Pedro Salvadores, Sr. de Góis

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Pedro Salvadores foi um nobre do Reino de Portugal e senhor de Goès, com origem em Goès, comuna francesa na região administrativa da Aquitânia, no departamento Pirinéus-Atlânticos e da Honra de Farinha, que no seu tempo de vida pertencia ao julgado de Penacova, próximo da aldeia de Paradela, localidade da comarca de Coimbra. Foi nesta localidade que os filhos de Pedro Salvadores adquiriam o apelido de Farinha, passando-o diferente do de Goês aos seus descendentes.

Senhor de Goes e da Honra de Farinha, "Que ele Julgado de Penacova Junto a aldea de Pardella comarca de Coimbra e della tomarão SEUS f º s o appellido de Farinhas Fazendo-o destinto de Goes.

in, http://pagfam.geneall.net/2575/pessoas.php?id=1045975

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Pedro Salvadores de Góis, 4º senhor de Góis, o 1º deste nome, fal. cerca 14.1.1243, sepultado no mosteiro de Stª Cruz de Coimbra, identificado como «miles» de Farinha Podre no Livro das Calendas. Em Novembro de 1269 (ano em que deve ter falecido sua mulher) os seus filhos fizeram partilha dos seus numerosos bens em Riba de Lima, Óis do Barro, Coimbra, Santarém, Góis, Celavisa, Carvalhal do Sapo, Felgosa, Serzeira, Cadafaz e Agra.

Era filho de Salvador Gonçalves, 3º senhor de Góis, documentado na corte entre 1154 e 1172, herdeiro de seu tio materno D. João Anaia, bispo de Coimbra e 2º senhor de Góis, e de sua mulher Teresa (Maior) Mendes de Refóios; e neto paterno de Gonçalo Dias de Marnel, infanção, alcaide-mor de Coimbra (1126-1137), que fez testamento em Abril de 1143, confirmado por seu filho e testemunhado por seu cunhado o alcaide-mor de Coimbra Martim Anaia, e foi sepultado em Stª Cruz de Coimbra, e de sua mulher Maria Anaia, filha de Anaia Vestrariz «da Estrada», senhor de Semide (Miranda do Corvo), que a 1110 recebeu o senhorio de Góis da rainha D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, onde 1113 fundou a actual vila e a sua primeira igreja matriz, cujo padroado doou, com sua mulher D. Ermesenda, ao mosteiro de Lorvão em 1124. Pedro Salvadores de Góis casou com Maria Nunes de Esposade (MAS).

Outras fontes: Nobiliário das Famílias de Portugal, Felgueiras Gayo, editor Agostinho de Azevedo Meirelles e outros, 1ª Edição, Braga, 1938-41, tomo XV - pág. 99 (ttº Goes, § 1º, N 4) (ver http://purl.pt/12151/3/hg-40109-v/hg-40109-v_item3/index.html#/102) Nobiliário das Famílias de Portugal, Felgueiras Gayo, Carvalhos de Basto, 2ª Edição, Braga, 1989, vol. V - pág. 521 (ttº Goes, § 1º, N 4) Ligeiras notas para a história do concelho de Arganil, A. G. Mattoso, Arganil 1960 (ver C. de A. - http://acomarcadearganil.cm-arganil.pt/#5110/1) A região de Arganil: de fronteira a terra senhorial in colectânea A nobreza Medieval Portuguesa - a família e o poder, José Mattoso, 2ª ed., 1987, Editorial Estampa, Lisboa, artº 10, pág. 322 Linhagens Medievais Portuguesas - Genealogias e Estratégias (1279-1325), José Augusto de Sotto Mayor Pizaro, Porto 1999, vol. 2 - pág. 467 (ttº Góis-Farinha) Armorial Lusitano, Afonso Eduardo Martins Zúquete, Edições Zairol, 4ª Edição, Lisboa, 2000, pág. 254 (ver http://web.archive.org/web/20060306104949/http://armorial1.no.sapo....) Subsídios para o estudo da genealogia dos Góis, Manuel Abranches de Soveral, N 1. (ver http://www.soveral.info/mas/Argollo.htm) Registo dos instrumentos em pública forma de testamentos do primeiro conde de Sortelha, D. Luís da Silveira, e de seus ascendentes, de sentenças e de outros documentos relativos à capela e partilha de bens de Nuno Martins da Silveira, à quinta de Calhariz, à capela de Santa Justa e à quinta da Pipa, às herdades de Souseis e Enxarrama, à capela de Elvas, ao morgado de Góis, às capelas de Catarina Gil e de Santa Cruz do Castelo (ver http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=4645703) Genea Portugal (ver http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=173682)