Is your surname de Oliveira Martins?

Research the de Oliveira Martins family

Share your family tree and photos with the people you know and love

  • Build your family tree online
  • Share photos and videos
  • Smart Matching™ technology
  • Free!

Herivelto de Oliveira Martins

Birthdate:
Birthplace: Engenheiro Paulo de Frontin, Rio de Janeiro, Brazil
Death: September 17, 1992 (80)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil (Embolia pulmonar)
Immediate Family:

Son of Felix Bueno Martins and Carlota de Oliveira
Husband of Lurdes Nura Torelly; Maria Aparecida Pereira de Mello and Dalva de Oliveira
Father of Yaçanã Martins; Herivelto Martins Filho; Private; Private; Private and 2 others
Brother of Hedelacy Oliveira Martins; Hedenir Oliveira Martins and Holdira Oliveira Martins

Occupation: Compositor, cantor, músico e ator brasileiro.
Managed by: Private User
Last Updated:
view all 15

Immediate Family

About Herivelto Martins

Biografia

Nasceu no antigo Distrito de Rodeio, atual Município de Engenheiro Paulo de Frontin no Rio de Janeiro. Seu pai, o agente ferroviário Félix Bueno Martins, era apaixonado pelo teatro. Costumava promover grupos teatrais amadores, iniciativa na qual ele fazia questão de envolver a família, principalmente os filhos. Ainda pequeno, ajudava o pai juntamente com os irmãos Hedelacy, Hedenir e Holdira.

Com apenas três anos, apresentava-se nos espetáculos promovidos pelo pai, vestindo uma casaca e recitando: "Nasci pra namorar/ Toda moça bonita que eu vejo/ Dá vontade de casar". Em 1916, a família mudou-se para Barra do Piraí, RJ onde permaneceu até 1929. Seu pai logo tratou de fundar a Sociedade Dramática Dançante Carnavalesca de Barra do Piraí. Era um misto de clube e de teatro, que oferecia espetáculos, com "seu" Bueno supervisionando tudo. Ele mesmo escrevia os textos, compunha as músicas e ensaiava os atores. Além do teatro, "seu" Bueno organizou também o grupo Pastorinhas de Barra do Piraí, que saía todos os anos no Natal, com o pequeno Herivelto vestido de Papai Noel. "Seu" Félix levava tão a sério essas tarefas teatrais, que acabou hipotecando e perdendo a própria casa para saldar dívidas contraídas com a organização dos espetáculos. A família teve que se mudar novamente para um bairro mais afastado, Santo Cristo, em Piraí mesmo.

Em Barra do Piraí, resolveu ele mesmo organizar um teatro com seus irmãos e com meninos da vizinhança, chegando a cobrar ingressos de 200 réis por apresentação. Além disso, ingressou numa banda de música, a Euterpe Musical, onde tocou até pistom. Acabou desistindo, pois percebeu que não tinha jeito com instrumentos de sopro. Nessa época, já "arranhava" o violão e o cavaquinho. Em seu teatrinho, costumava compor paródias, tal como "Quero uma mulher bem nua", baseado em "Quiero una mujer desnuda". Acabou compondo seu primeiro samba nessa época, com apenas nove anos. Chamava-se "Nunca mais", que jamais foi gravado.

Quando já era adolescente, "seu" Bueno resolveu arranjar-lhe um emprego numa loja de móveis. Lá, exerceu atividade burocrática por um ano, escrevendo cartas de cobrança aos clientes em débito com a loja. Logo depois, chegou em Barra do Piraí um artista circense muito famoso naquela época, Zeca Lima. Além dele, outro artista, o saltimbanco Colosso, também chegou por aquelas bandas. Formou com eles um trio e resolveu excursionar a uma cidade próxima, Juparanã, onde apresentaram um espetáculo burlesco. Um ano depois, descobriu que os dois parceiros estavam sendo procurados pela polícia e acabou preso, como eles. Felizmente, o delegado percebeu que ele estava inocente e o mandou de volta para casa.

Em 1930, seu pai foi promovido, e a família transferiu-se para São Paulo, indo morar numa rua do bairro paulistano do Brás, a Rua Saião Lobato. Devido a brigas familiares, resolveu partir para o Rio de Janeiro, a fim de tentar uma carreira artística. Estava com 18 anos, apenas 1 conto e 200 réis no bolso e muita vontade de vencer. Chegando ao Rio, procurou seu irmão Hedelacy, que já havia partido anos antes. Passou a dividir o mesmo quarto com ele e mais seis rapazes. Para sobreviver nos primeiros meses na capital federal, ele vendeu um relógio Roskoff "Estrada de Ferro", que ganhara de seu padrinho. Mas foi obrigado a fazer biscates na barbearia onde seu irmão trabalhava. Assim, fazia barbas aos sábados e, com a gorjeta, podia comer o famoso "feijão à Camões" até o sábado seguinte. A "especialidade" do bar do "seu" Machado consistia num prato fundo com feijão-preto e uma colher de arroz no meio. Era assim que se alimentava a semana inteira. Logo depois, recebeu convite de um freguês, "seu" Licínio, para gerenciar uma barbearia de sua propriedade no Morro de São Carlos. Aceitou, impondo uma condição: a de que poderia sair de vez em quando, pois era uma artista. Na verdade, ele ficou interessado na possibilidade de vir a conhecer os grandes sambistas do Estácio, que viviam em São Carlos. Conheceu então o compositor Príncipe Pretinho, José Luís da Costa, que lhe abriu as portas para a carreira artística. No início dos anos 1930, conheceu sua primeira mulher, Maria Aparecida Pereira de Mello, com quem teve dois filhos: Hélcio e Hélio. Separaram-se depois de cinco anos de convivência.

