Matching family tree profiles for Maria de Lencastre, 6° duquesa de Aveiro
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About Maria de Lencastre, 6° duquesa de Aveiro
fucedendo recahirem nelles as ditas Cafas de Aveiro, e Arcos, fe nao uniriao nunca, e fe dividiriao logo que tiveffem dous filhos, podendo o mais velho ter afcolha de eleger qual das Cafas quizeffe, e fazendo-o da de Arcos, ficaria ao fegundo a de Aveiro, o qual ufaria do titulo, appellido, e Armas defta Cafa: faleceo a 9 de Fevereiro de 1715.
Doña Maria de Alencastre, ó Maria de Guadalupe, nombre que le dió la propia y heredada devocion que efta gran Cafa de Aveyro ha tenido fiempre á aquella antigua y prodigiofa Imagen tan venerada en los Reynos de Efpaña. la fciencia, difcrecion y raras virtudes de la Señora Doña Maria la hicieron muger fingular en nueftros tiempos, y ferá perpetura la memoria en los futuros; pues aunque fu gran modeftia no le permitió la dilataffe en efcritors propios, no falta quien de fuera la celebre en los fuyos: fue fexta Duquefa de Aveyro por muerte del Duque fu hermano Don Raymundo de Alencaftre, y Duquefa de Maqueda: cafó con Don Manuel Ponce de Leon, hijo fegundo de Don Rodrigo Ponce de Leon, tercer Duque de Arco, cuyos Eftados defpues heredó Don Manuel por muerte de fu hermana mayor fin fuccefion. Historia de la Muy Ilustre Casa de Sousa Capitulo XVI. Duques de Aveyro. Págs 270 y 271
Doña Maria de Guadalupe y Alencaftre, fexta Duquefa de Aveyro en fuccefion á fu hermano D. Raymundo de Alencaftre, quinto Duque de Aveyro y de Maqueda, General de la Armada Real de Efpaña. Cafó la Duquefa con Don Manuel Ponce de Leon, Duque de Arcos: fueron fus hijos Don Joachin, que figue la linea, Don Gabriel Ponce y Doña Ifabel, que cafó con el primogenito del Duque de Alva. Historia de la Muy Ilustre Casa de Sousa, España, 1770 Duques de Aveyro. Pág. 431
Aveiro (D. Maria Guadalupe de Lencastre, 6.ª duquesa de).
n. 1630. f. 7 de fevereiro de 1715.
Nasceu em Azeitão, em 1630, faleceu a 7 de fevereiro de 1715. Era filha de D. Jorge de Lencastre, filho primogénito do 3.º duque de Aveiro, D. Álvaro, a de sua mulher a prima, D. Juliana de Lencastre.
Tendo sido confiscada a casa de Aveiro a seu irmão D. Raimundo, 4.º duque deste título, sua mãe, a marquesa de Torres Novas, viúva, teve ordem de sair do reino, a sua filha D. Maria Guadalupe acompanhou-a para Castela. Apareceram alguns fidalgos a opor-se à sentença de confiscação, a entre estes D. Pedro, seu irmão, que depois de longa contenda, conseguiu vencer, a por isso veio a ser o 5.° duque Aveiro. D. Maria Guadalupe casou em Espanha, no ano de 1665, com o fidalgo castelhano, D. Manuel Ponce de Leon, que veio a ser o 6.º duque dos Arcos. Nas escrituras havia-se estipulado, que as casas dos Arcos e de Aveiro deveriam sempre ficar separadas, ficando o filho primogénito com o ducado que escolhesse, sendo o outro para o filho segundo. Quando faleceu o duque D. Raimundo a se estabeleceu a paz entre Espanha e Portugal, D. Maria Guadalupe tratou de suceder na casa de seus avós, e mandou a Lisboa, como seu procurador, D. João Carlos Baçan, notável jurisconsulto, que apresentou um libelo contra o inquisidor-geral, D. Pedro de Lencastre, que era então o 5.º duque de Aveiro, como dissemos, e estava de posse do ducado e mais estados e comendas desta casa. Apareceram, como opositores, D. Agostinho de Lencastre, marquês de Valdefuentes, filho de D. Afonso, marquês de Porto Seguro, o filho primogénito de D. Maria Guadalupe, D. Joaquim Ponce de Leon, e os procuradores da coroa e fazenda real. D. Pedro faleceu em 1673, e a demanda continuou, até que ficou decidida a 20 de outubro de 1679, a favor de D. Maria Guadalupe, com a condição porém, de que não tomaria posse do estado e casa sem primeiro voltar a Portugal, a assentar aqui sua residência definitiva, prestando a devida vassalagem ao monarca português. Apesar dos embargos que sofreu ainda, a sentença foi confirmada, sendo a casa de Aveiro entregue a um administrador nomeado pelo rei de Portugal. Desejando D. Maria Guadalupe voltar com seu filho à pátria, e não podendo vencer a oposição do marido, separou-se dele judicialmente, para vir tomar posse da casa de Aveiro de que foi a 6.ª duquesa. Sendo já viúva, cedeu a casa a seu segundo filho, D. Gabriel, e depois da sua morte, seu irmão mais velho, duque dos Arcos, ratificou aquela cedência.
