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D. Lopo de Almeida

Birthdate:
Birthplace: Lisboa, Lisboa, Portugal
Death: January 29, 1584 (59-60)
Immediate Family:

Son of Antonio de Almeida, Capitão-mór do mar da Índia and Brites de Mendonça
Brother of Dom Luiz de Almeida; Jorge de Almeida; Maria da Silva; Francisco de Almeida; Diogo de Almeida, frade da Trindade and 3 others

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Last Updated:

About Lopo de Almeida

D. Lopo de Almeida (1524-1584)

D. Lopo nasceu em Lisboa em 1524. Filho de D. António de Almeida, que foi contador-mor do reino, e de D. Maria Pais Leme, descendia da Casa de Abrantes, pelo lado paterno, e de Martim Leme, mercador de Bruges que amealhou uma grande fortuna, pelo lado materno. Na sua linhagem cruzavam-se, pois, a aristocracia dos Abrantes e a riqueza patrimonial dos Lemes.

Em Lisboa fez os primeiros estudos, com vista ao sacerdócio, que prosseguiu desde 1539 em Coimbra onde D. Jorge de Almeida, seu tio-avô, era bispo-conde. Junto dele adquiriu uma formação de teor clássico.

D. Lopo sentiu a atracção dos grandes estudos do estrangeiro. Por esse motivo, ou apenas por viver num ambiente mais culto, no ano lectivo de 1543-1544 deve ter frequentado as gerais de Salamanca. Veio depois o apelo da França, para o que recebeu uma das 50 bolsas concedidas por D. João III. Em Outubro de 1545, aparece inscrito no Colégio de Guiena, em Bordéus.

Em 1547, D. Lopo seguiu para a capital francesa onde não parece ter seguido estudos regulares, mas apenas ouvido cursos de grego e de matemática.

Poucos anos depois do seu regresso a Portugal, D. Lopo viu-se envolvido numa teia de más-vontades que acabaram por conduzi-lo ao tribunal da Inquisição.

Durante 3 meses teve de responder a um conjunto de acusações, que iam da infracção às normas da Igreja, durante o período quaresmal, até ao proclamar a liberdade de opinião em matéria religiosa. Para tudo encontrou a devida explicação, não se negando a confessar que proferira juízos contrários à ortodoxia católica, mas que nunca desertara do rebanho de Cristo, como sacerdote que era e que se prezava de ser.

Foi condenado a um ano de penitência no Convento de S. Domingos de Lisboa, de onde passou para o de Benfica. Por ordem do Cardeal D. Henrique, no Verão de 1551 era perdoada a D. Lopo o resto da pena, pelo que pôde voltar à liberdade.

Nos anos que sucederam até 1580, vemos D. Lopo entregue ao seu múnus religioso e a administrar os bens que herdara do tio e que faziam dele um clérigo abastado.

A crise de 1580, motivada pela morte sem descendência de D. Sebastião, fez com que D. Lopo de Almeida seguisse o partido filipino. Em 1581 foi nomeado membro do Conselho Régio, encontrando-se na altura em Madrid na qualidade de capelão do monarca. Ali viveu os três últimos anos de vida. De longe administrava a sua imensa fortuna em Portugal.

D. Lopo de Almeida faleceu em 29 de Janeiro de 1584. Entendeu colocar a sua riqueza ao serviço dos pobres e enfermos, designando a Santa Casa da Misericórdia do Porto como sua testamenteira e legando-lhe uma avultada fortuna. De entre as obras realizadas com a doação de D. Lopo destaca-se o Hospital de D. Lopo e a capela-mor da Igreja Privativa, onde estão depositados os seus restos mortais.

http://www.scmp.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=18968

Os Hospitais-Albergaria de Rocamador e de D. Lopo

A cidade conheceu, ao longo dos tempos, inúmeras instituições que se dedicavam a visitar e curar enfermos, dar pousada a peregrinos, proporcionar alimento a pobres e famintos …

Na história da assistência na cidade do Porto, duas instituições se destacam: O Hospital-Albergaria de Rocamador e o Hospital-Albergaria de D. Lopo.

Corria o ano de 1499 (14 de Março) quando, D. Manuel I, institui, por Carta Régia, a Irmandade da Misericórdia do Porto. Em 1521, D. Manuel I, atribuiu a esta instituição o Hospital-Albergaria de Rocamador, cuja origem parece remontar a D. Sancho I.

Era, na época, a maior instituição com este tipo de missão. Localizava-se na Rua do Souto (mais tarde Rua da Ferraria de Cima, actual Rua dos Caldeireiros) e ia da Rua de Santa Catarina das Flores à Porta do Olival. A entrada fazia-se em frente ao Padrão de Santo Elói (actual Largo dos Lóios).

À sua morte em 29 de Janeiro de 1584, D. Lopo de Almeida (1524-1584), clérigo abastado, deixou à Misericórdia do Porto uma fortuna considerável em testamento e obrigações que esta irá procurar dar cumprimento, no que diz respeito "às obras pias instituídas por D. Lopo em seu testamento".

A solução encontrada, acabaria por recair no Hospital-Albergaria de Rocamador, até então o maior da cidade, mas insuficiente para garantir antigas e novas funções que o testamento de D. Lopo de Almeida impunha.

Em 14 de Março de 1605 é lançada a primeira pedra do que viria a ser o Hospital de D. Lopo e cuja entrada se fazia pelas Rua das Flores.

Alguns vestígios deste hospital chegaram até aos nossos dias, restos do antigo claustro, algumas celas …

O Hospital de D. Lopo serviria a cidade até à construção, também pela Misericórdia do Porto, do Hospital Geral de Santo António, cuja primeira pedra foi lançada em 1770.

http://www.portopatrimoniomundial.com/blog-novidades/curiosidades-h...

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Lopo de Almeida's Timeline

1524
1524
Lisboa, Lisboa, Portugal
1584
January 29, 1584
Age 60