Por volta de 1936, passou a viver com a cantora Dalva de Oliveira. Em 1937, nasceu seu filho Pery, o futuro cantor Pery Ribeiro. Em 1939, casou-se oficialmente com Dalva. Em 1940, nasceu o outro filho do casal, Ubiratan. Em 1947, as brigas conjugais o afastaram de Dalva. Separaram-se oficialmente em 1949, iniciando uma polêmica, inclusive musical, da qual ele participou com várias músicas, como "Cabelos brancos", muito explorada pela imprensa da época.

Depois de separar-se de Dalva de Oliveira, ele nunca mais dirigiu-lhe a palavra, mesmo sabendo que sua segunda esposa, Lurdes, chegou a manter amizade com ela. Em 1952, passou a viver com Lurdes Torelly, com quem teve três filhos: Fernando José, já falecido; a atriz Yaçanã Regina e Herivelto Filho. Os dois só oficializaram o casamento em 1978.

Foi membro da Comissão de Música do Departamento Artístico do Ministério do Trabalho, órgão criado por Juscelino Kubitschek. Na década de 1960, passou por problemas de ordem política, que se intensificaram com o golpe militar de 1964. Jânio Quadros, logo que tomou posse, extinguiu a Comissão de Música, deixando seus integrantes, (Cyro Monteiro, Grande Otelo, Onéssimo Gomes e Pedro de Almeida, desempregados. Manobras políticas reenquadraram todos os artistas, que passaram, depois de um curso de capacitação, a exercer a função de Inspetor do Trabalho. Levava muito a sério esse trabalho e muitas vezes, como inspetor, viveu situações engraçadas, pois era famoso, e muitos empresários e comerciantes o recebiam como fãs.

Em 1963, foi eleito presidente do Sindicato dos Compositores, cargo para o qual foi reeleito em 1971. Na ocasião de sua posse para o segundo mandato, sofreu vetos políticos, contornados logo depois. Recebeu o título de Cidadão Carioca, outorgado pela Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Em 1982, recebeu uma homenagem dos amigos, na ocasião de seus 50 anos de vida artística, realizada no Café Nice.

Foi também ativo representante da Sbacem, tendo exercido o cargo de presidente do Conselho Deliberativo na década de 1960. Em 1987, recebeu o Prêmio Shell por seu acervo musical. O prêmio foi entregue no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com um show em que grandes nomes do cenário musical prestaram-lhe sua homenagem. Estiveram presentes Elizeth Cardoso, Pery Ribeiro, Zezé Mota, Raul Sampaio, Trio de Ouro e Shirley Dom.

Em 1992, os jornalistas Jonas Vieira e Natalício Norberto lançaram o livro "Herivelto Martins: uma escola de samba", pela Editora Ensaio. No mesmo ano, o compositor faleceu no Rio de Janeiro. Na época, residia com Lurdes numa casa no bairro carioca da Urca. Nesse mesmo bairro, na residência do jornalista Ricardo Cravo Albin, comemorara em fevereiro de 1992 seus 80 anos. Estiveram presentes mais de 200 amigos e personalidades da MPB ao jantar no qual o compositor reviveu o Trio de Ouro, ao lado de Raul Sampaio e Shirley Dom. Essa foi uma de suas últimas apresentações públicas. Na ocasião, estavam presentes todos os membros da diretoria da Escola de Samba Mangueira, para a qual o compositor escreveu inúmeras músicas.

Dados Artísticos

Um dos grandes personagens de nossa música popular, compôs vários clássicos do gênero samba, eternizados nas vozes do Trio de Ouro e de inúmeros intérpretes da MPB como Francisco Alves, Aracy de Almeida, Sílvio Caldas, Aurora Miranda, Carmen Miranda, Nelson Gonçalves e muitos outros.

Sua carreira artística foi impulsionada quando o compositor Príncipe Pretinho, que o conhecia quando trabalhara em uma babearia na Rua Riachuelo, o levou a um ensaio do Conjunto Tupi, do cantor e compositor J. B. de Carvalho. Muito elogiado por Príncipe Pretinho foi ganhando espaço no conjunto e propondo modificações nos arranjos e maneira de cantar. Pouco depois, apresentou a J. B. de Carvalho a marcha "Da cor do meu violão", que compôs inspirado em uma antiga namorada, que seu pai insistia em dizer que era escura demais para ele. J. B. de Carvalho gostou da música e em troca de parceria resolveu gravá-la para o carnaval. A marcha foi lançada em 1932 pelo Conjunto Tupi na gravadora Victor e foi sua primeira composição gravada. Nessa época, passou a atuar no coro das gravações do Conjunto Tupi e em outras gravações da Victor tendo sido elogiado por Mister Evans, diretor-geral da gravadora que gostou muito de suas inovações.

No ano seguinte, teve mais duas composições gravadas, "O terço do Zé Faustino", com Euclides J. Moreira, pelo Conjunto Tupi e "O enterro da Filomena", pelo conjunto RCA. Nesse ano, passou a formar com Francisco Sena que com ele fazia duetos nas apresentações do Conjunto Tupi a dupla Preto e Branco que começou se apresentando no Cine Odeon na Cinelândia, em substituição ao Conjunto Tupi. Em 1934, gravou com Francisco Sena o primero disco da dupla Preto e Branco, na Odeon, registrando os sambas "Quatro horas", com Francisco Sena, e "Preto e branco", de sua autoria. Nesse ano, fez com Assis Valente e Francisco Sena a marcha "A vida é boa", gravada por Carlos Galhardo, e com Bonfíglio de Oliveira, a marcha "Mais uma estrela", gravada por Mário Reis, as duas na Victor. Ainda no mesmo ano, gravou com Francisco Sena as marchas "Como é belo", de Gastão Viana e Pereira Filho, e "Vamos soltar balão", parceria com Francisco Sena. Em 1935, teve duas marchas gravadas por Aracy de Almeida na Victor, "Pedindo a São João", com Darcy de Oliveira, e "Santo Antônio, São Pedro, São João", com Alcebíades Barcelos. Ainda nesse ano, Sílvio Caldas gravou na Odeon a marcha "Samaritana", com Benedito Lacerda, e Carlos Galhardo na Columbia o samba "É de verdade", com Bonfíglio de Oliveira. Fez também com Francisco Sena apresentações na Rádio Tupi, recém inaugurada. A dupla Preto e Branco terminou nesse mesmo ano com o falecimento de Francisco Sena. Pouco depois, passou a se apresentar no Teatro Pátria, de Pascoal Segreto e que ficava no Largo da Cancela em São Cristóvão. Personificou na ocasião o palhaço "Zé Catinga", que fez bastante sucesso, especialmente entre as crianças. Nesse teatro conheceu Nilo Chagas e com ele recriou a dupla Preto e Branco.

