Bernardo José Maria de Silveira e Lorena, 48º Vice-Rei da India, 5º conde de Sarzedas

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Bernardo José Maria de Silveira e Lorena, 48º Vice-Rei da India, 5º conde de Sarzedas's Geni Profile

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Bernardo José Maria de Silveira e Lorena

Birthdate:
Birthplace: Campo Grande, Lisbon, Lisbon, Portugal
Death: 1818 (61-62)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Immediate Family:

Son of Nuno Gaspar de Távora and Maria Inácia da Silveira
Husband of Ana de Toledo Ribas
Partner of Mariana Angélica Fortes de Bustamante Sá Leme
Father of Maria Inácia da Silveira e Lorena; Francisca de Paula Cândida Felicidade de Lorena and Francisco de Assis de Lorena e Silveira
Brother of D. Francisca de Paula do Pópulo Lorena e Albuquerque
Half brother of D. Brás Baltazar da Piedade da Silveira e Lorena and Joanna de Tavora

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About Bernardo José Maria de Silveira e Lorena, 48º Vice-Rei da India, 5º conde de Sarzedas

D. Bernardo José de Lorena 5.º Conde de Sarzedas e Vice-Rei da India. Em 1798 era Governador e Capitão General de S. Paulo e Minas, como consta do Almanack do dito anno impresso na typographia da Academia Real das Sciencias e a esse tempo ainda não era Conde de Sarzedas. D. Bernardo José de Lorena teve em S. Paulo um filho natural chamado: Francisco de Assil Lorena... Apontamentos Genealogicos sobre á Familia Portugal da Silveira Antonio de Portugal de Faria, 1895 Portugal da Silveira. Pag. 13

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Bernardo José Maria de Lorena e Silveira, quinto conde de Sarzedas, (Campo Grande, 20 de abril de 1756 — Rio de Janeiro, 1818) foi um fidalgo e administrador colonial português.

Origem:

Há duas versões sobre a origem de Bernardo de Lorena:

A primeira versão é que seria filho de Nuno Gaspar de Lorena, nascido em 1704, moço fidalgo, era veador da rainha D. Maria I, tenente-general, governador das armas do Alentejo e de D. Maria Inácia da Silveira (nascida em 1723), era ao mesmo tempo sua cunhada, pois no primeiro casamento de D. Nuno Gaspar casara com sua irmã mais velha, segundo informa «Nobreza de Portugal», tomo III, página 363. Dona Maria Inácia era por sua vez riquíssima, filha do segundo casamento do antigo governador de Minas Gerais, Dom Brás Baltazar da Silveira (conforme se lê nas páginas de Genea Portugal na internet).

A segunda versão, feita por pesquisadores do Caso Távora, é que ele era apenas filho de criação de Nuno Gaspar de Lorena, mas de fato filho bastardo do rei D. José I com a "Marquesa Nova" (Tereza de Távora), esposa de D. Luís Bernardo de Lorena e Távora, 4.º Marquês de Távora, executado junto com os demais Távoras em 1759. Sendo assim, Bernardo de Lorena era meio irmão de D. Maria I, a qual sucedeu no trono a seu pai D. José I, e que lhe concedeu cargos e honrarias, e seu nascimento, em 1758, provocou a Conspiração dos Távoras, o Caso Távora. Nuno Gaspar teria sido pai de criação por ter sido o 4º Marquês de Távora executado e Tereza de Távora presa em convento, onde ficou até falecer.

Essa afirmação teve origem em Saint-Hilaire, que o conheceu no Brasil, e escreveu sobre Bernardo de Lorena e Frei Lourenço do Caraça em seu livro "Viagem pelas capitanias de Rio de Janeiro e de Minas Gerais". A amizade de Frei Lourenço do Caraça com Bernardo de Lorena despertou as suspeitas de Saint-Hilaire, pois o misterioso frei é visto, até hoje, como um dos muitos fugitivos do Caso Távora e era de São João da Pesqueira, lugar de senhorio dos Távoras, e era da família Figueiredo, ligada aos Távoras.

Moço fidalgo com exercício nomeado em 3 de fevereiro de 1766; capitão de cavalaria agregado à 1ª Corte. Grã-cruz da Ordem de São Tiago e comendador da Ordem de Cristo; capitão-general de Minas Gerais e Vice-rei da Índia. Em 1786 recebeu a carta de conselheiro. A 19 de agosto de 1786 nomeado, por Dona Maria I, capitão-general governador da capitania de São Paulo, no Brasil, cargo de que só tomou posse a 5 de junho de 1788 (mas Nobreza de Portugal cita outra data: 25 de julho).

Duas datas diferentes também são dadas para seu nascimento e sua morte: Alguns afirmam que ele nasceu em Lisboa, no dia 20 de abril de 1758. O nascimento de Bernardo, filho bastardo, teria então causado a Conspiração dos Távora contra o rei.

Outros dizem ter ele nascido em 20 de abril de 1756, em Campo Grande, em Portugal, falecendo em Lisboa em 1818, ou no Rio de Janeiro em 1819.

