D.Alberto Allen Álvares Pereira de Sequeira Bramão

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D.Alberto Allen Álvares Pereira de Sequeira Bramão

Birthdate:
Death: 1944 (78-79)
Immediate Family:

Son of D.Jayme Henrique Álvares Pereira de Sequeira Bramão and D. Delfina Emília Pessoa Allen
Husband of Adelaide Bramão
Brother of Elisa Henriqueta Pereira de Sequeira Bramão; D.Edmundo Adriano Álvares Pereira de Sequeira Bramão; Dom Vasco Allen Álvares Pereira de Sequeira Bramão and Ester Pereira Bramão

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About D.Alberto Allen Álvares Pereira de Sequeira Bramão

Nasceu em 7 de Novembro de 1865, com o nome completo de Alberto Allen Pereira de Sequeira Bramão. Seus pais foram Jaime Henriques Álvares Pereira de Sequeira Bramão e Delfina Emília Allen.

Começou a colaborar na imprensa nas páginas do Monitor, jornal que sucedeu ao Monitor de Bouças, onde publicava também o seu particular amigo Raul Brandão. Esta situação pode ser observada “no prefácio-carta a Alberto Bramão, Raul Brandão evoca a Foz do Douro da sua infância e da sua adolescência e comenta: «Foi das nossas discussões sobre Arte que estes contos nasceram...». [%C3%81lvaro Manuel Machado, Raul Brandão entre o romantismo e o modernismo, Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, Ministério da Educação, Lisboa, 1984, p. 53]

A sua ligação ao jornalismo é muito estreita e extensa, conforme veremos na listagem dos jornais e revistas onde colaborou, a consultar na parte final desta nota biográfica.

Entra na política pela aproximação que fez a Marçal Pacheco, deputado e mais tarde par do reino, que foi co-proprietário do jornal O Repórter. Por essa via estabeleceu relações de amizade com algumas personalidades políticas de relevo no Partido Regenerador, tornando-se depois secretário particular de Hintze Ribeiro.

Foi eleito deputado em 1901 pelo círculo eleitoral nº123, de Ponta do Sol; em 1902-1904, pelo círculo eleitoral nº1, de Viana de Castelo, voltando a ser eleito pelo mesmo círculo em 1904. Integrou diversas comissões de Redacção no Parlamento. Com Carlos Malheiro Dias e José Maria de Oliveira Simões apresentou uma proposta de defesa dos interesses do concelho de Monção. [cf. Luís Bigotte Chorão, Dicionário Biográfico Parlamentar 1834-1910, vol. 1 (A-C), coord. Maria Filomena Mónica, col. Parlamento, Imprensa de Ciências Sociais/Assembleia da República, Lisboa, 2004, p. 437-438]

Homem de ideias e ideais.

Com efeito enquanto desempenhava importante papel como Deputado Regenerador ou secretário de Hintze Ribeiro na presidência de ministérios (foi o primeiro a sugerir e levar perante a Assembleia uma proposta de Lei defendendo a possibilidade do divórcio), D. Alberto Bramão escreveu várias e muito interessantes obras memorialistas, livros de impressões e recolhas de crónicas onde revela um espírito notável e uma presença crítica surpreendente para um poeta algo idealista.

De extrema importância para a biografia de algumas das maiores figuras da nossa literatura, jornalismo e política são as crónicas e escritos memorialistas do autor que traçam um quadro notável de uma das épocas mais conturbadas da nossa história no que a essas três vertentes concerne e que demonstram a própria importância do autor na sua época e a relevância do seu papel.

Dedicou-se também à poesia tendo publicado inúmeros poemas por diversas publicações. No final da década de 80 do século XIX, a sua poesia aproximou-se da corrente decadentista, conforme se pode constatar no soneto “Delírio” (1886), onde revela um sadismo vampírico. Mas, a sua matriz literária aproxima-o, em termos literários, do neo-romantismo, sendo mesmo considerado “um dos poetas que melhor ilustram a continuidade de linhas temáticas e estilísticas do romantismo epigonal português” [Dicion%C3%A1rio Cronológico de Autores Portugueses, vol. II, Coord. Eugénio Lisboa, Publicações Europa-América, Mem Martins, 1990, p. 490].

Em 1895, Alberto Bramão publica uma colectânea de poemas intitulada Fantasias, onde essas influências neo-românticas são claras. Exalta a mulher, na sua beleza perfeita, pura e quase divina, não apenas o amor por consumar.

Em 1906 foi um dos fundadores da Sociedade de Propaganda de Portugal, organização a que viria a presidir anos mais tarde. Foi também esta instituição que organizou em Lisboa, em 1911, o I Congresso Internacional de Turismo.

Foi também membro da Associação de Jornalistas de Lisboa.

Foi casado com a escritora D.Adelaide Bramão , que também assinava Baronesa X.

Fotografia da colecção particular de Ana I. de Sacadura Botte Lobato de Mello Bramão Ramos e filhos.

Bibliografia

1886

Um beijo: Poemeto - Porto: Casa Editora - A. Reis, 1886

1896

A rir e a sério: o cantagallo (historia veridica de seus feitos): theatros e touros: verdades e paradoxos - Lisboa: Liv. António Maria Pereira, 1896

1898

Illusöes perdidas - Lisboa: Livraria de António Maria Pereira, 1898 Nota: segundo a lista de obras do autor patente no volume Faúlhas dum Lume Vivo, esta livro térá sido traduzido em francês e italiano.

1899

O jornalismo - Lisboa: [s.n.], 1899

1901

A Nossa Alliança: conferencia realisada na sede da Associação dos Jornalistas de Lisboa - Lisboa: [s.n.], 1901

1908

Casamento e divórcio - Lisboa: Liv. Central de Gomes de Carvalho, 1908

191? [nota - esta data, para este livro é um dado da BN, investigadores afirmam que a primeira edição desta obra é, de facto a de 1924]

Sentenças máximas e reflexões / D. Alberto Bramão .- [S.l.]: [191-] (Lisboa : : A Americana)

1922

O meu breviario - [S.l.: s.n.], 1922

1924

Sentenças, maximas e reflexöes - Lisboa: A Americana, 1924

1928

Crepusculos.- Lisboa: [s.n.], 1928 (Lisboa : O Sport )

1935

O julgamento do amor: auto em verso - Lisboa: Liv. Central, 1935

1936

Recordaçöes do jornalismo, da política, da literatura e do mundanismo - [S.l.: s.n.], 1936 (Porto : : Imprensa Portuguesa)

1936

Hotéis e água: I congressso nacional de turismo: IV secção - [S.l.: s.n.], 1936 (Lisboa : : Soc. Nac. de Tipografia)

1945

Últimas recordações, Livro póstumo - [S.l.: s.n.], 1945 (Lisboa : : Emp. Nac. de Publicidade) Nota este livro terá sido organizado pela viúva do autor D. Adelaide Bramão)

1945

Faulhas dum lume vivo: livro póstumo - Lisboa: [s.n.], 1945 (volume organizado pela viúva do autor, D. Adelaide Bramão)

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D.Alberto Allen Álvares Pereira de Sequeira Bramão's Timeline