Em 1936, teve oito composições em parceria com Benedito Lacerda gravadas, todas na Odeon: Sílvio Caldas gravou os sambas "Um caboclo abandonado", "Madrugada" e "Acorda escola de samba"; Alzirinha Camargo o samba "Ritmo do coração" e as marchas "Papai e mamãe" e "Porque você não vai" e Carmen Miranda as marchas "Como eu chorei" e "Nem no sétimo dia". Teve ainda gravada por Aracy de Almeida na Victor a marcha "Se o morro não descer", com Darcy de Oliveira. No ano seguinte, gravou o primeiro disco com a nova dupla Preto e Branco apresentando o samba "Tamborim", com Jota Soares, e a toada "Última festa", com Zeca Ivo. Foi no Teatro Pátria que conheceu Dalva de Oliveira, que logo passou a cantar com a dupla e que mais tarde se tornaria sua mulher. Também em 1937, Carmem Barbosa gravou na Victor os sambas "No picadeiro da vida", com Benedito Lacerda, e "Palmeira triste", e Aracy de Almeida o samba "Opinião de mulher", com Benedito Lacerda. Ainda em 1937, foi lançado pela RCA Victor o primeiro disco do futuro Trio de Ouro, saindo no selo do disco como Dalva de Oliveira e Dupla Preto e Branco. As músicas desse disco foram "Itaquari" e "Ceci e Peri", ambas de Príncipe Pretinho, que ficara entusiasmado desde as primeiras vezes que vira os ensaios do trio e intercedera para que fossem contratados pela RCA Victor. O sucesso obtido pelo disco foi grande e o trio foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga. Em 1938, teve os sambas "Cabaré no morro", "Na Bahia", com Humberto Porto, e "Meu rádio e meu mulato"; gravados por Carmen Miranda na Odeon. Na mesma gravadora, Aurora Miranda gravou os sambas "Goma de gomá" e "Mania de malandro". Nesse ano, apresentaram-se na Rádio Mayrink Veiga onde o locutor César Ladeira os batizou de Trio de Ouro, expressão que usava sempre ao aunciar as apresentações da Dupla Preto e Branco e Dalva de Oliveira. No ano seguinte, teve a marcha "Branca de neve", com Benedito Lacerda, gravada pelo Trio de Ouro na Odeon, e os sambas "Momentos de tristeza", com Popaye do Pandeiro, e "Como a favela mudou", com Rogério Nascimento, gravados por Castro Barbosa e "Acorda Estela", com Benedito Lacerda, gravado por Francisco Alves, os três na Columbia. Nesse ano, foi contratado com o Trio de Ouro para atuar no Cassino da Urca lá permanecendo até o fechamento do mesmo sete anos depois, tendo atuado nesse período com nomes como Alvarenga e Ranchinho, Grande Otelo, Virgínia Lane e Linda Batista, entre tantos outros.

Em 1940, fez com Benedito Lacerda, a marcha "A mesma história", gravada por Dalva de Oliveira e o samba "E o vento levou" gravado pelo Bando da Lua. Teve gravadas duas composições por Francsico Alves em 1941, ambas parcerias com Benedito Lacerda, o samba "Até a volta" e a marcha "A dança do Funiculí". Teve ainda as marchas "Noite de fogueira", gravada pelo Trio de Ouro e "Uruguai", por Arnaldo Amaral e Elda Maída.

No ano seguinte, conheceu seu primeiro grande sucesso, que se tornou um clássico da música popular brasileira, o samba "Praça Onze", com Grande Otelo, gravado na Columbia pelo Trio de Ouro e Castro Barbosa e grande sucesso naquele carnaval. Um dia, Grande Otelo o procurou propondo uma parceria. Queria compor um samba que falasse do fim da antiga Praça XI, no Rio de Janeiro, que seria demolida para a criação da atual Avenida Presidente Vargas. Ao ver a letra quilométrica que Otelo havia escrito, disse que não estava interessado. Otelo insistiu tanto, que ele acabou compondo sozinho o antológico samba "Praça Onze". Anos depois declarou: "... Botei o Otelo como parceiro, porque foi ele quem trouxe o tema e me obrigou a fazer a música...". Também em 1942, Isaura Garcia gravou na Columbia os sambas "Partida precipitada", com Marino Pinto, e "Consciência", com Príncipe Pretinho; Linda Batista, na Victor os sambas "Amélia na Praça Onze", com Cícero Nunes, "Bom dia", com Aldo Cabral, e "Aula de música", com Haroldo Barbosa, e Francisco Alves na Odeon, o samba-canção "Culpe-me", o samba "Amor próprio" e a valsa "Capela de São José", com Marino Pinto. Ainda nesse ano, obteve outro retumbante sucesso com o samba-canção "Ave-Maria no morro"; gravado pelo Trio de Ouro na Odeon. Nesse samba-canção, queria que Benedito Lacerda fosse seu parceiro, mas o amigo aconselhou que não o gravassem, pois era "música de igreja" e não ia "dar dinheiro". O samba-canção, que se tornou um de seus maiores sucessos como compositor, é também um dos maiores da MPB. Já foi gravado em várias versões no exterior, incluindo uma em esperanto. A repercussão de "Ave Maria no morro" fez com que o Cardeal Leme considerasse a canção uma heresia, pedindo sua proibição. O compositor, contudo, conseguiu, por intermédio de amigos no serviço da censura, vetar tal pedido. Curiosamente, "Ave Maria no morro", a partir dos anos 1960, entrou para o repertório dos trabalhos litúrgicos de igrejas no Brasil e na Europa.

