Luis da Silveira, 1º conde de Sortelha

O Túmulo Do 1.º Conde De Sortelha, Dom Luís Da Silveira (N. 1481?, f. 1532/3) - Na Igreja Matriz de Góis, Coimbra

Dom Luís da Silveira, Senhor de Góis, Esporão e Graciosa, Alcaide-Mór de Sortelha, Guarda-Mór dos Reis D. Manuel e D. João III, Védor das Obras, Terços, Resíduos, Hospitais e Capelas, Grande Militar em Marrocos, onde serviu sob o comando de Dom João de Meneses e do Duque de Bragança, Dom Jaime, na conquista da Cidade de Azamor. Enviado por D. João III como Embaixador à Corte de Espanha, do Imperador Carlos V (que sempre nutriu por ele uma grande estima e admiração, o que viria a ser-lhe muito prejudicial em Portugal, onde, por inveja, o caluniaram e difamaram, prejudicando-o gravemente e levando o Soberano Português, que tanto gostava dele, a esfriar relações com o seu grande Valido. Foi o 1.º Conde deste título, por Carta Régia de 22 de Julho de 1527. Era casado (c. 1514) com Dona Beatriz de Noronha, filha de Dom Fernando Coutinho e de sua Mulher, Dona Maria de Noronha, e sua Esposa encontra-se com ele, neste Túmulo, sepultada. Dom Luís da Silveira, era filho de Nuno Martins da Silveira, Senhor de Góis, e de sua Mulher, Dona Filipa de Vilhena. Teve sucessão no título e na Casa de Sortelha, através de seu filho, Dom Diogo da Silveira (2.º Conde), e de seu neto, Dom Luís da Silveira (3.º Conde).Depois, e por via de alianças matrimoniais, caíu a representação desta Ilustre Casa nos Lancastres e Távora, das Casas dos Condes de Vila Nova de Portimão e dos Marqueses de Abrantes, onde, de presente se mantém. Os Condes de Sortelha, usaram por Armas: Esquartelado de Góis (I e IV) e de Silveira (II e III) e Coroa de Conde. Esta obra, monumento nacional, é das mais belas da Escultura da Renascença em Portugal. informação de, Américo Carneiro