Jorge Henriques, boticário

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Jorge Henriques, boticário

Birthdate:
Death: January 23, 1630 (66-75)
Freguesia da Sé, Angra Do Heroísmo, Ilha Terceira, Azores, Portugal
Place of Burial: Azores, Portugal
Immediate Family:

Son of Henrique Fernandes and NN
Husband of Justa de Bairros
Father of Beatriz Nunes; Filipa; Manuel; Leonardo; Grácia Nunes de Leão and 2 others
Brother of Isabel Correia

Managed by: Private User
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Immediate Family

About Jorge Henriques, boticário

Jorge Henriques, de profissão boticário, foi um cristão novo que viveu em Angra do Heroísmo, ilha Terceira. Era freguês na igreja da Sé.

Em 1604, teve que pagar imposto cobrado aos cristãos novos. Sua mulher foi dada como escusa nessa cobrança, de onde pode se concluir que ela fosse cristã velha. No entanto, no livro dos relatos da visita do Santo Ofício aos Açores em 1593, constam alguns depoimentos dando o seu pai Manuel de Barros (Bairros), sua mãe Filipa (dada nos relatos como Filipa Dias) e algumas irmãs como cristãos novos e que faziam certas práticas judaicas.

"Avaliamos a fazenda de Jorge Henriques boticário em 70$000 reis"; "Jorge Henriques Boticário foi avaliada sua fazenda em doze mil reis de q. lhe cabe pagar cento e trinta por sua mulher ser escusa $130"

Fonte: Rocha, José Olívio Mendes. Subsídios para o Estudo das Gentes de Nação (Cristãos-Novos) nos Açores na 1ª Metade do Século XVII. In: Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira. Vol. XLV, TOMO I, 1987. Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, 1988. pg. 493 a 518. Disponível online em: http://ihit.pt/codeigniter/assets/upload/pdf/df1dbfd30385179aa4dddb...

Jorge Henriques boticário faleceu em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, a 23 de janeiro de 1630. Uma cópia do registro pode ser acessada em: http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/TER-AH-SE-O-16...

Conforme artigo de Frederico Lopes (João Ilhéu) intitulado "Da Praça às Covas", publicado no Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira Nos23/24 de 1965-1966, na página 89, Jorge Henriques boticário e sua mulher Justa de Bairros eram proprietários da Casa de Jacinto Cândido. Tal edificação ficou assim chamada por ter sido seu proprietário o Conselheiro Jacinto Cândido da Silva na segunda metade do século XIX. Esta casa fica na esquina da Rua Direita com a Rua da Sé. Jorge Henriques e Justa de Bairros foram os proprietários da casa no início dos anos 1600:

"Por notas do tabelião Manuel Ferreira, de 3 de Novembro de 1612, sabe-se que neste ano a casa pertencia a Jorge Henrique Boticário e sua mulher Justa de Barros, segundo reza uma escritura de 25 de Junho de 1668, em notas do tabelião de Angra, Francisco de Sousa, que fala de um Diogo da Fonseca Chacon". O referido artigo citado pode ser acessado online em http://ihit.pt/codeigniter/assets/upload/pdf/b97c52da1d7174a7c91b2f...

Jorge Henriques boticário foi testamenteiro de André Luís de Leão, que faleceu na Sé em Angra do Heroísmo a 28.12.1626. No registro de óbito desse André não consta nenhum parentesco nem a idade dele, mas consta que André era natural da cidade de Lisboa, em Portugal. Consta também que o Jorge Henriques foi o testamenteiro de André. Ver o documento na seção de mídias deste perfil: https://www.geni.com/documents/view?doc_id=6000000166747095838

Jorge Henriques boticário foi padrinho de uma criança de nome João em 1588. João foi batizado na Sé em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, a 19 de janeiro de 1588. No registro de seu batismo, constam como seus pais Sebastião Dias de Linhares e Catarina Gonçalves. No registro, constam como seus padrinhos: Jorge Henriques boticário; e Isabel de Abreu, mulher de Gaspar Gonçalves boticário. Como pode-se verificar em sua árvore genealógica, Gaspar Gonçalves boticário foi meio-irmão de Catarina Gonçalves, pois foi filho de Bartolomeu Gonçalves de Aguiar com Margarida Duarte. Será que Jorge Henriques boticário também era parente desta família de João? Uma cópia digitalizada do registro original de batismo de João pode ser acessada online em: http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/TER-AH-SE-B-15...