V. Aveiro (D. Gabriel, etc. 7.° duque de). in, http://www.arqnet.pt/dicionario/aveiro6d.html
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Maria de Guadalupe de Lancastre y Cardenas Manrique (Azeitão 1630-7 de fevereiro de 1715 em Madri, sepultada em Guadalupe). Duquesa consorte dos Arcos. Herdou o ducado do seu tio o 5º Duque de Aveiro, D. Pedro, morto sem filhos. A herança do Ducado de Aveiro caiu em si depois de ter prometido judicialmente transmiti-lo ao seu segundo filho, D. Gabriel que teria que vir morar para Portugal. O Ducado dos Arcos ficou para o seu primogénito, Joaquim.
Sexta Duquesa de Aveiro. Tendo sido confiscada a casa de Aveiro a seu irmão D Raimundo, o 4º Duque de Aveiro, sua mãe, a marquesa de Torres Novas viúva, teve ordem de sair do reino, e D. Maria de Guadalupe acompanhou-a a Castela. Apareceram fidalgos a opor-se à sentença de confiscação, a entre estes D. Pedro de Lancastre, seu tio, que depois de longa contenda, conseguiu vencer, e veio a ser o 5° Duque.
Maria de Guadalupe casou em 1665 na Espanha com o fidalgo castelhano D. Manuel Ponce de León (1632-1639), futuro 6º Duque de Arcos de la Frontera, Marquês de Zara e Conde de Bailen. Do casamento de D. Maria nasceram:
Joaquim Ponce de León y Lencastre (1666-1729), 6º Duque dos Arcos;
Gabriel Ponce de León de Lancastre, 7º Duque de Aveiro;
Isabel Zacaria Ponce de León y Lencastre, em 1688 casada com Antonio Martin de Toledo, condestável de Navarra, 9º duque de Alba, portanto Duquesa consorte de Alba.
Nas escrituras havia-se estipulado que as casas dos Arcos e de Aveiro deveriam sempre ficar separadas, ficando o primogénito com o ducado que escolhesse, sendo o outro para o filho segundo.
Morto o duque D. Raimundo, e havendo paz entre Espanha e Portugal, D. Maria de Guadalupe tratou de suceder na casa de seus avós, e mandou a Lisboa, como procurador D. João Carlos Baçan, notável jurisconsulto, que apresentou um libelo contra o inquisidor geral D. Pedro de Lencastre, 5º duque de Aveiro, que estava de posse do ducado e mais estados e comendas.
Apareceram como opositores D. Agostinho de Lencastre, Marquês de Valdefuentes, filho de D. Afonso, Marquês de Porto Seguro; o filho primogénito de D. Maria Guadalupe, D. Joaquim Ponce de Leon, e os procuradores da coroa e fazenda Real.
D. Pedro morreu em 23 de abril de 1673, e a demanda continuou, até que foi decidida a 20 de outubro de 1679 a favor de D. Maria de Guadalupe, com a condição de que não tomaria posse do Estado e casa sem voltar a Portugal, a assentar em Portugal sua residência definitiva, prestando a devida vassalagem ao Rei.
Apesar dos embargos que sofreu, a sentença foi confirmada, sendo a casa de Aveiro entregue a um administrador nomeado pelo Rei de Portugal.
Desejando D. Maria de Guadalupe voltar com o filho a Portugal, e não podendo vencer a oposição do marido, separou-se dele judicialmente, para vir tomar posse da casa de Aveiro de que foi a 6ª duquesa. Viúva, cedeu a casa a seu segundo filho D. Gabriel, e depois da sua morte, seu irmão mais velho, o Duque de Arcos, ratificou aquela cedência.
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Maria de Lencastre, 6° duquesa de Aveiro's Timeline
1630 |
January 11, 1630
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Azeiton, Portugal
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January 1630
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Azeitao, Setubal, Setubal, Portugal
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1666 |
July 22, 1666
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1667 |
August 9, 1667
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1715 |
February 9, 1715
Age 85
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Madrid, Community of Madrid, Madrid, Spain
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