Domingos Barbosa Calheiros

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Domingos Barbosa Calheiros

Birthdate:
Birthplace: Brazil
Death: 1687
Brazil
Immediate Family:

Son of Domingos Barbosa Calheiros and Maria Rodrigues
Husband of Maria Maciel
Father of Domingos Barbosa Calheiros; João Maciel Barbosa; Maria Ribeiro Barbosa Calheiros; Isabel Barbosa; Maria Rodrigues Barbosa and 2 others
Brother of Maria Barbosa; Ana Barbosa Calheiros; Joana Barbosa; Maria da Conceição Barbosa; Antonio Barbosa and 2 others

Occupation: Capitão
Managed by: Private User
Last Updated:

About Domingos Barbosa Calheiros

Capitão Domingos Barbosa Calheiros. Filho de Domingos Barbosa e de Maria Rodrigues. Casou com Maria Maciel, sendo cunhado portanto de Estêvão Ribeiro Baião Parente. Silva Leme estuda sua família no volume VIII pg 241 de sua «Genealogia Paulistana». Foi grande sertanista desde 1646; derrotado em 1651 como veremos abaixo, ainda em 1658, sexagenario, comandou leva à Bahia. Na Quaresma de 1651, aproveitando-se de se encontrar Portugal em guerra com Espanha, os paulistas planejaram atacar os missionarios simultaneamente por quatro pontos referentes aos rios Paraná e Uruguai - tendo mesmo havido a louca idéia de uma vaga marcha até Buenos Aires! Vão ameaçar a cidade espanhola de Corrientes, na mesopotâmia dos rios Paraná e Uruguai, atacando reduções. O fato é que em maio de 1651 os jesuítas continuavam prevenidos, pois os paulistas continuvam a atacar no Itatim. Partiu um verdadeiro exército da Redução d Nossa Senhora do Mbororé para tomar a ofensiva, capitaneados pelo índio D. Inácio Abiarú, que alcançou a tropa paulista nos Pinhais de Santa Teresa e lhes impôs uma derrota memorável. Era chefe dos paulistas Domingos Barbosa Calheiros, sendo seu imediato Brás Rodrigues de Arzão; tomando os paraguaios sua munição de guerra e de boca e ainda um pendão com a efígie de Santo Antônio. Diz o livro «Ensaios Paulistanos», Editora Anhambi, São Paulo, 1958, página 634 que «em 1651, assinalava-se na mesopotâmia argentina a bandeira de Domingos Barbosa Calheiros que esteve às portas de Corrientes, causando aos espanhóis o maior receio por constar que visava atacar Buenos Aires, tentativa aliás malograda e sobre a qual há obscura documentação.» Os paulistas desistiram, mas o Tape já estava devastado como o Guairá e os territórios reconhecisos pelos espanhóis como pertencentes a Portugal. Os jesuítas que abandonaram o Guairá tinham ido fundar reduções novas no baixo Mato Grosso, as de Xerez, Tarém, Mboimboi, Terecañi, Maracaju, Caaguaçu, Guarambaré, Atira, Nossa Senhora Fé... a chamada província do Itatim, por capital Vila Real do Espírito Santo, fundada em território paraguaio após a destruição do Guairá. A 21 de setembro de 1657 o Governador Geral do Brasil, Francisco Barreto, empenhado em combater o gentio bravio na Bahia, solicitou dos camaristas de São Paulo a eleição de um cabo, dois capitães e 20 ou mais sertanistas práticos. Em 20 de fevereiro de 1658 a Câmara escolheu Domingos Barbosa Calheiros, já sexagenário, e para capitães adjuntos Fernando Ortiz de Camargo o Moço e Bernardo Sanches de Aguiar. Deveriam embarcar de Santos em maio. A 4 de setembro de 1658, o Governador Francisco Barreto dava na Bahia patente de capitão-mor a Domingos Barbosa Calheiros, e Regimento passado pelo Conde de Óbidos para se guiar na jornada, mandando que seguisse para a cachoeira dos Barcos, agregando ali os índios das aldeias do Jaguaripe, conforme instruções já dadas ao sargento-mor Pedro Gomes. Seguiriam o caminho dos Tocos, arrebanhando mais 40 escravos e 40 cavalos e marchariam para a Jacobina, onde juntaria a gente das aldeias de índios mansos. Os índios amigos paiaiás serviriam de reforço. Depois, devia a bandeira guerrear as sete aldeias dos maracá-açus e tupinis, na região do Orobó. Em 14 de outubro de 1658, Francisco Barreto, por carta, avisou aos edis de São Paulo que Domingos Barbosa Calheiros iria penetrar o sertão embora sem trazer toda a gente prometida. Na tropa, contava com Manuel Garcia Bernardes (paulista, filho de Miguel Garcia Bernardes e Maria Fernandes, que morreria na aldeia de Tapuricé em 1659); Diogo Domingues de Faria, descrito por Silva Leme no volume VII pg 103 de sua «Genealogia Paulistana», capitão-mor de Paranaguá com D. Rodrigo de Castelo Branco, que morreria em Sorocaba em 9 de fevereiro de 1690; João da Costa Leal, cuja família é descrita por Silva Leme no volume VII, pg 288, da mesma obra, casado com Antônia Gonçalves, fª d Lourenço Gomes Ruxaque; Francisco Leite e João Jorge Leite (que, com Jerônimo Pedroso de Barros fizera a entrada de 1641, que também morreria no sertão de Tapuricé em 1659) e o capelão Mateus Nunes de Siqueira. Em outubro de 1660 os sobreviventes da bandeira reaparecem em São Paulo. Iludidos no roteiro pelo guia, tiveram fim desastroso, pois os índios paiaiás mataram e comeram os Paulistas que haviam ficado de guarda às munições de guerra. Uma filha sua casou com Antônio Rodrigues de Medeiros. Diz sobre este bandeirante o grande historiador brasileiro Capistrano de Abreu em «Capítulos da História Colonial», página 60: Em torno do Paraguaçu reuniram-se tribos ousadas e valentes, aparentadas aos Aimorés convertidos no princípio do século, que invadiram o distrito de Capanema, trucidaram os moradores e vaqueiros do Aporá, e avançaram até Itapororocas. Pouco fizeram expedições baianas mandadas contra eles, e houve a idéia de chamar gente de São Paulo. Acudindo ao convite Domingos Barbosa Calheiros embarcou em Santos; na Bahia se dirigiu para Jacobinas, mas deixou-se iludir por Paiaiás domesticados, e nada fez de útil. Acompanhando-o na jornada mais de 200 homens brancos, raros tornaram do sertão. Com este malogro não admira se repetissem as incursões de Tapuias, a ponto de a 4 de março de 1669 ser-lhes declarada guerra e outra vez convidados paulistas para fazê-la. Em agosto de 71 chegou a gente embarcada, com cuja condução a câmara do Salvador despendeu mais de dez contos de réis. Eram dois os chefes principais, Brás Rodrigues de Arzão e Estêvão Ribeiro Baião Parente. Fizeram de Cachoeira base das operações que duraram anos. Brás Rodrigues retirou-se depois de tomar, na margem esquerda do Paraguaçu, a aldeia do Camisão. Estêvão Ribeiro guerreou sobretudo na margem direita, onde conquistou a aldeia de Massacará. Em paga dos serviços foi-lhe dado o senhorio de uma vila chamada de João Amaro, nome de seu filho. A vila, depois de vendida com as suas terras a um ricaço da Bahia, extinguiu-se; o epônimo ainda é lembrado nos catingais baianos. A estas expedições marítimas sucederam outras por via terrestre. Talvez a mais antiga fosse a de Domingos de Freitas de Azevedo, de quem apenas consta haver sido derrotado no rio São Francisco. Facilitaram estas entradas a abundância de matas no trecho superior do rio, as suas condições de navegabilidade dentro do planalto, o emprego de canoas. Paulistas houve que fizeram canoas e desceram para vendê-las próximo do trecho encachoeirado, onde a escassez da vegetação tornava preciosa a mercadoria. Das expedições feitas pelo interior conhecemos a de Domingos Jorge Velho, Matias Cardoso de Almeida, Morais Navarro, todos empregados em combater os Paiacus, Janduís, Icós, nas ribeiras do Açu e do Jaguaribe. Domingos Jorge auxiliou a debelação dos Palmares, mocambo de negros localizado nos sertões de Pernambuco e Alagoas, que já existia antes da invasão flamenga e zombara de numerosas e repetidas tropas contra ele mandadas. Ficou assim livre todo o território entre as matas do cabo de Santo Agostinho e Porto Calvo. »

Fonte: WP

www.projetocompartilhar.org

http://www.projetocompartilhar.org/SAESPp/domingosbarbosa1611.htm

Subsídios à Genealogia Paulistana (Bartyra Sette)

Domingos Barbosa, natural da vila de Viana, filho de Rodrigo Barbosa, casou em São Paulo com Maria Rodrigues, falecida com testamento de 1648 e inventariada em 1649 (SAESP vol. 37 neste site). Teve filhos, alguns esparsos na GP:

1- Antonio Babosa, falecido em 1646 (SAESP vol. 34 neste site), casou com Maria Luiz, com geração. Teve por testamenteiros os irmãos Francisco e Diogo e como tutor de seus filhos o irmão Capitão Domingos Barbosa Calheiros. Não consta dos testamentos e inventários paterno e materno.

2- Francisco Barbosa, casado, testamenteiro do irmão Antonio Barbosa falecido em 1646 (SAESP vol. 37º) e do cunhado Simão da Motta Requeixo.

3- Capitão Domingos Barbosa Calheiros

, tutor e curador dos sobrinhos, filhos de Antonio Barbosa, casou com Maria Maciel (SL. 8º, 241, 1-2) onde deve-se corrigir o ano de seu falecimento. Em 1667 já era falecido, conforme consta do inventário de Francisco da Cunha Gago (SAESP vol. 12º, neste site) (*)

4- Diogo Barbosa, também testamenteiro do irmão Antonio Barbosa

5- Joana Garcia, casou com o Capitão Roque Furtado Simões (SL. 8º, 460, Cap. 4º)

6- Maria Barbosa, casou com Simão da Motta Requeixo, falecido em 1650 (SAESP vol. 44º, neste site) e (S.L. 8º, 277, 2-4) 7- Ana Barbosa, casada com Miguel Garcia Carrasco (SL. 1º, 129, 2-1)

(*)16-1-1667 – O juiz Lourenço Castanho Taques foi ao sítio que ficou do defunto Domingos Barbosa Calheiros fazer contas no inventário e achou-se dever o defunto ainda 45$038.

http://www.projetocompartilhar.org/SAESPp/franciscodacunhagago1638.htm

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Domingos Barbosa Calheiros's Timeline

1649
August 15, 1649
Santo Amaro, São Paulo, São Paulo, State of São Paulo, Brazil
1650
October 9, 1650
São Paulo, São Paulo, State of São Paulo, Brazil
1653
December 1653
São Paulo, São Paulo, State of São Paulo, Brazil
1681
1681
1687
1687
Brazil
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Brazil
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