Também em 1942, acompanhou como produtor, durante meses, o ator e cineasta norte-americano Orson Welles, que fora enviado por Hollywood ao Rio de Janeiro para filmar "It's All true", película jamais finalizada. Foi nessa época que ingressou na Rádio Nacional com o Trio de Ouro. Teve gravados pelo Trio de Ouro dois novos grandes sucesso em 1943, os sambas "Lá em Mangueira", com Heitor dos Prazeres, "Mangueira, não", com Grande Otelo, e "Laurindo". Nesse ano, Francisco Alves gravou na Odeon os sambas "Depois da separação", "Beija-me a boca" e "Transformação", além do samba-canção "Se é pecado", e Linda Batista na Victor os sambas "Nossa separação", com Heitor dos Prazeres, "A porta-estandarte" e "Para de gritar". Também nesse ano, atuou com Nilo Chagas e Dalva de Oliveira no filme "Samba em Berlim", de Luiz de Barros. Nesse filme foram interpretadas Dados Artísticos

Um dos grandes personagens de nossa música popular, compôs vários clássicos do gênero samba, eternizados nas vozes do Trio de Ouro e de inúmeros intérpretes da MPB como Francisco Alves, Aracy de Almeida, Sílvio Caldas, Aurora Miranda, Carmen Miranda, Nelson Gonçalves e muitos outros.

Sua carreira artística foi impulsionada quando o compositor Príncipe Pretinho, que o conhecia quando trabalhara em uma babearia na Rua Riachuelo, o levou a um ensaio do Conjunto Tupi, do cantor e compositor J. B. de Carvalho. Muito elogiado por Príncipe Pretinho foi ganhando espaço no conjunto e propondo modificações nos arranjos e maneira de cantar. Pouco depois, apresentou a J. B. de Carvalho a marcha "Da cor do meu violão", que compôs inspirado em uma antiga namorada, que seu pai insistia em dizer que era escura demais para ele. J. B. de Carvalho gostou da música e em troca de parceria resolveu gravá-la para o carnaval. A marcha foi lançada em 1932 pelo Conjunto Tupi na gravadora Victor e foi sua primeira composição gravada. Nessa época, passou a atuar no coro das gravações do Conjunto Tupi e em outras gravações da Victor tendo sido elogiado por Mister Evans, diretor-geral da gravadora que gostou muito de suas inovações.

No ano seguinte, teve mais duas composições gravadas, "O terço do Zé Faustino", com Euclides J. Moreira, pelo Conjunto Tupi e "O enterro da Filomena", pelo conjunto RCA. Nesse ano, passou a formar com Francisco Sena que com ele fazia duetos nas apresentações do Conjunto Tupi a dupla Preto e Branco que começou se apresentando no Cine Odeon na Cinelândia, em substituição ao Conjunto Tupi. Em 1934, gravou com Francisco Sena o primero disco da dupla Preto e Branco, na Odeon, registrando os sambas "Quatro horas", com Francisco Sena, e "Preto e branco", de sua autoria. Nesse ano, fez com Assis Valente e Francisco Sena a marcha "A vida é boa", gravada por Carlos Galhardo, e com Bonfíglio de Oliveira, a marcha "Mais uma estrela", gravada por Mário Reis, as duas na Victor. Ainda no mesmo ano, gravou com Francisco Sena as marchas "Como é belo", de Gastão Viana e Pereira Filho, e "Vamos soltar balão", parceria com Francisco Sena. Em 1935, teve duas marchas gravadas por Aracy de Almeida na Victor, "Pedindo a São João", com Darcy de Oliveira, e "Santo Antônio, São Pedro, São João", com Alcebíades Barcelos. Ainda nesse ano, Sílvio Caldas gravou na Odeon a marcha "Samaritana", com Benedito Lacerda, e Carlos Galhardo na Columbia o samba "É de verdade", com Bonfíglio de Oliveira. Fez também com Francisco Sena apresentações na Rádio Tupi, recém inaugurada. A dupla Preto e Branco terminou nesse mesmo ano com o falecimento de Francisco Sena. Pouco depois, passou a se apresentar no Teatro Pátria, de Pascoal Segreto e que ficava no Largo da Cancela em São Cristóvão. Personificou na ocasião o palhaço "Zé Catinga", que fez bastante sucesso, especialmente entre as crianças. Nesse teatro conheceu Nilo Chagas e com ele recriou a dupla Preto e Branco.

