D. Aires José Maria de Saldanha de Albuquerque Coutinho Matos e Noronha, 2º conde de Ega

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D. Aires José Maria de Saldanha de Albuquerque Coutinho Matos e Noronha, 2º conde de Ega

Birthdate:
Birthplace: Funchal, Madeira, Madeira, Portugal
Death: January 12, 1827 (71)
Lisbon, Lisboa, Portugal
Immediate Family:

Son of Manuel de Saldanha de Albuquerque e Castro, vice-rei da Índia and Ana Ludovina de Almada Portugal
Husband of Maria do Carmo Xavier de Almada and Juliana Luisa Maria de Almeida e Oyenhausen, condessa de Oyenhausen-Gravenburg
Father of Violante Maria Saldanha de Albuquerque Coutinho de Matos Noronha and Antão José Joaquim de Saldanha e Albuquerque, conde da Ega
Brother of Joaquim Martinho de Saldanha e Albuquerque

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Last Updated:

About D. Aires José Maria de Saldanha de Albuquerque Coutinho Matos e Noronha, 2º conde de Ega

Ega (Aires José Maria de Saldanha Albuquerque Coutinho Matos e Noronha, 2.º conde da).

n. 29 de março de 1755. f. 12 de janeiro de 1827.

Gentil-homem da câmara da rainha D. Maria I e do rei D. João VI, alcaide-mor de Guimarães e de Soure, moço fidalgo com exercício na Casa Real, por alvará de 2 de maio de 1770; comendador de S. Salvador de Elvas, e das outras referidas comendas (V. o artigo anterior), sucessor nos bens da capela da Coroa, sita em Valada, e instituída por D. Isabel Lobata, no convento de S. Francisco, de Santarém, deputado da Junta dos Três Estados, inspector geral dos provimentos do exército, embaixador de Portugal junto à corte de Madrid em 1806, etc.

Nasceu no Funchal a 29 de março de 1755, faleceu em Lisboa a 12 de janeiro de 1827. Era filho do 1.º conde da Ega, Manuel de Saldanha de Albuquerque, e da condessa, D. Ana Ludovina de Almada.

Sucedeu na casa a seu pai em 6 de abril de 1771. Casou em 5 de março de 1786 com D. Maria José do Carmo Xavier de Almada, filha de D. Antão de Almada, mestre-sala de el-rei D. José e da rainha D. Maria I, ofício em que sucedera pelo seu casamento; senhor dos Lagares de El-Rei, deputado da Junta dos Três Estados, governador e capitão general das ilhas dos Açores, e de sua mulher e sobrinha, D. Violante Josefa Henriques de Almada, herdeira da casa de seu pai, e do ofício de mestre-sala da Casa Real pertencente a seu pai, D. Lourenço de Almada, senhor de Pombalinho.

Enviuvando em Novembro de 1795, passou a segundas núpcias em 9 do Fevereiro com D. Juliana Maria Luísa Carolina Sofia de Oyenhausen e Almeida, condessa de Oyenhausen Gravemburgo, na Áustria, 3.ª filha do conde do mesmo título, Carlos Augusto, e de sua mulher, D. Leonor de Almeida Portugal, marquesa de Alorna (V. este titulo).

A formosura da condessa da Ega cativou o general Junot, que em 1808 invadiu o nosso país, e os seus amores tornaram-se tão públicos que ficou sendo conhecida como amante do primeiro ajudante de Napoleão. Quando os franceses saíram de Portugal em 1808, toda a família do conde da Ega foi para França, onde o conde recebeu do imperador urna pensão de 60.000 francos anuais, a qual gozou até à queda de Napoleão. Procedendo-se em 1811 contra os portugueses que estavam em França, o conde da Ega foi condenado à morte de barrote, mas esta sentença nunca se executou, e por uma outra de 18 de Janeiro de 1823 ficou absolvido. Voltando à pátria conservou-se afastado da politica. A condessa D. Juliana, ficando viúva em 1827, passou a segundas núpcias com o conde de Strognoff, da Rússia, Gregório Alexandre Ironwisch, e fal. em S. Petersburgo em 14 de Novembro de 1864. O título de conde da Ega fora renovado por D. Maria I em 8 de Janeiro de 1786.

in, http://www.arqnet.pt/dicionario/ega2c.html

1779 – o filho do 1º conde, Aires José Maria de Saldanha e Albuquerque Coutinho Matos e Noronha, recebeu de D. Maria I o título que fora de seu pai, com direito a auferir de rendas e mercês por serviços prestados pelos seus antepassados, recuperando comendas, alcaidarias-mores, capelas e tenças, o que lhe permitiu proceder à recuperação do seu palácio que estava em estado de ruína, Palácio da Ega.

1808 – acusado de colaborar com os franceses, o conde da Ega foi obrigado a abandonar o país, partindo com a família para o exílio. O palácio foi então sequestrado pelo Juízo da Inconfidência e utilizado como Hospital Militar.

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