Maria Luzia de Souza Aranha, viscondessa de Campinas

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Maria Luzia de Souza Aranha, viscondessa de Campinas

Also Known As: "Maria Luzia Nogueira"
Birthdate:
Birthplace: Sao Paulo, São Paulo, Brazil
Death: August 06, 1879 (82-83)
Campinas, São Paulo, Brazil
Place of Burial: Campinas, Campinas, SP, Brazil
Immediate Family:

Daughter of Joaquim Aranha Barreto de Camargo; Eufrosina Matilde da Silva Botelho and Eufrosina Matilde da Silva Botelho
Wife of Francisco Egydio de Souza Aranha
Mother of Maria Brandina de Souza Aranha; Joaquim Egydio de Souza Aranha, 1º marquês de Três Rios; José Egydio de Sousa Aranha; Pedro Egydio de Sousa Aranha; Francisco Egydio de Souza Aranha, Jr and 6 others

Managed by: Private User
Last Updated:

About Maria Luzia de Souza Aranha, viscondessa de Campinas

Foi grande benemérita da região de Campinas, estado de São Paulo, onde herdou grandes extensões de terra de seu pai e também de seu marido. Pertencente à aristocracia rural do sudeste brasileiro, recebeu reconhecimento pelos sucessivos títulos nobiliárquicos a ela concedidos.

Nascida na Fazenda Taquaral, no "depois estado do Paraná" (na época, província de São Paulo), pertencente a seu pai, o tenente-coronel Joaquim Aranha Barreto de Camargo, que se casou com Eufrosina Matilde da Silva Botelho e se transferiu com sua família para Campinas (sendo Maria Luzia ainda criança), como sesmeiro, fundando, em 1806, a Sesmaria Engenho Mato Dentro, um engenho de cana-de-açúcar, que posteriormente, tornou-se uma grande produtora de café. Na capela do engenho paterno, Maria Luzia veio a se casar solenemente aos 16 de junho de 1817 com seu primo, o coronel Francisco Egídio de Sousa Aranha, tendo por testemunhas o capitão-mor de Campinas, João Francisco de Andrade, e o major Teodoro Ferraz Leite, senhor de engenho, casado com prima da noiva, Maria Luísa Teixeira.

O coronel Francisco Egídio de Sousa Aranha nasceu em Santos, em 1778, tendo falecido em Limeiras em 10 de julho de 1860, filho de Pedro de Sousa Campos e de Maria Francisca Aranha de Camargo. Foi um dos pioneiros da cafeicultura em São Paulo, na região de Campinas, sendo o primeiro exportador brasileiro do produto.

O casal Pedro de Sousa Campos e Maria Francisca Aranha de Camargo, deu início à família Sousa Aranha.

Títulos

Maria Luzia de Sousa Aranha foi elevada a baronesa depois de viúva, por decreto imperial de 9 de janeiro de 1875, e a viscondessa por decreto imperial de 19 de julho de 1879, ambos de D. Pedro II do Brasil, em cuja justificação se declarou ser elevada a tais títulos "em atenção a relevantes serviços prestados à instrução pública e à humanidade e, em relação à guerra do Paraguai".

Como baronesa, foi antecedida por Escolástica Francisca Bueno, mulher de Bento Manuel de Barros, primeiro barão de Campinas, que todavia não foi elevada ao baronato, tendo sido apenas baronesa consorte. Posteriormente, Ana Francisca da Silveira Sintra foi a consorte do terceiro barão de Campinas, Joaquim Pinto de Araújo Sintra.

Propriedades

O coronel Francisco Egídio faleceu em 1860, aos 82 anos, assumindo a direção sua viúva, meeira com os filhos.

Seu magnífico Solar no Largo da Catedral, foi mandado construir por seu pai, Joaquim Aranha Barreto de Camargo, onde hospedou em 1874 o príncipe imperial consorte do Brasil, D. Gastão de Orléans, conde d'Eu, e onde também foram recebidos, por seu filho Joaquim Egídio de Sousa Aranha, marquês de Três Rios, a princesa imperial D. Isabel de Bragança, seu marido e os filhos do casal, em 1884, e os imperadores D. Pedro II e D. Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias, em 1886. Era o palácio principal da nobreza local e paulista. Foi destruído por um incêndio no ano de 1944.

