Miguel Luis de Menezes, 3º conde de Valadares

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D. Miguel Luis de Menezes, 3.º conde de Valadares

Birthdate:
Birthplace: Santa Maria dos Olivais, Lisboa, Lisboa, Portugal
Death: October 11, 1744 (64)
Sacramento, Lisboa, Lisboa, Portugal
Immediate Family:

Son of Carlos de Noronha, 2.º conde de Valladares and Maria Teresa de Lencastre
Husband of Maria de Castelo-Branco
Father of D. Helena de Castelo Branco and D. Álvaro de Noronha Castelo Branco, 5º conde de Valadares

Managed by: Eduardo Cardoso Mascarenhas de L...
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About Miguel Luis de Menezes, 3º conde de Valadares

Esta feição do Palácio foi construído já no Reinado de Dona Maria Primeira no lugar onde fora o Palacio dos Marquezes de Vila Real,de origem Medieval,que calhara por sucessão,mais exactamente por doação,aos Valadares,ficando na posse destes até fins de XIX.

Foi neste espaço do Palácio Valadares que D. Dinis, em 1 de Março de 1290, mandou instalar a primeira casa da Universidade de Lisboa, com o nome de Estudo Geral. Até ao final do séc. XIII, os alunos que queriam fazer estudos superiores tinham que ir para Universidades estrangeiras, como por exemplo Salamanca. A par das escolas monásticas que funcionavam no Mosteiro de Alcobaça e no Mosteiro de Santa Cruz, importantes centros de cultura, Portugal tinha agora uma Escola aberta a todos que a quisessem frequentar, e não apenas a clérigos, uma Escola laica. Aí estudavam-se principalmente Leis (Direito) e Medicina.

Segundo certas fontes, o primeiro palácio que existiu no local foi mandado construir no século XV por D. Pedro de Menezes, 1° Marquês e 3° Conde de Vila Real, sendo durante séculos à Casa Vila Real e, mais tarde, dos Valadares seus herdeiros. O facto que o acesso do elevador de Santa Justa se chame Travessa Dom Pedro de Menezes dá um certo peso a esta tese.

O palácio, na sua configuração actual, data do século XVIII e foi mandado construir pelo 3.º conde de Valadares, D. Miguel Luis de Menezes. Contudo, este palácio veio a ruir com o terramoto de 1755.

Reedificado integralmente, sofreu um incêndio em 1798, pelo que os seus proprietários só temporariamente o habitaram.

Reconstruído mais uma vez, no início do séc. XIX foi sede da Assembleia Lisbonense e até finais do século aqui esteve instalado o Clube Lisbonense.

No início do séc. XX aqui começou a funcionar o Liceu Nacional do Carmo e depois o Liceu Feminino D. Maria Amália Vaz de Carvalho.

in, www.monumentos.pt:

Séc. 13 - no local onde posteriormente se ergueu o palácio Valadares, existiam no final do séc. 13 as casas do denominado Estudo Geral, ou seja, o embrião da Universidade de Lisboa, criada por D. Dinis em 1290; 1302 - tendo-se mudado o Estudo Geral para outro espaço.

O rei D. Dinis, doa as casas aos judeus Navarros, de Beja;

1319 - por doação régia, as casas passam nesta data para o almirante genovês Manuel Pessanha, conservando-as os seus descendentes na sua posse (com algumas intermitências) durante todo o séc. 15;

Séc. 16 - a casa era pertença dos senhores e depois marqueses de Vila Real; 1641 - por integração da conspiração regicida contra D. João IV, D. Luís de Meneses, marquês de vila Real e seu filho, o duque de Caminha, são justiciados;

Séc. 17, meados - a casa estava na posse de D. Miguel Luís de Meneses, que recebe o título de conde de Valadares a 20 de Junho de 1702, e que aí habitava com sua esposa (desde 1654), D. Madalena de Lencastre (da casa de Abranches), cuja descendência terá como residência permanente o palácio até ao terramoto de 1755;

1714, 1 Fevereiro - morre no palácio D. Miguel, 1º conde de Valadares, que é sepultado no seu jazigo familiar do vizinho convento do Carmo, sucede na casa seu filho D. Carlos de Noronha (casado desde 1677 com D. Maria Teresa de Lencastre e residente no palácio); 1716, 11 Abril - é feito arcebispo de Évora o já bispo de Leiria D. Álvaro de Abranches e Noronha (filho do 1º conde de Valadares), frequentes vezes residente no palácio;

1731, 8 Fevereiro - falece no palácio o 2º conde de Valadares, sucedendo-lhe no título seu filho D. Miguel Luís (1680 - 1744); 1744, 11 Dezembro - morre no palácio o 3º conde de Valadares, D. Miguel Luís de Meneses Noronha e Abranches (sepultado no convento do Carmo);

1746, 5 Abril - falece no palácio o arcebispo de Évora D. Álvaro de Abranches e Noronha, que é sepultado na igreja de S. Roque;

1752, 27 Maio - morre no palácio o 5º conde de Valadares, D. Álvaro de Noronha e Abranches (sepultado no carneiro familiar da igreja do Sacramento);

