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About Paio Pires Correia

Paio Pires Correia (* c. 1220 + 1276)D. Paio Peres Correia terá nascido no ano de 1205, em Monte de Fralães (Barcelos), onde ficava a tradicional casa desta nobre família.

Pai: Pedro Pais Correia * c. 1200

Mãe: Dórdia Pais de Aguiar * c. 1210

Filho com NN: Pedro Pais Correia * c. 1250

(http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=292319)

D. PAYO PERES CORREIA fº. de Pedro Paes Correia N 4 do § 1 = foi M.e de S. Thiago de toda a Espanha em 1242 (161), q alcançou muitas victorias q dizem fez parar o Sol para vencer um das muitas q venceu; tomou aos Moureos a mayor parte do Reyno do Algarve teve B. achou-se na conquista de Cevilha, e em uma batalha q teve em Serra Morena era tradição fizera parar o Sol fazendo oração a D.s e em memoria fundou a Igreja de S. Maria de Tentudia, q hoje se chama Tudia

6 Pedro Paes Correia

(161) Cunha Hist. Ecleseastica de Lisboa P. 2 Cap. 58 diz q este D. Payo Pires Correia era de Santarem eleito M.e em 1242 e refere a sua vida o Conde D. Pedro e outros lhe não dão geração; porem Duarte Nunes diz ser seu neto o q lhe damos N 7 infra veja-se Lavanha ao Conde D. Pº. Plana 349 Not. A.

(NFP, Gayo, CORREIAS, $ 9 N 5).

D. Paio Pires Correia , Grão-Mestre e Comendador-Mor da Ordem de Santiago, Nobre Cavaleiro e Herói de muitas Batalhas e da Reconquista, de Sevilha e do Alentejo e Algarve aos mouros, cantado por Camões nos Lusíadas, por Garrett no poema épico D. Branca e Lope de Vega na sua peça El Sol Parado...

D. Paio Pires Correia, Grão-Mestre e Comendador-Mor da Ordem de Santiago, * Barcelos, Monte de Fralães, 1205 - † foi sepultado em Talavera de la Reina, Espanha, 08.02.1275, era filho de D. Pedro Pais Correia e de D. Dórdia Pires: Neto paterno de Paio Soares Correia (*1170) e de D. Maria Gomes da Silva (*1175) e neto materno de Pero Mendes de Aguiar (*1140) e de D. Estefânia Mendes de Gundar (*1175).

Paio Peres Correia (em castelhano: Pelayo Pérez Correa) foi Mestre da Ordem de Santiago, tendo conduzido uma campanha militar contra os mouros no Algarve, que culminou com a tomada de Silves, deixando ao Rei Dom Afonso III de Portugal a tarefa de conquistar as últimas bolsas de resistência em 1249

.Biografia:

D. Paio Peres Correia, filho de Pero Pais Correia e D. Dórdia Pires de Aguiar, terá nascido no ano de 1205, possivelmente na Honra de Farelães (Monte de Fralães, Barcelos). As Inquirições assinalam a presença dos seus irmãos, de uma irmã e de outros parentes em freguesias da vizinhança. Era neto, pelo lado paterno, de D. Paio Soares Correia e de D. Maria Gomes da Silva e neto por via materna de D. Pedro Mendes de Aguiar, Senhor de Aguiar e de D. Estefânia Mendes de Gundar.

No reinado de Dom Sancho II de Portugal, encontramo-lo em Alcácer do Sal; a partir de 1228 vai ter como primeiro palco da sua acção o Alentejo, conquistando Aljustrel e Mértola, descendo depois até ao Algarve, conquistando Silves, Cacela e Tavira. De acordo com a Crónica da Conquista do Algarve, Tavira foi conquistada aos mouros, em 11 de Junho, por D. Paio Peres Correia, no decurso da sua tentativa de socorrer os Mártires de Tavira.

Em 1235 já como Comendador-Mor da Ordem de Santiago em Portugal recebe, em nome da Ordem, Aljustrel por Doação do Rei Dom Sancho II.

Desde 1241, encontramo-lo já em terras de Castela.

Em 1242, torna-se em Mérida o 17º Grão-Mestre da Cavalaria de São Tiago e passou então a estar ao serviço de Fernando III e de seu filho, o futuro Afonso X de Leão e Castela, vivendo naturalmente no reino de Castela.

Segundo a Crónica da Conquista do Algarve, inserida na Crónica Portuguesa de 1419, Paio Peres voltaria ao Algarve em 1249, no reinado de Dom Afonso III, e colaborou nas conquistas de Faro e Aljezur. Um dos pontos altos da sua acção militar aconteceu na tomada de Sevilha em 1248, onde teve uma acção de grande relevo, como o testemunha, por exemplo, a Crónica Geral de Espanha de 1344.

Morte e Sepultura:

O Mestre morreu entre 8 de Fevereiro de 1275 em Uclés, segundo algumas fontes, ou na comenda santiaguista de Montalbán em Aragão e os funerais foram celebrados no mosteiro de Uclés. Foi sepultado no claustro da Igreja do Hospital em Talavera de la Reina.

