Martim Vasques de Matos, 1º senhor do morgado de Velude

Martim Vasques de Matos 1º Morgado de Velude fº. de Vasco Esteves de Matos Instituidor do Morgado de Velude Fidalgo da Casa Real, e sua m.er D. Madalena Gil filha de Rui Gil Fidalgo da Casa Real; o dito Vasco Esteves fez seu testamento em 13 de Fevereiro de 1388 nas Notas do Tab.am Vicente Esteves no concelho de Sinfains do qual consta ser o testador Fidalgo da Casa Real, e Sr. da Coutada de Sanguinhedo, e ser enterrado na Capela de António que tinha mandado fazer numa costão da Igreja de Sinfains no monumento que está logo à porta, e outro para sua m.er que também mandou fazer deixando-os depois para seus herdeiros os quais monumentos estão levantados sobre leões de pedra. Declara mais no testamento que apartava para seu terço de Alma a tapada de Sanguinhedo, e a sua quinta de Velude, Casal de Bouças, Casal de Frenzimil, a quinta de Travaços, a quinta de S. Ovaya, e Casal da Povoação as herdades de Sequeiro Longo, as herdades do Arnal as herdades de Ventuzela, a terra da quinta do Bechão, e dois Casais na Serra, as herdades de João Fernandes com o Chouzal de Sinfains, e um Casal nas Pias, declarando que tudo o referido, e outros mais bens vinculara em Morgado com obrigação de cinco missas cada ano na Capela sobredita pela sua alma nomeando a seu filho Martim Vasques para 1º Administrador do tal Morgado, e para H., e testamenteiro, este e os mais filhos cujos nomes e número deles se ignora. O sobredito Martim Vasques de Matos fez também testamento em 8 de Janeiro de 1433 o qual foi dado por autoridade de justiça ao muito honrado João Berbedo Fidalgo da Casa Real seu genro por lhe ser necessário cópia dele no ano de 1438, parece diz a cifra que se não percebe bem no qual deixou por herdeiros a seu genro, e filha por testamenteira a sua m.er D. Isabel de Cerveira, e que esta em sua vida desfrutasse a quinta de Paramos, a qual por sua morte ficaria unida ao Morgado de seu pai Vasco Esteves de Matos com as claúsulas e condições de andar sempre no filho varão de legítimo casamento e não ohavendo na filha mais velha com obrigação de outras cinco missas cada ano na mesma Capela, e que fosse enterrado no monumento de seu pai, e que a dita sua m.er a levassem ao Convento de Arouca a D. Brites de Cerveira filha de ambos; do testamento consta viverem na sua quinta de Velude na freguesia de Sinfains onde tinha casas, e Torre; ttº. de Matos § 2 N 3

11 D. Leonor Cerveira de Melo

11 D. Brites Cerveira, Religiosa em Arouca

(NFP, Gayo, PINTOS - MORGADO DE VELUDE § 187 N 10).

…[…Jo%C3%A3o de Barbedo era, segundo Felgueiras Gaio, genro de Martim Vasques de Matos, primeiro administrador da capela dos de Velude como se infere do seguinte texto: O sobredito Martim Vasques de Matos fez tambem testam.to em 8 de Janeiro de 1433 o qual foi dado por autoridade de justissa ao m.to honrado João Berbedo Fid. da Caza Real seu genro por he ser necessario copia delle no anno de 1438, parece diz a cifra q se não percebe bem no qual deixou por herdeiros a seu genro, e f.a e por testamenteira a sua m.er D. Izabel da Cerveira, e q esta em sua vida disfrutasse a q.ta de Paramos, a qual por sua morte ficaria unida ao Morgado de seu Pay Vasco Esteves de Matos com as clausullas e condiçoins de andar sempre no f.o varão de legitimo matrimonio e não o havendo na f.a mays velha,…]

Cf. Gaio, Felgueiras Manuel José da Costa - Nobiliário de famílias de Portugal [Braga]: Agostinho de Azevedo Meirelles/Domingos de Araújo Affonso, 1938-1941, título de MATOS, § 1.

COMO CITAR ESTE ARTIGO: RESENDE, Nuno – A instituição do morgado de Velude (1350). Porto: [edi%C3%A7%C3%A3o do autor]. Pub. em

http://historiadecinfaes.blogspot.pt/2012/01/instituicao-da-capela- dos-de-velude.html (2012). [Consult. 20-07-2013]. Disponível em

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