Jerônimo Barbalho Bezerra, I

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Jerônimo Barbalho Bezerra, I

Also Known As: "Jeronymo Barbalho Bezerra"
Birthdate:
Birthplace: PE, Brasil (Brazil)
Death: April 08, 1661 (40-49)
Largo da Polé, atual Praça XV do RJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil (Condenado a morte por enforcamento pela liderança na "Revolta da Cachaça" ou Revolta do Barbalho devido aumento de impostos)
Immediate Family:

Son of Felipe Barbalho Bezerra, I, Mestre de Campo and Serafina de Moraes
Husband of Isabel Pedroso
Father of Jerônimo Barbalho Bezerra, II; Felipe Barbalho Bezerra; Páscoa Barbalho; Luiz; Micaela Barbalho Bezerra Pedroso and 1 other
Brother of Antônio Barbalho Bezerra, III, 1o Morgado da PB; Luiz Barbalho Bezerra; Domingos da Silveira; Arcângela da Silveira; Maria da Silveira and 4 others

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Last Updated:

About Jerônimo Barbalho Bezerra, I

"Branca Dias" de Candido Pinheiro Koren de Lima - Coleção Borges da Fonseca - Fundação Gilberto Freyre, Tomos I, II e III, ano 2016. Segundo o autor ele foi o chefe do levante contra Salvador Correia de Sá e Benevides. Derrotado , foi ao cadafalso no Rio de Janeiro em 8 de abril de 1661, e faleceu degolado.


Jerônimo Barbalho Bezerra

État civil

  • Né - PE,Brasil

Parents

  • Luís Barbalho Bezerra
  • Maria De Mendonça

Mariage(s) et enfant(s)

  • Marié avec Isabel Pedroso 1631 (Parents : João Do Couto Carnide & Córdula Gomes) , dont
  1. Micaela Barbalho Bezerra Pedroso 1653

Notes:

  1. Name Prefix: Cap.

in: Genealogia da Família SILVEIRA <http://gw5.geneanet.org/index.php3?b=valdenei&lang=fr;p=jeronimo+ba...>

____________________________________________________________________________

A REVOLTA DA CACHAÇA (1660-1661)

No dia 8 de novembro de 1660 explodiu a revolta, liderada por Jerônimo Barbalho Bezerra, filho de Luís Barbalho Bezerra, que governara o Rio de Janeiro (1643-1644) e se destacara na luta contra os holandeses.

Por que a revolta?

Basicamente por causa do peso da tributação estabelecida. A isso se juntou o fato de o govemador favorecer abertamente seus parentes, arrivistas e sem escrúpulos, ele próprio sendo acusado de tirania, de peculato e de manter ligações escusas com donos de casas de jogo. Além do mais, os Sá e Benevides tinham como aliados os jesuítas, contra os quais existiam fortes animosidades porque eram defensores da liberdade dos indios.

O govemador interino foi deposto e recolhido preso à fortaleza de Santa Cruz, após fracassar sua tentativa de se asilar no mosteiro de São Bento. Em meio ao tumulto, realizaram-se eleições para escolha de novos integrantes do Senado da Câmara (ou Câmara Municipal) não vinculados à família ou à clientela dos Benevides. Nomeou-se governador Agostinho Barbalho Bezerra, irmão do líder dos sublevados (8 de novembro de 1660).

Contando com o apoio da guarnição militar, os revoltosos enviaram para Portugal muitos dos aliados do governador Salvador Correia de Sá e Benevides.

A população revoltada chegou a saquear imóveis dos Correia de Sá e, quando o Senado da Câmara descobriu manobras conciliatórias do recém-eleito Agostinho Bezerra, destituiu-o do cargo e assumiu o governo da cidade, em fevereiro de 1661.

Contudo, Salvador Correia habilmente retomou ao Rio de Ianeiro, quando pôde contar com a ajuda de forças militares vindas do reino. De surpresa, invadiu a cidade e reconquistou o poder em abril de 1661.

De imediato, designou o desembargador Antônio Nabo Pessanha para abrir devassa, sendo apontados Jerônimo Barbalho Bezerra e Jorge Ferreira Bulhões como chefes da revolta. O primeiro foi condenado à morte e, a 10 de abril de 1661, enforcado no Largo do Polé, hoje Praça XV de Novembro. Em seguida, como prática usual da justiça colonial, foi decapitado a machadadas, tendo a cabeça ficado exposta no pelourinho existente próximo à forca.