Em 1511, os seus restos mortais foram levados por ordem dos Reis Católicos para o mosteiro de Tentudía, em Calera de León, que foi fundada como uma pequena capela por Paio Peres Correa em 1240, e foi a maior comenda da Ordem de Santiago. Circula a tradição que os seus restos estão enterrados na Igreja Matriz em Tavira junto com os Sete Cavaleiros que morreram na conquista da cidade aos mouros, mas é improvável.

Referências a Paio Pires:

A Crónica Geral de Espanha de 1344 narra o conselho em que Fernando III decide a estratégia a adoptar para submeter a cidade de Sevilha - e que foi a que Paio Peres Correia defendeu:

"E a esto cada huu dava sua divisa, segundo seu entender. Mas o meestre dom Paae Correa e outros boos cavaleiros e muy sabedores de guerra disseron a el rey que fosse cercar Sevilha e que, se a cobrasse, que per ella cobrarya todo o al e que seria mais sen trabalho e con mais pequena custa e sem muyta lazeira d’alguus. Mas esto contradisseron outros, dizendo que Sevilha era logar grande e muy pobrado e que non seria muy ligeiro de cercar mas pero se el rey tal cousa quisesse cometer, que primeiro compria correr e estragar a terra per alguas vezes e, depois que a bem quebrantada tevessem e os mouros bem apremados, que entõ seria bem de a hir cercar. Mas o meestre dõ Paae Correa e os outros que primeiro conselharon o cerco de Sevilha disserõ a el rey que o tempo que posesse em corrimentos e fazer cavalgadas e cercar outros pequenos logares que melhor era de o poer sobre Sevilha e que, tomandoa, cobrava todo o al e que, por esta razon, melhor era de acabar todo per huu afam e per huu tempo que por muytos. E demais que poderia seer, se lhes dessem tal vagar, que elles se avisariã de guisa que seria depois muy forte cousa de começar e que por esto melhor seria de começar esto cedo que tarde. E, ditas estas palavras e outras muytas, acordousse el rey con todolos outros en este cõselho."

E também este testemunho, que fala das façanhas de Paio Peres Correia e dos seus homens:

"(...) o meestre dom Paae Correa e os outros ricos homees que com el estavon da outra parte do ryo, segundo ja ouvistes, cavalgarom sobre Golles e cõbaterõna e entrarõna per força e mataron todollos mouros que dentro acharom e levarõ muy grande algo que hy acharom. E, em se tornando per Tyriana, sayiu a elles gram cavalarya de mouros e muitos peõoes com elles e ouverõ com elles gram batalha. E foron os mouros vencidos e mortos muytos delles e os cristãaos tornarõsse muy hõrados pera seu arreal."

Uma enciclopédia espanhola refere-se a Paio Peres Correia nestes termos:

"Fantasías aparte, es innegable que su nombradía se asienta en una vida militar llena de gloriosos hechos, como lo demuestra el que se le confiase el mando de el ejército español en aquel período verdaderamente heroico de la Reconquista. Fue Gran Maestre de la Orden de Santiago y tanto los monarcas portugueses como los castellanos, se disputaran el honor de tenerle à su servicio."

Luís Vaz de Camões recorda-o em duas estrofes d' Os Lusíadas (canto VIII, estrofes 26-27), Almeida Garrett baseou o seu poema épico D. Branca nos seus feitos algarvios, e Lope de Vega escreveu sobre ele na sua peça El Sol Parado. No Cancioneiro da Biblioteca Nacional existe uma cantiga que o critica.

Herança ao nível da Toponímia de ruas e localidades: D. Paio Peres Correia é lembrado na toponímia de várias cidades e vilas como: Lisboa, Setúbal, Silves, Tavira, Sevilha (bairro de Triana), Samora Correia, entre outras. Setúbal, por exemplo, recebeu Foral em Março de 1249, concedido pela Ordem de Santiago, senhoria desta região, e subscrito por D. Paio Peres Correia, Mestre da Ordem de Santiago, e por Gonçalo Peres, comendador de Mértola. A localidade de Aldeia de Paio Pires (Seixal) reclama-o como seu fundador, assim como Samora Correia (Santarém), havendo ainda uma rua e uma estátua em homenagem ao seu fundador.

Casamento e Descendência:

D. Paio Pires Correia casou com D. Maria Mendes de Melo , filha de Mem Soares de Melo e de D. Teresa Afonso Gato, de quem teve:

Afonso Correia (1300 -?) casou com D. Brites Martins da Cunha, filha de Rui Martins de Nomães e de D. Senhorinha Rodrigues (de Portocarreiro) Bifardel; D. Sancha Pais Correia casou com Fernão Afonso de Cambra filho de Afonso Anes de Cambra (?- Março de 1272) e de D. Urraca Pires da Ribeira; D. Dordia Pais Correia, foi Comendadeira de Santos entre 1320 e 1322; D. Maria Pais Correia;

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Paio Pires Correia's Timeline