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About Antônio Bernardino da Rocha Pita e Argolo, 1º barão, 1º visconde e 1º conde de Passé
Antônio Bernardino de Argolo da Rocha Pita,1.º barão, visconde com grandeza e conde do Passé, (Bahia, 1793 — Bahia, 8 de fevereiro de 1877) foi um nobre brasileiro, tendo prestado valiosos serviços na campanha da Independência do Brasil.
Biografia
O 1.º e único conde de Passé era filho de Francisco António de Argollo e Queiroz, fidalgo da Casa Real (12 de Junho de 1780), tenente-coronel do Regimento da Bahia, etc., e neto paterno de Paulo de Argollo e Gusmão, também fidalgo da Casa Real (24 de Março de 1711), vereador do Senado da Câmara da Bahia, alferes do Regimento da Baía, familiar do Santo Ofício (2 de Janeiro de 1771), etc., todos abastados proprietários da região, e descendente por varonia de Rodrigo de Argollo, o qual D. João III nomeou a 16 de Janeiro de 1549 1º provedor da fazenda real do Brasil, bem assim como 1º provedor (proprietário) da alfândega e defuntos da capitania da Bahia, para onde ele veio com sua mulher e filhos.
Antônio Bernardino de Argollo da Rocha Pitta casou a 2 de Fevereiro de 1831 com sua prima-direita D. Maria Luísa da Rocha Pitta Moniz Barreto, baptizada a 10 de Abril de 1810 e falecida a 26 de Fevereiro de 1838, antes das concessões dos títulos a seu marido, filha do brigadeiro Jerónimo Moniz Fiuza Barreto.
Deste casamento nasceram dois filhos:
- António da Rocha Pitta e Argollo, 2º barão (2 de Junho de 1862) e 2º visconde de Passé (17 de Maio de 1871), nascido a 12 de Dezembro de 1831 em Salvador da Bahia e falecido a 22 de Novembro de 1871 no seu engenho Cobé (Bahia), devido à explosão de uma caldeira, antes de seu pai, de quem tinha recebido os títulos, primeiro de barão e depois de visconde, após este passar a conde. Casou a 2 de Junho de 1866 com D. Maria José da Conceição Martins, falecida a 5 de Janeiro de 1893, filha dos viscondes de São Lourenço, sem geração.
- D. Antônia Tereza de Sá Pitta e Argollo, baronesa de Cotegipe, nascida a 16 de Janeiro de 1834 em Passé e falecida a 22 de Setembro de 1871. Casou com João Maurício Wanderley, barão de Cotejipe.
Foi comandante da Guarda Nacional e condecorado com a medalha da Restauração da Bahia, tendo prestado valiosos serviços na campanha da Independência e na revolta da Sabinada. Durante a campanha do Paraguai, organizou e manteve um batalhão de guardas nacionais para o policiamento da capital da província da Bahia. Foi senhor de dez engenhos de açúcar e de grandes fazendas de criação no interior da Bahia, sendo ainda abastado proprietário na cidade de Salvador e considerado ao seu tempo o homem mais rico do Recôncavo.
Títulos
Grande do Império e veador de Sua Majestade a imperatriz, comendador da Imperial Ordem de Cristo e dignitário da Imperial Ordem da Rosa. Feito barão aos 11 de setembro de 1843, visconde aos 21 de dezembro de 1854 e conde aos 14 de março de 1860.
Fonte: WP
" António Bernardino de Argollo da Rocha Pitta, 1º conde de Passé (14.3.1860), nascido em 1793 na Baía e falecido a 8.2.1877, ib. Agraciado sucessivamente com os títulos de barão (11.9.1843), visconde com as honras de grandeza (21.12.1854) e conde de Passé. Grande do Império e vedor de S.M. a imperatriz, foi comandante da Guarda Nacional e condecorado com a medalha da Restauração da Baía, tendo prestado valiosos serviços na campanha da Independência e na revolta da Sabinada.
Durante a campanha do Paraguai, organizou e manteve um batalhão de guardas nacionais para o policiamento da capital da província da Baía. Foi senhor de dez engenhos de açúcar (Pindobas, Cabaxi, Pinheiro, Sapucaia, Feliz União, Matoim, Novo Caboto ou Freguesia, etc.) e de grandes fazendas de criação no interior da Baía, sendo ainda abastado proprietário na cidade de Salvador e considerado ao seu tempo o homem mais rico do Recôncavo, onde tinha dez engenhos e vivia na cidade da Baía nas suas casas sobradas da praça das Portas de S. Bento. Prestou valiosos serviços à campanha da Independência, à revolta da Sabinada.
Era comendador da Imperial Ordem de Cristo e dignitário da Imperial Ordem da Rosa. Casou a 2.2.1831 com sua prima-direita D. Maria Luiza da Rocha Pitta Moniz Barreto, baptizada a 10.4.1810 e falecida a 26.2.1838, antes das concessões dos títulos a seu marido, filha do brigadeiro Jerónimo Moniz Fiuza Barreto (1761 - 1.11.1830), comissário-geral do Exército Pacificador na guerra de 1822-1823 - cargo que declinou por motivo de moléstia, e de sua mulher D. Catarina Josefa de Araújo Pita; neto paterno de João Lopes Fiuza Barreto, que faleceu a 20.3.1776 na vila de S. Francisco do Conde, sem testamento mas com inventário de menores de 19 de Abril desse ano, deixando aos filhos uma fortuna avaliada em 9.334.640 réis, e de sua mulher D. Luiza Tereza de Santana" (SOVERAL, [?]).
SOVERAL, M. A. DE. Argollo Uma família brasileira de 1500: subsídios para a sua genealogia, para a dos Lobo de Souza e para a dos Góis. Disponível em: < https://www.soveral.info/mas/Argollo.htm>. Acesso: 01 jun. 2020.
PINHO, W. O Conde de Passé adquire o Engenho Freguesia e o restaura. In:___. História de um engenho do recôncavo: Matoim, Novo Caboto, Freguesia: 1552-1944. 2. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1982. p. 187-200.
Antônio Bernardino da Rocha Pita e Argolo, 1º barão, 1º visconde e 1º conde de Passé's Timeline
1793 |
1793
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State of Bahia, Brazil
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1831 |
December 12, 1831
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São Sebastião do Passé, Bahia, Brazil
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1834 |
January 16, 1834
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1877 |
February 8, 1877
Age 84
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State of Bahia, Brazil
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