O nome de Jorge Henriques boticário foi citado na denúncia feita por Ventura de Bettencourt, cristão novo filho de Jerónimo Fernandes Preto, ao Santo Ofício, em 5 de outubro de 1619, contra Diogo Álvares, cristão novo. Na referida denúncia, foi dito que Diogo Álvares era genro de Jorge Henriques boticário, tido por cristão novo em Angra do Heroísmo. Uma cópia digitalizada dessa denúncia, parte do livro da visitação do Santo Ofício aos Açores em 1619 (ANTT), pode ser acessada online em: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2318693 (figura PT-TT-TSO-IL-038-0793_m0286.TIF). Na página 278 desse livro de visitação (figura PT-TT-TSO-IL-038-0793_m0288.TIF), consta que Diogo Álvares era genro de Jorge Henriques boticário, também cristão novo.


Depoimentos que foram dados contra seus sogros e cunhadas ao Santo Ofício em 1593, os denunciando como cristãos novos e por práticas judaicas:

Em 1593, Pedro Homem, cristão velho de 28 anos e sombrereiro em Angra, denunciou Manuel de Barros (Bairros?) ao Santo Ofício em Angra do Heroísmo, dizendo que ele vivia na Lei de Moisés. Fonte: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4507293 (figura PT-TT-TSO-IL-038-0786_m0300.TIF).

Em 1593, Isabel Gonçalves, cristã velha solteira e filha de António Dias trabalhador já falecido na data, denunciou Manuel de Barros, dito como cristão novo, sua esposa Felipa Dias, dita como cristã nova, e suas filhas Grácia Nunes, Branca Gomes, e Isabel Nunes, esposa do mercador João Luís, e outras filhas cujos nomes não foram mencionados; por prática de pecado relacionado ao ato de comer carnes. Fonte: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4507293 (figura PT-TT-TSO-IL-038-0786_m0304.TIF).

Em 1593, Bartolomeu da Fonseca, cristão velho morador ao Canto da Praça em Angra, disse que seu vizinho Manuel de Barros, cristão novo, fazia algumas práticas judaicas como guardar os sábados e que tinha um genro chamado João Luís, cristão novo limpo de Lisboa, que era casado com a filha Isabel Nunes. Ele mencionou que o fato de terem vizinhos cristãos novos havia se espalhado pela vizinhança. Fonte: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4507293 (figura PT-TT-TSO-IL-038-0786_m0306.TIF).

Em 1593, em um depoimento ao Santo Ofício, João de Baina, cristão velho, menciona práticas feitas por Isabel Nunes, mulher de João Luís mercador, relacionadas a bofes, carnes mortas e baços aos sábados. Fonte: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4507293 (figura PT-TT-TSO-IL-038-0786_m0313.TIF).

Monica Fernandes, mulher de João de Baina, disse ao Santo Ofício que Isabel Nunes, cristã nova, mulher de João Luís, disse que preferia comprar dela bofes, carnes mortas e baços nas sextas e sábados ao invés de linguiça e toucinho. Fonte: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4507293 (figura PT-TT-TSO-IL-038-0786_m0314.TIF).

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Jorge Henriques, boticário's Timeline

1559
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1584
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Angra Do Heroísmo, Terceira, Azores, Portugal
1587
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Angra Do Heroísmo, Terceira, Azores, Portugal
1589
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Angra Do Heroísmo, Terceira, Azores, Portugal
1590
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Angra Do Heroísmo, Terceira, Azores, Portugal
1593
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Angra Do Heroísmo, Azores, Portugal
1596
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Angra Do Heroísmo, Terceira, Azores, Portugal
1600
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Angra Do Heroísmo, Terceira, Azores, Portugal
1630
January 23, 1630
Age 71
Freguesia da Sé, Angra Do Heroísmo, Ilha Terceira, Azores, Portugal