Em 1936, teve oito composições em parceria com Benedito Lacerda gravadas, todas na Odeon: Sílvio Caldas gravou os sambas "Um caboclo abandonado", "Madrugada" e "Acorda escola de samba"; Alzirinha Camargo o samba "Ritmo do coração" e as marchas "Papai e mamãe" e "Porque você não vai" e Carmen Miranda as marchas "Como eu chorei" e "Nem no sétimo dia". Teve ainda gravada por Aracy de Almeida na Victor a marcha "Se o morro não descer", com Darcy de Oliveira. No ano seguinte, gravou o primeiro disco com a nova dupla Preto e Branco apresentando o samba "Tamborim", com Jota Soares, e a toada "Última festa", com Zeca Ivo. Foi no Teatro Pátria que conheceu Dalva de Oliveira, que logo passou a cantar com a dupla e que mais tarde se tornaria sua mulher. Também em 1937, Carmem Barbosa gravou na Victor os sambas "No picadeiro da vida", com Benedito Lacerda, e "Palmeira triste", e Aracy de Almeida o samba "Opinião de mulher", com Benedito Lacerda. Ainda em 1937, foi lançado pela RCA Victor o primeiro disco do futuro Trio de Ouro, saindo no selo do disco como Dalva de Oliveira e Dupla Preto e Branco. As músicas desse disco foram "Itaquari" e "Ceci e Peri", ambas de Príncipe Pretinho, que ficara entusiasmado desde as primeiras vezes que vira os ensaios do trio e intercedera para que fossem contratados pela RCA Victor. O sucesso obtido pelo disco foi grande e o trio foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga. Em 1938, teve os sambas "Cabaré no morro", "Na Bahia", com Humberto Porto, e "Meu rádio e meu mulato"; gravados por Carmen Miranda na Odeon. Na mesma gravadora, Aurora Miranda gravou os sambas "Goma de gomá" e "Mania de malandro". Nesse ano, apresentaram-se na Rádio Mayrink Veiga onde o locutor César Ladeira os batizou de Trio de Ouro, expressão que usava sempre ao aunciar as apresentações da Dupla Preto e Branco e Dalva de Oliveira. No ano seguinte, teve a marcha "Branca de neve", com Benedito Lacerda, gravada pelo Trio de Ouro na Odeon, e os sambas "Momentos de tristeza", com Popaye do Pandeiro, e "Como a favela mudou", com Rogério Nascimento, gravados por Castro Barbosa e "Acorda Estela", com Benedito Lacerda, gravado por Francisco Alves, os três na Columbia. Nesse ano, foi contratado com o Trio de Ouro para atuar no Cassino da Urca lá permanecendo até o fechamento do mesmo sete anos depois, tendo atuado nesse período com nomes como Alvarenga e Ranchinho, Grande Otelo, Virgínia Lane e Linda Batista, entre tantos outros.

Em 1940, fez com Benedito Lacerda, a marcha "A mesma história", gravada por Dalva de Oliveira e o samba "E o vento levou" gravado pelo Bando da Lua. Teve gravadas duas composições por Francsico Alves em 1941, ambas parcerias com Benedito Lacerda, o samba "Até a volta" e a marcha "A dança do Funiculí". Teve ainda as marchas "Noite de fogueira", gravada pelo Trio de Ouro e "Uruguai", por Arnaldo Amaral e Elda Maída.

No ano seguinte, conheceu seu primeiro grande sucesso, que se tornou um clássico da música popular brasileira, o samba "Praça Onze", com Grande Otelo, gravado na Columbia pelo Trio de Ouro e Castro Barbosa e grande sucesso naquele carnaval. Um dia, Grande Otelo o procurou propondo uma parceria. Queria compor um samba que falasse do fim da antiga Praça XI, no Rio de Janeiro, que seria demolida para a criação da atual Avenida Presidente Vargas. Ao ver a letra quilométrica que Otelo havia escrito, disse que não estava interessado. Otelo insistiu tanto, que ele acabou compondo sozinho o antológico samba "Praça Onze". Anos depois declarou: "... Botei o Otelo como parceiro, porque foi ele quem trouxe o tema e me obrigou a fazer a música...". Também em 1942, Isaura Garcia gravou na Columbia os sambas "Partida precipitada", com Marino Pinto, e "Consciência", com Príncipe Pretinho; Linda Batista, na Victor os sambas "Amélia na Praça Onze", com Cícero Nunes, "Bom dia", com Aldo Cabral, e "Aula de música", com Haroldo Barbosa, e Francisco Alves na Odeon, o samba-canção "Culpe-me", o samba "Amor próprio" e a valsa "Capela de São José", com Marino Pinto. Ainda nesse ano, obteve outro retumbante sucesso com o samba-canção "Ave-Maria no morro"; gravado pelo Trio de Ouro na Odeon. Nesse samba-canção, queria que Benedito Lacerda fosse seu parceiro, mas o amigo aconselhou que não o gravassem, pois era "música de igreja" e não ia "dar dinheiro". O samba-canção, que se tornou um de seus maiores sucessos como compositor, é também um dos maiores da MPB. Já foi gravado em várias versões no exterior, incluindo uma em esperanto. A repercussão de "Ave Maria no morro" fez com que o Cardeal Leme considerasse a canção uma heresia, pedindo sua proibição. O compositor, contudo, conseguiu, por intermédio de amigos no serviço da censura, vetar tal pedido. Curiosamente, "Ave Maria no morro", a partir dos anos 1960, entrou para o repertório dos trabalhos litúrgicos de igrejas no Brasil e na Europa.

Também em 1942, acompanhou como produtor, durante meses, o ator e cineasta norte-americano Orson Welles, que fora enviado por Hollywood ao Rio de Janeiro para filmar "It's All true", película jamais finalizada. Foi nessa época que ingressou na Rádio Nacional com o Trio de Ouro. Teve gravados pelo Trio de Ouro dois novos grandes sucesso em 1943, os sambas "Lá em Mangueira", com Heitor dos Prazeres, "Mangueira, não", com Grande Otelo, e "Laurindo". Nesse ano, Francisco Alves gravou na Odeon os sambas "Depois da separação", "Beija-me a boca" e "Transformação", além do samba-canção "Se é pecado", e Linda Batista na Victor os sambas "Nossa separação", com Heitor dos Prazeres, "A porta-estandarte" e "Para de gritar". Também nesse ano, atuou com Nilo Chagas e Dalva de Oliveira no filme "Samba em Berlim", de Luiz de Barros. Nesse filme foram interpretadas