O engenho fazenda Mato Dentro, foi passado, em 1820, à propriedade de Maria Luzia de Sousa Aranha, por seu pai, tendo o engenho, à época da fundação, 1515 alqueires de terras, terras que, destacadas, foram posteriormente, doadas pela viscondessa às suas duas filhas, Maria Brandina e Petronilha Egídio de Sousa Aranha, fundando-se as fazendas Mato Dentro de Baixo (depois Fazenda Vila Brandina), sendo que em terras da Fazenda Vila Brandina encontra-se construído o primeiro Shopping de Campinas, o Iguatemi Campinas e Fazenda Lapa, cuja sede é onde hoje se encontra o casarão sede do clube sócio esportivo Sociedade Hípica de Campinas.

Em 1871, seu filho Joaquim Egídio de Sousa Aranha, depois marquês de Três Rios, vendeu suas seis partes no engenho-fazenda, a seus sobrinhos, dos quais era tutor, filhos de sua irmã Petronilha, casada com Francisco Inácio do Amaral Lapa, ambos já falecidos.

No ano de 1879, faleceu a Viscondessa de Campinas. Seu inventário foi aberto em agosto do mesmo ano, sendo viúva, e, de seus 11 filhos, três deles já falecidos antes dela. Todos os seus filhos eram casados, e somente os falecidos deixaram (juntos) 22 filhos (netos da inventariada), muitos deles menores de 21 anos, os quais deviam partilhar as heranças que cabiam a seus pais (legítima avoenga). Entretanto, quase todos os escravos foram repartidos entre os oito filhos vivos da Viscondessa. A lista de avaliação descreveu 226 escravos, mas foram partilhados efetivamente 217, uma vez que nove cativos foram libertados por herdeiros durante a partilha. Os descendentes herdaram, então, a fazenda, que possuia uma grande produção, em plena época de ouro do café, tendo os herdeiros realizado então, série de obras de melhoramentos na propriedade.

Pedro Egídio de Sousa Aranha, era o proprietário da fazenda em 1885, com 200 mil pés de café, terreiros atijolados e máquina de benefício acionada a água. Sua viúva, Ana Joaquina do Prado Aranha, era a proprietária em 1900, com produção de 12 mil arrobas de café.

Em 1914 era de Queirós Aranha & Soares, e depois de José de Lacerda Soares, todos descendentes do fundador.

Em 1950, foi vendida a um estranho - intermediário, que passou imediatamente ao Governo do Estado de São Paulo, que transformou a Fazenda Mato Dentro em fazenda experimental, subordinada ao Instituto Biológico, conservada a magnífica sede do fundador, Joaquim Aranha Barreto de Camargo.

Tombada pelo Patrimônio Histórico no dia 10 de maio de 1982, a séde ficou entre duas épocas, a do auge do café e a da era da ciência.

Em área do Engenho Fazenda Mato Dentro se instalou o Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim,[53] depois incorporada à Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, como Estação Experimental do Instituto Biológico (a partir de 1937), e mais recentemente, à Secretaria do Estado do Meio Ambiente. O Parque Ecológico nasceu de um decreto do governo estadual de 1987, com o propósito de preservar e recuperar valores arquitetônicos e paisagísticos da região.

Com uma área de cento e dez hectares e projeto paisagístico de Roberto Burle Marx, a implantação do Parque Ecológico visou a recuperação e repovoamento vegetal de uma área de 2.850.000 metros quadrados, com espécies da flora brasileira, espécies nativas da região da bacia do rio Piracicaba e algumas espécies exóticas, em especial as palmeiras. O Parque Ecológico abriga também exemplares tombados e restaurados da arquitetura campineira do século XIX, como o casarão, a tulha e a capela da antiga fazenda Mato Dentro, espaços que integram o Museu Histórico Ambiental e o desenvolvimento de diversos programas de educação ambiental, possuindo ainda diversos espaços de lazer e de esporte.

Fonte: Wikipédia

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Maria Luzia de Souza Aranha, viscondessa de Campinas's Timeline

1796
December 25, 1796
Castro, Paraná, Brasil
1796
Sao Paulo, São Paulo, Brazil
1819
1819
Campinas, São Paulo, Brasil
1821
March 19, 1821
Campinas, São Paulo, Brazil
March 19, 1821
Campinas, São Paulo, Brazil
March 19, 1821
Campinas, São Paulo, Brazil
1823
June 3, 1823
Campinas, Campinas, SP, Brazil
1827
July 10, 1827
Campinas, Campinas, SP, Brazil
1829
September 6, 1829
Campinas, São Paulo, Brazil