Outros participantes da revolta foram postos a ferros e ficaram presos por alguns anos em presídios em Portugal, até serem pcrdoados e voltarem ao Brasil. A exceção foi Jorge Ferreira Bulhões, que, devido a maus tratos, faleceu na prisão de Limoeiro.

No entanto, a corte havia designado outro governador, e sua carta de nomeação era dirigida a Agostinho Barbalho Bezerra (l° de julho de 1661), o que evidenciava o enfraquecimento político do velho oligarca.

Como Pedro de Melo assumiu o cargo somente em 29 de abril de 1662,

“Salvador aproveitou esse prazo para realizar um dos seus projetos: a construção de um barco de grandes proporções (o maior do mundo. diziam): o Padre Etemo - que deu nome à ponta do 'Galeão'. na Ilha do Govemador. Mas não ousou impor novamente os tributos. e não conseguiu antes de alguns anos levantar o seqüestro que fora imposto às suas propriedades pelos oficiais da Coroa (...) Salvador nunca mais voltou ao Brasil (...) Mais tarde (...) obteve para os seus Filhos a outorga de Capitanias na antiga de São Tomé (Paraíba do Sul): aí fundaram-se as Vilas de São Salvador de Campos (hoje cidade deste último nome) e de São João da Barra."

(BUARQUE DE HOLANDA, SERGIO, História Geral da Civilização Brasileira, tomo I, 2° volume, op. cit., págs. 17 e 18.)

in: Leão de Aquino, Rubim Santos - Sociedade brasileira: uma história. pp. 292-294. <http://books.google.com.br/books?id=XAgA5-L3P2kC&pg=PA293&lpg=PA293...>

44- Engenho Secupema – sob a invocaçãoo de Santo Antônio - do genealogista Fábio Arruda de Lima. Jeronimo Barbalho Bezerra, segundo esse autor é filho de Felipe Barbalho Bezerra e Serafina de Moraes (filha de Domingos da Silveira e de sua mulher Margarida Gomes da Silva), neto paterno de Antonio Barbalho e de sua 2a esposa Antonia Bezerra. Morreu degolado no cadafalso a mando de Salvador Correia de Sá, falecido em 8/4/1661, apos um motim no Rio de Janeiro, conhecido por A Revolta da Cachaça, em que o Rio de Janeiro ficou independente de Portugal por 6 meses, entre 1660 e 1661. Casado com ? cristã-nova, no Rio de Janeiro, teve uma filha chamada Micaela (parte cristã-nova) casada no Rio de Janeiro com João Batista de Matos, conforme consta no Rol dos Culpados, tendo sido denunciada a Inquisição em 1714. O autor cita 9 irmãos de Jeronimo: 1- Felipe Barbalho Bezerra 2- Antonio Barbalho Bezerra 3- Luis Barbalho Bezerra 4- Domingos da Silveira 5- Arcangela da Silveira 6- Maria da Silveira 7- Margarida Gomes Bezerra 8- Ana da Silveira 9- Ascensa de Moraes Bezerra.


Nobiliarchia Pernambucana, de Antonio Jose Victoriano Borges da Fonseca. Coleção Mossoroense, serie C, volume 819, 1992. volume I pagina 38. Foi para o Rio de Janeiro onde há noticia que morreu degolado.

159- Engenho Velho – sob a Invocação do Salvador do , Mundo ou São Salvador - do genealogista Fábio Arruda de Lima. Casou-se com uma cristã-nova. Sua filha Michaela, parte crista nova, casada no Rio de Janeiro com Joao Batista de Matos, consta como denunciada à Inquisição. Foi mandado degolar por Salvador Correia de Sá após um motim acontecido no Rio de Janeiro.
O autor Fabio Arruda de Lima cita nesse trabalho "Um Roteiro Genealógico de 13 Gerações de Duarte Gomes da Silveira, instituidor do Morgado do Salvador do Mundo da Santa Casa de Misericórdia da Paraíba" do autor Everaldo de Azevedo Pontes, seu descendente, escrito em João Pessoa/PB, em 2000.

"Pelos Caminhos da Familia Macedo-do Sertão do Paó ao Seridó". do autor Eliton S. Medeiros Vol III Serifa Editora de Livros Ltda- 2021.

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Jerônimo Barbalho Bezerra, I's Timeline

1616
1616
PE, Brasil (Brazil)
1645
1645
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
1647
1647
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
1650
1650
Brasil (Brazil)
1651
1651
1653
1653
Rio de Janeiro, RJ, Brazil
1660
1660
Brasil (Brazil)
1661
April 8, 1661
Age 45
Largo da Polé, atual Praça XV do RJ, Rio de Janeiro, RJ, Brazil