Obra

  • A Bahia te espera (c/ Chianca Garcia)
  • A baiana sambou (c/ Ciro Monteiro)
  • A dança do funiculi (c/ Benedito Lacerda)
  • A família do Aparício (c/ Roberto Roberti)
  • A guerra acaba amanhã (c/ Grande Otelo)
  • A Lapa (c/ Benedito Lacerda)
  • A Maria me controla (c/ Roberto Roberti)
  • A mesma história (c/ Benedito Lacerda)
  • A porta estandarte
  • A rua onde tu moras (c/ David Nasser)
  • A tristeza (c/ Heitor dos Prazeres)
  • A última homenagem (c/ Blecaute)
  • A vida é boa (c/ Assis Valente e Francisco Sena)
  • Acorda, escola de samba (c/ Benedito Lacerda)
  • Acorde, Estela (c/ Benedito Lacerda)
  • Adeus (c/ Jararaca)
  • Adeus (c/ Mário Rossi)
  • Adeus, Mangueira (c/ Grande Otelo)
  • Adeus, mocidade (c/ Benedito Lacerda)
  • Agüenta o galho (c/ Nelson Gonçalves)
  • Ai, morena (c/ Benedito Lacerda)
  • Aladim (c/ Raul Sampaio)
  • Amarga confissão (c/ David Nasser)
  • Amélia na Praça Onze (c/ Cícero Nunes)
  • Amigo
  • Amor próprio
  • Amuleto (c/ Klécius Caldas)
  • Andorinha (c/ Haroldo Barbosa)
  • Anjo negro
  • Ao Deus dará (c/ José Messias)
  • Apita quem roda (c/ Benedito Lacerda)
  • Apogeu (c/ Cícero Nunes)
  • Apoio moral (c/ Marino Pinto)
  • Apoteose do samba
  • Aqui se faz, aqui se paga (c/ Nelson Gonçalves)
  • Às três da manhã
  • Até a volta (c/ Benedito Lacerda)
  • Atiraste uma pedra (c/ David Nasser)
  • Aula de música (c/ Haroldo Barbosa)
  • Ave Maria no morro
  • Bafo de boca (c/ Benedito Lacerda)
  • Baiana falsificada
  • Barraco de tábua (c/ Vitor Simon)
  • Batuque no morro (c/ Humberto Porto e Ozon)
  • Beija-me a boca
  • Berço do rei
  • Boêmio (c/ Daiv Nasser)
  • Bom-dia (c/ Aldo Cabral)
  • Bom-dia, Avenida (c/ Grande Otelo)
  • Bonita
  • Branca de neve (c/ Benedito Lacerda)
  • Brasília
  • Brinquedo do destino (c/ Aldo Cabral)
  • Cabaré no morro
  • Cabelos brancos (c/ Marino Pinto)
  • Cabrocha bamba
  • Cabrocha boa (c/ Ciro de Souza)
  • Cachopa (c/ Benedito Lacerda)
  • Caixinha do Ademar (c/ Benedito Lacerda)
  • Calado, venci (c/ Ataulfo Alves)
  • Caminhemos
  • Caminho certo (c/ David Nasser)
  • Camisola do dia (c/ David Nasser)
  • Canaviais (c/ Orestes Barbosa)
  • Canto livre
  • Capela de São José (c/ Marino Pinto)
  • Carlos Gardel (c/ David Nasser)
  • Carmen (c/ Nelson Gonçalves)
  • Caroá (c/ Darci de Oliveira)
  • Céu é sempre céu
  • Chora, pierrô (c/ Ciro Monteiro)
  • Cicatrizes (c/ Marino Pinto)
  • Cidade velha (c/ Grande Otelo)
  • Claudionor se queimou (c/ José Messias)
  • Como a favela mudou (c/ Rogério Nascimento)
  • Como eu chorei (c/ Benedito Lacerda)
  • Consciência (c/ Príncipe Pretinho)
  • Consulta seu travesseiro (c/ Benedito Lacerda)
  • Controlando essa mulher (c/ Benedito Lacerda)
  • Covarde (c/ Dunga)
  • Culpe-me
  • Da cor do meu violão (c/ J. B. de Carvalho)
  • Dança do coça-coça (c/ José Messias)
  • Depois da separação
  • Desculpa de ocasião (c/ Darci de Oliveira)
  • Desde de que o mundo é mundo (c/ David Nasser e Nelson Gonçalves)
  • Desperte, Dodô (c/ Heitor dos Prazeres)
  • Deus te abençoe, papai (c/ David Nasser)
  • Doce lar...
  • Dois corações (c/ Valdemar Gomes)
  • Duas lágrimas (c/ Benedito Lacerda)
  • Duro nega
  • É de verdade (c/ Bonfíglio de Oliveira)
  • E o tempo passou (c/ David Nasser)
  • E o vento levou (c/ Benedito Lacerda)
  • É quase certo (c/ David Nasser)
  • É tarde (c/ Darci de Oliveira)
  • É triste a gente querer (c/ Príncipe Pretinho)
  • Edredom vermelho
  • Ela
  • Ela (c/ Príncipe Pretinho)
  • Ela foi embora (c/ Ciro Monteiro)
  • Ela me beijou (c/ Artur Costa)
  • Enfermeira (c/ David Nasser)
  • Enfrenta o trabalho (c/ Bob Silva)
  • Esperança do Brasil (c/ Benedito Lacerda)
  • Estou triste com você (c/ Darci de Oliveira)
  • Estrela d'alva (c/ Castro Barbosa)
  • Estrelas na lama (c/ Nelson Gonçalves)
  • Eu dei bom-dia
  • Eu queri um adeus (c/ Príncipe Pretinho)
  • Fala, Claudionor (c/ Grande Otelo)
  • Falso amigo (c/ Benedito Lacerda)
  • Faz-se aqui, sabe-se lá (c/ Roberto Roberti)
  • Felicidade
  • Fidelidade
