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About Duarte de Meneses, Comendador de Sesimbra
A passagem dos visitadores pela paroquial ocorre a 12 de Setembro de 1511.
Apesar da Regra de 1509, no prosseguimento regimental que vinha desde os primórdios, isto é, da bula fundacional, exigir que o comendador resida no respectivo território que lhe foi confiado1, D. Duarte de Meneses, que desempenhava funções militares na cidade de Tânger, como capitão, não estava presente, o que aliás acontecia com tantos outros comendadores que acumulavam cargos na corte ou em outros lugares, colocando a comenda à mercê todo o tipo de extorsões, abertamente denunciadas.
O comendador é o representante do Mestre da Ordem num determinado território. Compete-lhe, assim, pela natureza e imposição do cargo, zelar em todos os aspectos que digam respeito à comenda. Ora estando ausente, como podia D. Duarte de Meneses cuidar de Sesimbra ou saber o que aí acontecia? A visitação procurava desde logo saber se o comendador actuava de acordo com a Regra, o que não pôde ser confirmado, dado o absentismo do mesmo.
Em seguida, os visitadores procuram, aquele que, no perímetro comendatário, tem a responsabilidade espiritual dos fregueses – o prior da igreja paroquial, sendo-lhe feito o interrogatório processual, uma vez que tudo o que é perguntado está na Regra o que permite a um saber o que perguntar e ao outro o que responder. As perguntas feitas ao prior limitaram-se aos seguintes aspectos: - Se possuía título do respectivo hábito e profissão; - Se tinha o título do seu benefício; - Quais eram as suas obrigações no tocante às missas que este devia dizer. 376 Joel Silva Ferreira Mata 1 Nas visitações realizadas aos territórios senhoriais do Mosteiro de Santos, os inquiridores queixavam-se de que a comendadeira estava sempre ausente- IAN/TT, Ordem de Santiago, B-50-195, fl.152
Duarte de Meneses, Comendador de Sesimbra's Timeline
1522 |
July 12, 1522
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