1755 - o terramoto causa a ruína quase total do edifício, pelo que o 6º conde, D. José Luís de Meneses Castelo Branco e Abranches (1742 - 1792) se decide pela reedificação integral do mesmo; 1758, 9 Abril - feita a vistoria no terreno com vista às obras de reconstrução, constata-se que teria o conde que adquirir um pouco mais de 3.735 palmos de terreno, certamente para cumprir o projecto que teria para a reedificação, pelo que (a pedido do conde) se efectua um levantamento planimétrico, relativamente ao qual os religiosos do convento do Carmo se manifestam contrários (pela perda da serventia de uma porta travessa do convento), o que não impede todavia o conde de Valadares de concretizar os seus intentos e empreender a edificação do palácio que pretendia;

1785 - as obras estavam concluídas; 1792 - morte do 6º conde, deixando reedificado o seu palácio, no qual ficam a residir a condessa viúva, D. Luísa Josefa de Noronha (1748 - 1794), e seu filho e sucessor na casa D. Álvaro António de Noronha Abranches Castelo Branco (1775 - 1851), que se tornou no 1º marquês de Torres Novas;

1798, 7 Fevereiro - durante a noite deflagra um incêndio que reduz o palácio a ruínas (sendo então avaliado o prejuízo em 150.000 cruzados), reparando-se seguidamente o estrago maior e efectuando-se algumas obras, não se procedeu todavia a uma reconstrução, mudando-se os Valadares sucessivamente para uma casa na Rua dos Mouros e para um outro palácio sito no Campo de Santana, onde já residiam definitivamente em 1803 ou 1804;

1798, Outubro - numa parte do edifício instala-se uma fábrica de arame (pertencente a Jerónimo Pereira de Loureiro), que aí permanece até 1817; 1819 - o edifício é arrendado pelo seu proprietário a um grupo de clubistas, denominados a Assembleia Portuguesa, que efectuam obras de adaptação (no montante de 6 contos de reis), com vista à utilização de parte do edifício para festas e bailes; 1819, 28 Dezembro - 1º baile do clube Assembleia Portuguesa; 1822, 26 Janeiro - a festa dada neste dia pelo clube instalado no antigo palácio Valadares contou com a presença do rei D. João VI e dos infantes D. Isabel Maria, D. Miguel e D. Sebastião; 1826, 28 Novembro - no baile dado nesta noite esriveram presentes os oficiais ingleses Beresford e Castellane;

1829 - a Assembleia Portuguesa muda-se para o palácio do Manteigueiro;

1835 - criação e instalação no imóvel do Club Lisbonense ou Club do Carmo, realizando-se para o efeito nova campanha de obras; 1836 - 1850 - residem na sobreloja do palácio os primeiros condes de Paraty (irmão e cunhada do 1º marquês de Torres Novas);

1838 - celebra-se o Entrudo deste ano com grandes bailes no palácio;

1842 - as festas prosseguem, com grande sucesso, como atestam as memórias do marquês de Fronteira, que era um dos directores do Club Lisbonense; c. 1850 - instala-se na sobreloja do palácio um colégio feminino, do qual era directora D. Eusébia Gertrudes Guimarães, aí permanecendo até 1869; 1870 - instalação, na sobreloja, do Colégio de Nossa senhora do Carmo;

1871 - o estabelecimento de ensino em funcionamento na sobreloja do palácio passa a designar-se Colégio Milheiro, sendo directora Johane Stephan;

1874 - o colégio passa a designar-se Colégio Alemão e permanece naquela parte do palácio até 1882;

1880 - extingue-se o Club Lisbonense;

1881 - o andar nobre do palácio é arrendado à Direcção Geral dos Correios, Telégrafos e Faróis, que aí permanece até 1887;

1888 - todo o edifício é arrendado a João Pedro Tavares Trigueiros (director da Companhia dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste) por 4 anos; c.

1892 - instalação no imóvel do Liceu Nacional (vindo do Palácio Regaleira, a S. Domingos), que passa a ser conhecido como Liceu do Carmo, que depois de ter sido um liceu feminino (designado inicialmente Maria Amália Vaz de Carvalho e depois Almeida Garrett) passou a ser uma secção do liceu Passos Manuel;

1906 - os descendentes do 9º conde de Valadares e da 4ª marquesa de Vagos (que haviam, pelo casamento, reunido as duas casas), efectuam partilhas de bens, entre os quais se conta o palácio, que vai à praça, sendo adquirido, por 41.300$000, pelo negociante Baltasar Rodrigues Castanheiro (a carta de arrematação data de 10 de Janeiro de 1907);

1941, Outubro - no imóvel instala-se a Escola Comercial Veiga Beirão; c. 1950 - o edifício era pertença dos 3 netos de Baltasar Rodrigues Castanheiro, Pedro, Rafael e Carlos Castanheiro Viana, encontrava-se então maioritariamente ocupado pela Escola Comercial Veiga Beirão, enquanto que numa das sobrelojas se instalava a Junta de Freguesia do Sacramento e nas restantes lojas e sobrelojas alguns estabelecimentos comerciais.

http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=22146

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Miguel Luis de Menezes, 3º conde de Valadares's Timeline

1680
January 3, 1680
Santa Maria dos Olivais, Lisboa, Lisboa, Portugal
1709
January 20, 1709
Sacramento, Lisboa, Lisboa, Portugal
1714
January 8, 1714
Sacramento, Lisboa, Lisboa, Portugal
1744
October 11, 1744
Age 64
Sacramento, Lisboa, Lisboa, Portugal