  • Fracassei (c/ Nelson Gonçalves)
  • Francisco Alves (c/ David Nasser)
  • Gaúcho velho (c/ Pedro de Almeida)
  • Goma de gomá
  • História cabocla (c/ José Messias)
  • História do pierrô (c/ Benedito Lacerda)
  • História infantil
  • Hná Marema
  • Hoje quem paga sou eu (c/ David Nasser)
  • Incerteza (c/ Raul Sampaio)
  • Isaura (c/ Roberto Roberti)
  • Janela indiscreta
  • Japonesinha
  • João, João (c/ David Nasser)
  • Jurei (c/ José Messias)
  • Jurei, jurei (c/ Leduvi de Pina)
  • Lá em Magueira (c/ Heitor dos Prazeres)
  • Lágrima
  • Laurindo
  • Lençol de linho (c/ David Nasser)
  • Leviana (c/ Nelson Gonçalves)
  • Liberdade (c/ Benedito Lacerda)
  • Linda romana (c/ Blecaute)
  • Linha reta
  • Louca (c/ José Messias)
  • Madrugada (c/ Evaldo Rui)
  • Madrugada (c/ Benedito Lacerda)
  • Mais uma estrela (c/ Bonfíglio de Oliveira)
  • Mais uma história de amor (c/ Humberto Porto)
  • Mais uma lágrima (c/ Klécius Caldas)
  • Malaguenha (c/ Haroldo Barbosa)
  • Mamãe (c/ David Nasser)
  • Mangueira, não! (c/ Grande Otelo)
  • Mania de malandro
  • Marcha do trouxa (c/ Adelino Moreira e Nelson Gonçalves)
  • Marginal (c/ Pedro de Almeida)
  • Maria do Socorro (c/ Blecaute)
  • Maria louca (c/ David Nasser)
  • Maria sapeca (c/ Sebastião Rodrigues)
  • Me deixa em paz (c/ Jovelino Marques da Costa)
  • Melhorou, hein? (c/ José Messias)
  • Meu mundo
  • Meu país verdadeiro (c/ Pinto Filho)
  • Meu rádio e meu mulato
  • Meu último reinado (c/ Raul Sampaio)
  • Mexicanita (c/ Benedito Lacerda)
  • Mil mulheres (c/ Ciro Monteiro)
  • Minueto (c/ Benedito Lacerda)
  • Momentos de tristeza (c/ Popeye do Pandeiro)
  • Morro de Santa Tereza
  • Morro de Santo Antônio (c/ Benedito Lacerda)
  • Mulher parece bonde (c/ José Messias)
  • Na Bahia (c/ Humberto Porto)
  • Nada (c/ Mário Rossi)
  • Não é horário (c/ J. Costa)
  • Não era adeus (c/ Cícero Nunes)
  • Não fiquei louco (c/ Príncipe Pretinho)
  • Não matei
  • Não me conheço mais
  • Não posso nem comigo (c/ Benedito Lacerda)
  • Não te esqueças (c/ David Nasser e Ari Elis)
  • Não tem mais jeito (c/ Benedito Lacerda)
  • Não volto atrás
  • Não, não (c/ Haroldo Barbosa)
  • Natal (c/ Rogério Nascimento)
  • Nega fulô (c/ Chianca de Garcia)
  • Nega manhosa
  • Negro artilheiro (c/ Sinval Silva)
  • Negro telefone (c/ David Nasser)
  • Nem a Deus (c/ Benedito Lacerda)
  • Nem no sétimo dia (c/ Benedito Lacerda)
  • Nem o chope (c/ Benedito Lacerda)
  • Ninguém sofreu (c/ Nelson Gonçalves)
  • No meu colchão (c/ Benedito Lacerda)
  • No picadeiro da vida (c/ Benedito Lacerda)
  • Noite de fogueira
  • Noite de insônia (c/ David Nasser)
  • Noite enluarada (c/ Heitor dos Prazeres Filho)
  • Noite vazia
  • Nossa separação (c/ Heitor dos Prazeres)
  • Nossas vidas
  • Nova Copacabana (c/ David Nasser)
  • O enterro de Filomena
  • O fantasma dos apuros (c/ Aldo Cabral)
  • O maior samba do muno (c/ David Nasser)
  • O preço da glória (c/ David Nasser)
  • O terço do Zé Faustino (c/ Euclides José Moreira)
  • Obê
  • Obrigado, excelência
  • Obrigado, general (c/ Benedito Lacerda)
  • Obrigado, Maria (c/ Mário Rossi)
  • Odete (c/ Dunga)
  • Olhos verdes (c/ Benedito Lacerda)
  • Olinda (c/ Heitor dos Prazeres)
  • Opinião de mulher (c/ Benedito Lacerda)
  • Ouro Preto (c/ David Nasser)
  • Outra vez (c/ David Nasser)
  • Palacete do Catete (c/ Ciro de Sousa)
  • Palhaço (c/ David Nasser)
  • Palhaço (c/ Benedito Lacerda)
  • Palmeira triste
  • Papagaio candidato (c/ Benedito Lacerda)
  • Papai e mamãe (c/ Benedito Lacerda)
  • Papai Noel esqueceu (c/ David Nasser)
  • Pára de gritar
  • Partida precipitada (c/ Marino Pinto)
  • Passado, presente, futuro (c/ Francisco Sena)
  • Passarinho (c/ David Nasser)
  • Pau-pereira
  • Pedindo a São João (c/ Darci de Oliveira)
  • Pensando em ti (c/ David Nasser)
  • Perdoar (c/ Raul Sampaio)
  • Piano velho (c/ David Nasser)
  • Pixaim (c/ Grande Otelo)
  • Plac-plac
  • Por que você não vai? (c/ Benedito Lacerda)
  • Porta afora (c/ Príncipe Pretinho)
  • Portugal perdoa sempe
  • Pra esquecer