No Brasil:

Seu governo em São Paulo durou nove anos, terminando em 28 de junho de 1797. Entre suas obras mais importantes, a Calçada do Lorena, o primeiro caminho calçado com pedras na Serra do Mar que ligou o litoral ao planalto e à cidade de São Paulo. Terminado este seu gpverno, que durou até 28 de junho de 1797, quando entregou o mando a António Manuel de Melo Castro e Mendonça, foi render o Visconde de Barbacena no governo da província de Minas Gerais. Ali fundou a cidade de Campanha.

Concluída em 1805 a comissão, foi agraciado com o título de 5º Conde de Sarzedas, como descendente de um irmão do 1º conde de Sarzedas.

No Reino:

Nomeado conselheiro de capa e espada do Conselho Ultramarino, deputado da Junta de administração do Tabaco, e finalmente a 17 de setembro de 1806 vice-rei da Índia.

Na Índia:

Em 1806 foi nomeado vice-rei da Índia, que governou por também nove anos até 29 de novembro de 1816. Tal título havia sido extinto em 1774.

Entrou a barra de Goa a 27 de maio de 1807, sendo recebido com entusiasmo por vir investido na dignidade de vice-rei, que em 1774 fora suprimida pelo marquês de Pombal. Achavam-se ainda em Goa uns 30 mil e tantos soldados ingleses que ocupavam a cidade sob pretexto de a proteger contra empresas dos franceses. No governo de Veiga Cabral, seu antecessor, «homewm inábil e de curtas vistas», os ingleses governavam a pretexto de defender Goa das tropas m«napoleônicas. As tropas lhe haviam sido impostas pelo Marquês de Wellesley, irmão do duque de Wellington. Não sucedeu, porém, assim com o Conde: Sarzedas mostrou dignidade e força de caráter.

Só a 1 de novembro de 1810 começaram os ingleses a retirar-se. A 2 de abril de 1813 saiu de Goa o último regimento.

Sarzedas governou a Índia durante nove anos. Conseguiu a extinção completa da Inquisição de Goa, restabelecida em 1779, na reação contra a política pombalina, e conseguiu revigorar a autoridade portuguesa com tato e firmeza.

Entregando o governo ao seu sucessor, o 1º conde de Rio Pardo, a 29 de novembro de 1816, retirou-se para Lisboa, onde veio a falecer três anos depois.

Descendência:

Deixou filhos legitimados por despacho do Desembargo do Paço em 4 de abril de 1818. Entre eles,

D. Francisco de Assis de Lorena e Silveira (nascido em 1780) que casou com Maria Rita de Almeida de Sousa e Faro, sendo pais de D. Bernardo Heitor da Silveira e Lorena (7 de abril de 1810-12 de dezembro de 1871), feito 6º conde de Sarzedas, que casou com Luísa Pereira Garcez Palha e foram pais de D. Francisco de Assis da Silveira e Lorena, 7º conde de Sarzedas.

D. Maria Ignácia da Silveira e Lorena

D. Francisca de Paula Cândida Felicidade de Lorena

in, https://www.wikiwand.com/pt/Bernardo_Jos%C3%A9_Maria_Lorena_e_Silveira

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Parte do testamento

Nesse testamento está registado o seguinte: "Declaro que me conservo no Estado de solteiro e que tenho três filhos naturais chamados Francisco de Assis de Lorena que se acha legitimado, Dona Maria Inácia de Lorena e Dona Francisca de Paula Cândida Felicidade de Lorena que se não acham ainda legitimadas e por isso aquele como este já confirmado por Carta Régia fica sendo meu herdeiro nas duas partes de meus bens e Acções; e como tal assim o justifico e da terça que me é livre dispor a deixo às ditas minhas filhas........

A filha Maria Inácia da Silveira depois da morte do Pai iniciou um processo de legitimação que se encontra apenso ao testamento e num desses documentos diz-se que era filha de Ana de Toledo Ribas e de tenra idade quando o Pai estava em Minas Gerais o que aconteceu depois do Pai ser Governador de S. Paulo. E se fossem gémeas e filhas da mesma mãe seria natural que o Pai referisse esse facto no testamento e o pedido de legitimação tivesse sido feito em conjunto. O filho já não era de tenra idade quando o Pai foi para Minas, portanto parece que as filhas não vieram com o Pai para o Brasil. Gostaria de saber qual a fonte de quem afirma isso. Parece-me também que há alguma confusão quando se fala das filhas e da sua descendencia.

Confundem-se filhas e netas do Conde de Sarzedas:

As filhas já aqui foram referidas e aí não parece haver dúvidas pois são referidas pelo Pai no testamento.

O filho Francisco de Assis da Silveira e Lorena casou em Goa com Maria Rita de Almeida Carneiro de Sousa e Faro e também teve 3 filhos todos nascidos na Índia.

1 Bernardo Heitor da Silveira e Lorena nasceu em 1810 2 Leonor nasceu em 1813 3 Ana nasceu em 1815

Os apelido “Almeida Lorena Machado” “Lorena Rodrigues Ferreira" provem dos casamentos das netas e não das filhas do Conde de Sarzedas.

https://geneall.net/pt/forum/56966/familia-de-d-bernardo-jose-da-si...

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