Francisco Leopoldo e Silva

Francisco Leopoldo e Silva (Taubaté, 1879 - São Paulo, 1948) foi um conceituado escultor brasileiro.

Filho do português Bernardo Leopoldo e Silva e de Ana Rosa Marcondes Leopoldo, de antiga família do Vale do Paraíba, os Marcondes de Taubaté e cidades vizinhas. Foi seu irmão Dom Duarte Leopoldo e Silva, primeiro arcebispo de São Paulo.

Iniciou seus estudos de escultura em São Paulo com Amedeo Zani. Posteriormente, pensionado pelo governo paulista, viajou para a Itália, onde, em Roma, teve como mestre Arturo Dazzi.

Suas obras mais conhecidas se encontram no acervo da Pinacoteca do Estado (tombos 152 e 153).

Sofreu influência de Rodin. Teve estúdio no Palácio Episcopal, no início dos anos vinte, quando era arcebispo seu irmão, na rua São Luís, onde é hoje a Biblioteca Municipal Mário de Andrade.

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SILVA, Francisco Leopoldo e Escultor.
Francisco Leopoldo e Silva (1879: Taubaté, SP – 1948: São Paulo, SP).

Iniciou sua formação artística no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, onde estudou escultura com Amadeu Zani. Em seguida, estudou na Academia de França, em Paris, junto com Vitor Brecheret. 1911 – Beneficiado por uma bolsa de estudo concedida pelo governo paulista, transferiu-se para Roma, na Itália, onde residiu por muitos anos, tendo sido aluno do grande escultor Arturo Dazzi, no Instituto de Belas Artes. Os estudos realizados na Europa proporcionaram-lhe sólido domínio das técnicas escultóricas, evidenciado na volumetria e na proporção com que representava a figura humana, principalmente o nu feminino, tema recorrente em sua obra. É de se notar, porém, que o ambiente francamente favorável às inovações estéticas modernistas, então vigente nos grandes centros europeus, não produziu impacto significativo em sua obra, que permaneceu essencialmente vinculada aos ideais clássicos; ainda que o artista não rejeitasse a expressão lírica. 1915 – Participou de uma mostra coletiva em Roma. 1919 – Realizou mostra com Vitor Brecheret na Casina del Pincio, em Roma. 1922 – Obteve a pequena medalha de ouro na 29ª Exposição Geral de Belas Artes, realizada no Rio de Janeiro, voltando a participar da Exposição no ano seguinte, quando de sua 30ª edição. 1995 – Realizou-se a mostra coletiva Expressões do corpo na escultura de Rodin, Leopoldo e Silva, De Fiori, Brecheret e Bruno Giorgi, no Espaço Cultural do Banco Safra, em São Paulo; exposição que voltaria a ser montada no Sesc de Santos (SP), em 1998. Ao longo de sua trajetória, produziu esculturas voltadas para espaços abertos, como as que encontramos em diversos pontos da cidade de São Paulo: Índio Pescador (bronze), na praça Oswaldo Cruz; Aretuza (mármore), no parque Tenente Siqueira Campos; Nostalgia (mármore), na praça Professor Cardim; e Ubirajara, no largo Ubirajara, na Mooca. Realizou também peças tumulares de grande expressividade, como Interrogação, para o jazigo de Moacyr de Toledo Piza), Nu e Solitudo, todas elas instaladas no Cemitério da Consolação, na capital paulista. Suas obras integram os acervos da Pinacoteca do Estado de São Paulo (mármores Menina e Moça e Sapho) e do Instituto Itaú Cultural, também de São Paulo.

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FRANCISCO LEOPOLDO E SILVA (o escultor) - Tumulo no cemitério da Consolação: Rua 23-LD (Lado Direito) – Terreno 28 (para quem entra pela Av. Consolação, pegar a rua da capela à esquerda. É quase no fim da rua)

Túmulo de mármore rosa, pertencente à família Luiz A. Varella. Francisco está enterrado do lado direito, junto com Assis Moura.

Morreu aos 68 anos, em 08/08/1948. Era casado, natural de Taubaté, escultor. Morreu às 13h no prédio de nº 475 da Rua Rodrigo Cláudio, vítima de arteriosclerose, bronquite crônica, enfisema pulmonar e insuficiência cardíaca, conforme atestado do dr. Edvaldo Rebouças de Carvalho e certificado de oficial do Registro Civil do 38º Subsdistrito, da Aclimação. Informado por Jackson Bertagnoli