Constantino de Bragança, 7º vice-rei da Índia

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About Constantino de Bragança, 7º vice-rei da Índia

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Constantino de Bragança (1528 — 14 de Julho de 1575) foi 20º governador da Índia (o 7º com o título de vice-rei), filho do duque de Bragança, Jaime, chefiou em 1548 uma grande embaixada ao rei de França.

O triénio que passou em Goa foi um governo prodigioso. Conquistou Damão ao rei de Cambaia, que fugiu da cidade, e tomou também a fortaleza vizinha de Balsar. Tendo levado para Goa o «dente de Buda», adorado pelos orientais, recusou o resgate que os crentes lhe ofereciam e reduziu o dente a pó. Em 1561 D. Constantino regressou ao reino.

É considerado pelo grande historiador C. R. Boxer como um dos mais fanáticos governadores portugueses na Índia, como Francisco Barreto (1555-1558).

Diz Boxer em «O Império colonial português (1415-1825)», 2ª edição, página 89, que a «posição da Igreja católica romana em Portugal e no seu império ultramarino era já poderosa em 1550 e foi ainda mais reforçada pela Contra-Reforma, a que Portugal aderiu imediata e incondicionalmente.» Continua ele: Os padres tinham geralmente imunidade; as Ordens religiosas e a Igreja possuíam cerca de 1/3 da terra disponível em Portugal e muitas das melhores terras da Índia portuguesa. Os «padres e os prelados passavam muitas vezes a vida inteira na Ásia, tendo assim uma influência contínua que contrastava com os períodos trienais de permanência dos vice-reis e governadores (…).» «(…) numa época profundamente religiosa, o império marítimo português na Ásia pode ser descrito como uma empresa militar e marítima moldada numa forma eclesiástica.» «Quando alguns oficiais da Coroa protestaram junto do vice-rei, D. Constantino de Bragança, contra seus esforços para converter, de uma maneira ou de outra, os banianos locais, salientando que desse modo a colecta dos impostos da Coroa seria dificultada, ´ele replicou, como príncipe muito cristão, que preferia, para honra da Fazenda Real e glória de Sua Alteza, a conversão do canarim mais pobre daquela ilha a todos os lucros obtidos sobre aquelas terras e das carracas carregadas com pimenta, e que arriscaria tudo para a salvação duma só alma.´ E não eram palavras sem fundamento», continua Boxer: «porque foi o mesmo vice-rei que rejeitou a oferta do rei de Pegu para pagar um resgate real pela relíquia sagrada do dente de Buda, de que ele se tinha apoderado em Jafanapatão, e que foi publicamente reduzida a pó, com o auxílio de um almofariz e de um pilão, pelo arcebispo de Goa.»

Casou com D. Maria de Melo, filha de D. Rodrigo de Melo, 1º conde de Tentúgal, 1º marquês de Ferreira e de D. Brites de Menezes (que era filha de D. Antão de Almada, 3.º conde de Avranches). Sem geração.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Constantino_de_Bragan%C3%A7a)

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