Luiza Barreto Leite

Luiza Barreto Leite (Santa Maria, Rio Grande do Sul, em 01/10/1909 - Rio de Janeiro em 01/12/1996).

Uma gaúcha de extraordinária vitalidade, foi um dos nomes mais respeitados do teatro brasileiro: atriz, diretora, professora de arte dramática, ensaísta e crítica, por mais de 50 anos.

Com carreira importante no teatro, a gaúcha Luiza Barreto Leite levou sua arte também para o cinema, onde atuou em mais de uma dezena de filmes nas décadas de 40 e 50.

Luiza Barreto Leite foi uma grande Dama do Tatro e fez parte de uma importante família das artes cênicas – é irmã da atriz Maria Barreto Leite e tia da também atriz e cantora Mariana de Moraes.

Teve grande carreira nos palcos - foi uma das fundadoras do histórico grupo “Os Comediantes”. Fez carreira também no rádio, onde foi diretora de radioteatro da Rádio Mec.

Luíza estreou no cinema em 1946, atuando em dois filmes de Moacyr Fenelon, “Sob a Luz de Meu Bairro” e “Fantasmas por Acaso”. Na década de 40 marcou presença contínua nas telas do cinema, com filmes importantes no currículo e dirigidos por grandes mestres como José Carlos Burle e Fernando de Barros. Com Burle, atuou em “Luz dos Meus Olhos” e “Falta Alguém no Manicômio”. Com Barros, atuou em “Caminhos do Sul". Outro filme importante em que participou, apesar do fracasso na época, foi “Inconfidência Mineira”, o projeto da vida da atriz, produtora e diretora Carmen Santos.

Luiza Barreto Leite transitou por diferentes estúdios, como a Brasil Vita Filmes de Carmen Santos, a Cinédia, no qual atuou em “Mãe” de Teófillo de Barros Filho, e na Atlântida, onde rodou a maior parte de seus filmes.

Na Atlântida, Luiza Barreto Leite foi dirigida por Moacyr Fenelon, Edmond, Watson Macedo e J. B. Tanko.

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