  • Praça Onze (c/ Grande Otelo)
  • Prece de paz (c/ David Nasser)
  • Preto e branco
  • Primeiro mal
  • Prometeu me ajudar (c/ Benedito Lacerda)
  • Quando a idade chegar (c/ Benedito Lacerda)
  • Quando amanhece (c/ Raul Sampaio)
  • Quando o tempo passar (c/ David Nasser)
  • Quarto vazio
  • Quase
  • Quase louco (c/ Dunga)
  • Quatro horas (c/ Francisco Sena)
  • Que fazer? (c/ Mário Rossi)
  • Que rei sou eu? (c/ Valdemar Assunção)
  • Quem dá cartaz? (c/ David Nasser)
  • Quem dera
  • Quem lava o morro (c/ Leduvi de Pina)
  • Quem manda na minha vida (c/ Raul Sampaio)
  • Quem vem descendo? (c/ Príncipe Pretinho)
  • Quero esquecer (c/ Evaldo Rui)
  • Rancho da serra (c/ Blecaute)
  • Recusa
  • Redoma de vidro (c/ Nelson Gonçalves)
  • Rei da vila
  • Rei sem coroa (c/ Valdemar Assunção)
  • Revanche (c/ Ari Elis)
  • Revanche
  • Ritmo do coração (c/ Benedito Lacerda)
  • Salve a viúva (c/ Nelson Gonçalves)
  • Samaritana (c/ Benedito Lacerda)
  • Samba manifesto
  • Santo Antônio, São Pedro, São João (c/ Bide)
  • São os olhos dela
  • Saudosa cachopa (c/ Raul Sampaio)
  • Saudosa Mangueira
  • Se a saudade falasse
  • Se a vida não melhorar (c/ Príncipe Pretinho)
  • Se adormeço (c/ David Nasser)
  • Se é pecado
  • Se é por falta de adeus
  • Se ela sente saudade (c/ Valdemar Gomes)
  • Se eu fosse como era antigamente
  • Se o morro não descer (c/ Darci de Oliveira)
  • Secretária (c/ David Nasser)
  • Segredo (c/ Marino Pinto)
  • Sem ela
  • Senhor do Bonfim
  • Serenata à Virgem Maria (c/ David Nasser)
  • Sereno (c/ Nelson Gonçalves)
  • Seu condutor (c/ Alvarenga e Ranchinho)
  • Seu coração é seu mestre
  • Seu endereço
  • Tá faltando mulher (c/ Blecaute)
  • Tamborim (c/ J. Soares)
  • Tango do cretino
  • Tarde de setembro (c/ David Nasser)
  • Tecedeira (c/ David Nasser)
  • Telefone lá pra casa (c/ Benedito Lacerda)
  • Teu erro (c/ Artur Costa)
  • Teu exemplo (c/ David Nasser)
  • Teu fracasso
  • Timoneiro (c/ Humberto Porto)
  • Tirolês
  • Todas iguais
  • Tormento (c/ Marino Pinto)
  • Torna (c/ Benedito Lacerda)
  • Toureiro valente (c/ Paulo Medeiros)
  • Trabalha, mulher (c/ Benedito Lacerda)
  • Trabalhou, trabalhou (c/ José Messias)
  • Traje a rigor (c/ J. Costa)
  • Transformação
  • Três de julho (c/ Benedito Lacerda)
  • Treze de ouro (c/ Marino Pinto)
  • Tua partida
  • Tudo é samba (c/ Fernando Lobo)
  • Última festa (c/ Zeca Ivo)
  • Um caboclo abandonado (c/ Benedito Lacerda)
  • Uruguaia
  • Vai
  • Vaidosa (c/ Artur Morais)
  • Valsinha dos namorados (c/ David Nasser)
  • Vamos dançar, Maria
  • Vamos soltar balão (c/ Francisco Sena)
  • Vele por mim
  • Velho descarado
  • Vencida (c/ A. Bruni)
  • Venderam o morro
  • Verbo amar (c/ Nelson Gonçalves)
  • Vermelho vinte e sete (c/ David Nasser)
  • Vida vazia (c/ Grande Otelo)
  • Vinte anos depois (c/ David Nasser)
  • Vou guardar meu pandeiro
  • Vou votar em Madureira (c/ Benedito Lacerda)
  • Vou-me embora pra Goiás (c/ Rubens Silva)
  • Zé do morro

Discografia

  • ([S/D]) Trio de Ouro • Canden • LP
  • ([S/D]) Trio de Ouro e os seus sucessos • RCA Victor • LP
  • ([S/D]) Trio de Ouro • Revivendo • CD
  • ([S/D]) Jubileu de Herivelto • Copacabana • LP
  • ([S/D]) Carnaval de Herivelto • Mocambo • LP
  • (1969) O Famoso Trio de Ouro • Imperial • LP
  • (1956) Jubileu de prata • Continental • LP
  • (1956) Um compositor em 2 tempos • Copacabana • LP
  • (1944) Laurindo • Odeon • 78
  • (1944) Odete/Bom dia Avenida • Odeon • 78
  • (1943) Ave Maria no morro • Odeon • 78
  • (1942) Herivelto com o Trio de Ouro • Odeon • 78

Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira

view all 12

Herivelto Martins's Timeline

1912
January 30, 1912
Engenheiro Paulo de Frontin, Rio de Janeiro, Brazil
1937
October 27, 1937
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
1954
October 19, 1954
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
1960
1960
Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
1992
September 17, 1992
Age 80
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil