Pedro Taques de Almeida

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About Pedro Taques de Almeida

CAPITÃO MOR PEDRO TAQUES DE ALMEIDA, n. em 1639, cavaleiro fidalgo da Casa Real. Foi provedor da Fazenda Real, alcaide mor e governador da Capitania de S. Vicente, dos condes de Monsanto e marquês de Cascaes, em 1683 e 1685. Quando seu avô materno  morreu tinha vinte e seis anos de idade. Em 1720 requereu habilitação de genere, na Câmara Eclesiástica do Rio de Janeiro, para provar a condição de cristão velho de seu avô Diogo de Lara (genere et moribus, S. Paulo). C.c. ÂNGELA DE SIQUEIRA (SL, título Pedrosos de Barros).

http://www.asbrap.org.br/publicac/revista/rev1_art12.pdf

PEDRO TAQUES DE ALMEIDA, que em 20 de março de 1701 escreveu uma carta ao governador geral D. João de Lencastre em que afirma:

«Dizem os homens que tem andado este sertão que é e será mais fácil conduzir gado dos currais desta cidade da Bahia para as Minas do que levá-los destas capitanias de São Paulo.» Estava-se preocupando o governador com o abastecimento das Minas, dada a grande fome que assolara os mineiros nos anos anteriores a ponto de forçar sua evacuação. Diz também que o Quinto era de 12 arrobas, das quais sete arrecadadas em São Paulo e cinco em Taubaté. Comenta que Borba Gato, agraciado por Artur de Sá e Menezes com o título de tenente-general como recompensa a seu serviço ao Rei, fizera pesquisas e novas descobertas de prata».

Eram erros grosseiros, porém, como logo se veria: Borba Gato confundira o ouro paladiado das proximidades de Sabará com prata. A carta diz que «o tenente-general Manuel Borba Gato trouxe agora ao general Artur de Sá e Menezes umas folhetas limitadas, que parece foram douradas, que me certifica o dito general era prata achada entre ouro das quebradas, em que alguns serros daquele território afocinham, porque raspando o dourado mostra prata, e neste mesmo sítio se descobriu ouro, que os mineiros puseram-lhe o nome de prateado, porque é mais prata que ouro, razão por que não o lavram, por não ter valor; e sem mineiros será dificil descobrir-se prata.» Deduz-se por esta carta que os mineiros se tornavam exigentes e não mais se davam ao incômodo de lavrar sítio onde a prova não desse de meia oitava para cima, havendo ribeiros onde eram frequentes bateadas de meia libra. Cada negro lavrava por dia umas 40 - 50 batéias de terra.

Distribuidas as datas nos primeiros anos, os paulistas andavam felizes, tirando ouro facil das lavagens, batéias peneirando o cascalho dos rios, ou trabalhando com picaretas e almocafres nos filões superficiais. Esta fase pioneira logo acabaria.

Seu filho foi João de Góis e Almeida, sertanista.

Fonte: WP