Emília Hegnauer, filha de Segismundo Hegnauer e de Cecília Hegnauer.

Frequentou a Universidade de Coimbra, obtendo o grau de bacharel em Filosofia em 1826.

Regressou posteriormente aos Açores, sendo nomeado professor substituto de Filosofia moral e racional, na Horta.

Em 1831 foi presidente da Câmara Municipal da Horta. Em 1832 foi nomeado provedor do Concelho da Horta e em 1833 subprefeito da ilha de São Miguel, onde, no entanto, não chegou a desembarcar.

Em 1834 foi eleito para as Cortes, pelo círculo dos Açores. Seguiu para o Porto, onde pugnou pela elevação da Horta a cidade, o que se verificou em 1833. 

Foi ainda deputado da Nação ao Parlamento em 1836 (Alentejo), 1838 (Évora), 1840 (Évora e Horta), 1841 (Évora, Beja, Horta e Feira), 1842 (Horta), 1847 (Estremadura), 1849 e 1851 (Beira Alta), 1853 (Beja e Chaves), 1856, 1857 e 1859 (Vila Real e Beja), 1860 (Oliveira de Azeméis).

Foi opositor do governo constituído na sequência da Revolução de setembro de 1836. Assim, com o advento do Cartismo e a subida ao poder, em 1841, de Joaquim António de Aguiar, foi por ele convidado para a pasta da Fazenda, que deteve de junho de 1841 a fevereiro de 1842.

Voltou a ocupá-la em junho de 1849, no gabinete do Conde de Tomar e no que se lhe seguiu, do Duque de Terceira.

Demitiu-se em maio de 1851, quando o marechal Saldanha foi encarregue de organizar o gabinete. Voltou a deter esta pasta em 1857, no governo do Duque de Loulé, bem como a da Justiça, esta última interinamente.

No gabinete do Duque de Loulé, formado em julho de 1860, deteve a pasta da Fazenda e dos Estrangeiros.

Foi nomeado par do reino em março de 1861.

No Gabinete presidido por Sá da Bandeira, formado em Abril de 1865, deteve a pasta da Fazenda e dos Estrangeiros.

Na sequência da Janeirinha, em 1868, foi encarregue de formar novo ministério onde, para além da presidência, deteve, interinamente, as pastas dos Estrangeiros e do Reino. No gabinete de Sá da Bandeira, constituído em agosto de 1870, deteve a pasta da Fazenda e, interinamente, a dos Estrangeiros e Justiça.

Em outubro desse ano foi encarregue de formar novo gabinete, acumulando, com a presidência, as pastas dos Estrangeiros, Obras Públicas e Reino.

Em 1872 foi nomeado presidente da Câmara dos Pares, na sequência da demissão do Duque de Loulé. Em Março de 1877 e até Janeiro de 1878, assumiu a presidência do Ministério, para além das pastas dos Estrangeiros e do Reino. 

Foi representante de Portugal no Congresso Estatístico de Bruxelas, em 1853, e no de Berlim, em 1863.

Desempenhou o cargo de Comissário régio junto à Exposição de Paris, em 1855. Em 1865 foi enviado extraordinário e ministro plenipotenciário em Madrid e em 1867 em Paris.

Deteve ainda os cargos de director da Companhia das Lezírias, presidente do Supremo Tribunal Administrativo, governador da Companhia do Crédito Predial Português e do Banco Hipotecário, vice-presidente honorário da Companhia do Canal de Suez e vice-presidente da Academia Real das Ciências. 

Em 1864 recebeu o título de 1.º conde de Ávila.

Em 1870 foi-lhe concedido o título de 1.º marquês de Ávila e Bolama, em reconhecimento pelos serviços prestados enquanto plenipotenciário para as negociações com a Grã-Bretanha, tendo como objectivo a resolução da contenda entre esse país e Portugal sobre a posse da ilha de Bolama.

As negociações decorreram em Lisboa e a questão acabou por ser decidida a favor de Portugal. Em 1878 foi-lhe conferido o título de duque.

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