Henrique José da Silva, barão e Visconde de Ariró

ARIRÓ
O barão e visconde de ARIRO,foi Henrique José da SIlva que nasceu em Laguna,SC aos 11 de Maio de 1811 e faleceu no Bananal,na Província de São Paulo aos 4 de Outubro de 1880. Casou-se ele com Amélia Augusto de Camargo.Era major reformado da Guarda Nacional,foi chefe do partido conservador de Bananal onde exerceu vários cargos de eleição popular.
Adenda
Henrique José da Silva - agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Ariró [Dec. 08.07.1867] e Visconde de Ariró [Dec. 10.06.1876]. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas . Filho de Manuel Monteiro da Silva, e de Maria Rodrigues de Jesus. Nasceu em Laguna, SC e ainda criança, transferiu-se para a cidade do Rio de Janeiro. Daí, passou para a cidade de Bananal, na Província de São Paulo. Chefe do Partido Conservador, em Bananal. Juiz de Paz e Vereador, por diversos períodos, à Câmara Municipal de Bananal. Oficial da Guarda Nacional em Bananal. Capitão da Terceira Companhia do Batalhão de Infantaria [1854]. Major da mesma Companhia. Proprietário das fazendas Loanda, em São João Batista, Da Serra, em Bananal e Grataú, em Angra dos Reis, RJ, além de uma ilha. Irmão da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo, de Angra dos Reis. Prior da mesma Ordem [1875-1876]. Comendador da Imperial Ordem da Rosa [14.03.1867].Com geração dos seus dois casamentos: o primeiro, com Marinha Miranda Barbosa, nascida em 1810 e falecida em 30.11.1876, que viria a ser a baronesa e primeira viscondessa de Ariró, por apenas 5 meses. Filha de João Ribeiro Barbosa e de Inácia Maria do Espírito Santo, naturais de Bananal, SP. O segundo casamento deu-se a 03.04.1878, com Amélia Augusta de Camargo, nascida em 1857 em Campinas e falecida a 15.08.1935 em Pedro de Toledo, SP, 2.ª Viscondessa de Ariró, filha do major José Delfino de Camargo e de Cândida Maria de Camargo.
Colaboradora:
Regina Cascão - Fonte: Dicionário das Famílias Brasileiras, de Carlos Eduardo Barata e AH Cunha Bueno
Verbetes; Ariró, Visconde de; família Silva

BRASÃO DE ARMAS: Escudo esquartelado; no primeiro e quarto, de ouro, um leão de púrpura, rompente, tendo na garra um ramo de cafeeiro ao natural; no segundo e terceiro, em campo de sinople, um rio de prata ondeado de azul entre seis besantes de ouro com um chefe de prata carregado de suas cabeças de índios afrontadas. PAQUIFE: das cores e metais das armas. (Brasão passado em 17 de Setembro de 1860. Reg. Cartório da Nobresa, Liv.VI, fls.105).
CRIAÇÃO DO TÍTULO: Barão ´por decreto de 6 de Julho de 1867.Visconde por decreto de 10 de Junho de 1876.
Armas do Titular - Adenda/Correção
1º e 4º quartéis. - Segundo o "Arquivo" o leão tem na destra um "ramo de cafeeiro" e assim foi descrito e desenhado, mas Sanches de Baena consigna "um cafeeiro".2º e 3º quartéis - Sendo um "rio", não é necessário dizer-se "ondeado" (aliás ondado), pois o rio heráldico contitue-se de uma faxa ondada. Portanto, se não fosse ondado, deixaria de ser um "rio", para se tornar uma "faxa". Com a expressão "ondeado", pretendeu-se talvez dizer-se que o rio fosse "aguado" de azul, particularidade essa que não se reproduziu no desenho.
Colaborador: Paulo Marcelo Rezzutti