Darci de Lima Sarmanho

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Darci de Lima Sarmanho

Birthdate:
Birthplace: São Borja, São Borja, Rio Grande do Sul, Brazil
Death: June 25, 1968 (72)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
Place of Burial: Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
Immediate Family:

Daughter of Antonio Ferreira Sarmanho and Alzira de Castilho Lima
Wife of Getúlio Vargas, 14º e 17º Presidente do Brasil
Mother of Lutero Vargas; Manoel Luthero Sarmanho Vargas; Jandira Vargas da Costa Gama; Alzira Vargas do Amaral Peixoto; Manuel Antonio Sarmanho Vargas and 1 other
Sister of Cleber Sarmanho; Válder de Lima Sarmanho; Wanda Sarmanho and Alda de Lima Sarmanho

Managed by: Private User
Last Updated:

About Darci de Lima Sarmanho

Darcy Sarmanho Vargas (São Borja, 12 de dezembro de 1895 — Rio de Janeiro, 25 de junho de 1968) foi a esposa de Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil, e a primeira-dama do país por dois períodos.

Na condição de primeira-dama, Darcy Vargas tornou-se um exemplo e uma referência para suas contemporâneas, devido à sua preocupação com as questões sociais e assistenciais. A fundação de diversas instituições criadas em sua honra e por ela mesma formam seu maior legado.

Darcy Sarmanho nasceu em uma família gaúcha de elite. Era a filha mais moça de Antônio Sarmanho, estancieiro e comerciante, e de Alzira Lima Sarmanho. Entre seus irmãos estava Válder de Lima Sarmanho.

Em 1911, aos quinze anos de idade, Darcy casou-se com o então advogado Getúlio Dornelles Vargas, natural da mesma cidade. As meninas, à época, eram criadas desde cedo para o casamento, às vezes interrompendo a vida escolar, o que aconteceu à Darcy. O casal Vargas, em seis anos de casamento, teve cinco filhos: Lutero (1912), Jandira (1913), Alzira (1914), Manuel Antônio (1916) e Getúlio Filho (1917). Sua filha Alzira casou-se com Ernani do Amaral Peixoto.

Darcy, como esposa, sempre esteve ao lado de Getúlio nas cenas políticas. Antes da Revolução de 30, já havia demonstrado seu compromisso com o Brasil, através de obras sociais. Criou em Porto Alegre a chamada "Legião da Caridade", formada por mulheres da elite gaúcha que ajudavam a produzir roupas e angariar e distribuir alimentos para famílias cujos homens participavam, ao lado de Getúlio, da Revolução.

Nas décadas de 1930 e 1940, a primeira-dama trabalhou no Abrigo Cristo Redentor e criou a Fundação Darcy Vargas em 1938, cujo principal projeto foi a Casa do Pequeno Jornaleiro, a qual atua até hoje no bairro da Saúde educando 300 jovens pobres e cuidando deles.

Após a declaração do ingresso do Brasil na Segunda Guerra Mundial em 1942, a primeira-dama criou a Legião Brasileira de Assistência (LBA), da qual se tornou a primeira presidente. A LBA tinha como função ajudar familiares de soldados brasileiros enviados à Segunda Guerra Mundial.

Em fevereiro de 1943, Dona Darcy sofreu a perda de seu filho mais jovem, Getúlio Filho, que morreu de pólio aos vinte e três anos. De luto, afastou-se da presidência da Legião Brasileira de Assistência até outubro daquele ano. Passou a compor álbuns e a coletar recortes de jornais, em memória do filho falecido.

Darcy e outras mulheres, através de campanhas na imprensa, conseguiram popularizar a Legião Brasileira de Assistência, e milhares de mulheres voluntárias inscreveram-se nos cursos do órgão. Algumas foram preparadas para atuar na proteção da população caso houvesse bombardeio; outras foram encarregas de ensinar a donas-de-casa a praticar a economia de alimentos; as socorristas samaritanas responsabilizavam-se pelo o atendimento de enfermagem; e legionárias da costura produziam materiais médico-hospitalares e roupas para os soldados. Havia também outros tipos de serviços, como a organização da biblioteca do combatente (pelas madrinhas).

Durante a grande seca no início da década de 1950, Dona Darcy visitou e ajudou os flagelados nos Estados atingidos.

A primeira-dama promoveu a aquisição de toneladas de leite em pó da Holanda para a população infantil e, graças à ajuda de empresas privadas, obteve o meio de transporte gratuitamente.

Além disso, Darcy Vargas adquiriu, por doações, na Alemanha, o primeiro hospital volante. Promoveu a assistência a vítimas das enchentes do rio Amazonas. Mesmo após o suicídio de Vargas, ela continuou trabalhando na Fundação.

Dona Darcy Vargas faleceu às 4 horas do dia 25 de junho de 1968, aos setenta e dois anos de idade (mesma idade em que Getúlio Vargas suicidou-se). Seu corpo, após o velório na capela da Casa do Pequeno Jornaleiro, foi enterrado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, próximo à lápide de Getúlio Vargas Filho, conforme seu desejo.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Darci_Vargas)

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Darci de Lima Sarmanho's Timeline

1895
December 12, 1895
São Borja, São Borja, Rio Grande do Sul, Brazil
1896
June 29, 1896
São Borja, São Borja, Rio Grande do Sul, Brazil
1912
February 24, 1912
São Borja, Rio Grande do Sul, Brasil
February 24, 1912
São Borja, Rio Grande do Sul, Brazil
1913
April 23, 1913
São Borja, Rio Grande do Sul, Brazil
1914
November 22, 1914
São Borja, Rio Grande do Sul, Brazil
1916
February 17, 1916
São Borja, Rio Grande do Sul, Brazil
1920
August 24, 1920
São Borja, São Borja, Rio Grande do Sul, Brazil
1968
June 25, 1968
Age 72
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil