Álvaro Gonçalves Coutinho, o Magriço

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About Álvaro Gonçalves Coutinho, o Magriço

Álvaro Gonçalves Coutinho (c.1383 - 2/7/1445), mais conhecido por O Magriço, foi um guerreiro português, um dos Os Doze de Inglaterra, natural de Penedono. Em 1408, D. João I fez-lhe a doação de Penedono. Serviu na Flandres e, a 26 de Dezembro de 1411, o duque de Borgonha e conde da Flandres refere-se aos seus serviços.

Filho de:

  • Gonçalo Vasques Coutinho, senhor de Leomil, marechal do Reino, alcaide-mor de Trancoso e Lamego e copeiro-mor da rainha D. Filipa de Lancaster;
  • Leonor Gonçalves de Azevedo, filha de Gonçalo Vasques de Azevedo, senhor de Lourinhã, e de Inez Afonso, Dama da rainha D. Leonor Teles.

Casado com:

  • Isabel de Castro, filha de D. Pedro de Castro, conde de Arraiolos e senhor de Cadaval, e de Leonor Teles de Menezes filha de D. João Afonso Teles de Menezes, conde de Barcelos.

Filhos:

  • Pedro Vaz de Moura Coutinho casado com Brites da Fonseca.
  • Gonçalo Álvares Magriço casado com Olaia Figueiroa.
  • Álvaro de Moura Coutinho casado com Genebra Afonso.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lvaro_Gon%C3%A7alves_Coutinho)

Álvaro Gonçalves de Moura Coutinho o Magriço N 7 do § 16 (NFP, Gayo, COUTINHOS § 293 N 8).

ÁLVARO GONÇALVES COUTINHO (238) filho de Gonçalo Vaz Coutinho N 6 do § 2º se chamou o Magriço foi muito esforçado, e valente Cavaleiro, e um dos doze que foram a Inglaterra a batalha das Damas tão celebrada nas histórias e além disso venceu na presença de El Rei de França um Valoroso Francês, e lhe cortou a cabeça por defender o direito dos Duques e não serem tributários a Coroa de França: uns dizem que não tivera geração: outros dizem que casara com D. Isabel de Castro filha de D. Lourenço ou D. Pedro de Castro Sr. do Cadaval de quem igualmente lhe não dão geração, tendo por causa deste casamento grandes diferenças com os parentes da mulher com quem casou por amores: outros dizem tivera desta sua mulher ttº de Castros § 33 N 11

8 Pedro Vaz de Moura Coutinho § 319

8 Gonçalo Álvares Magriço

8 Álvaro de Moura Coutinho lhe dão os Mouras de Basto § 17

(238) Assistiu depois de vir de Inglaterra na sua Quinta da Lage sita na freguesia de S. Miguel de Gémeos concelho de Serolico de Basto: seus descendentes dizem ele tivera filhos da dita D. Isabel de Castro. É chamado Álvaro Gonçalves no foral que deu El Rei D. Manuel a Basto Álvaro da Lança; está sepultado na Igreja de S. Miguel de Gémeos numa sepultura com a lança esculpida em cima.

(NFP, Gayo, COUTINHOS § 16 N 7).O Magriço e os Doze de Inglaterra

Álvaro Gonçalves Coutinho , mais conhecido por O Magriço, foi um guerreiro português, um dos Os Doze de Inglaterra, natural de Penedono. Em 1408, D. João I fez doação de Penedono a seu pai. Serviu na Flandres e, a 26 de Dezembro de 1411, o duque de Borgonha e conde da Flandres refere-se aos seus serviços. Nascido cerca 1383. Falecido depois de 2 de Julho de 1445. Dados Genealógicos Filho de: • Gonçalo Vasques Coutinho, senhor de Leomil, marechal do Reino, alcaide-mor de Trancoso e Lamego e copeiro-mor da rainha D. Filipa de Lancaster; • Leonor Gonçalves de Azevedo, filha de Gonçalo Vasques de Azevedo, senhor de Lourinhã, e de Inez Afonso, Dama da rainha D. Leonor Teles. Casado com: • Isabel de Castro, filha de D. Pedro de Castro, conde de Arraiolos e senhor de Cadaval, e de Leonor Teles de Menezes filha de D. João Afonso Teles de Menezes, conde de Barcelos. Filhos: • Pedro Vaz de Moura Coutinho casado com Brites da Fonseca. • Gonçalo Álvares Magriço casado com Olaia Figueiroa. • Álvaro de Moura Coutinho casado com Genebra Afonso.

Os Doze de Inglaterra é o nome atribuído a uma história semi-lendária/semi-factual que é contada por Fernão Veloso e Luís Vaz de Camões, no canto VI do Lusíadas, que terá acontecido no reinado de D. João I de Portugal e de Eduardo III de Inglaterra, que demonstra uma história típica da conduta da Honra e comportamento de acordo com o ideal cavaleiresco da Idade Média. É uma história cavalheiresca passada na Europa medieval, que conta que doze damas inglesas foram ofendidas por doze nobres, também ingleses que alegavam que elas não eram dignas do nome “damas” visto as vidas que levavam e desafiavam quem quer que fosse para as defender com a força da espada. As damas em questão viram-se na necessidade de pedir ajuda a amigos e parentes, tendo todos eles recusado a ajuda. Já não sabendo mais o que fazer decidiram pedir ajuda e conselho ao Duque de Lencastre, João de Gante, que tinha combatido pelos portugueses contra o reino de Castela e conhecia bem os portugueses. Assim este indicou-lhe doze cavaleiros lusitanos capazes de defender a honra das referidas damas. Os nomes desses cavaleiros - na verdade treze, em número - são conhecidos, e são, todos, personagens históricos:

• Álvaro Gonçalves Coutinho, dito “O Grão Magriço” (o grande magriço) ou simplesmente “O Magriço”; • Álvaro Vaz de Almada (depois conde de Avranches); • João Fernandes Pacheco; • Lopo Fernandes Pacheco (filho de Diogo Lopes Pacheco, um dos assassinos de D. Inês de Castro); • Álvaro Mendes Cerveira; • Rui Mendes Cerveira, também irmãos, provenientes do Prazo da Pena; • João Pereira Agostim; • Soeiro da Costa; • Luís Gonçalves Malafaia; • Martim Lopes de Azevedo; • Pedro Homem da Costa; • Rui Gomes da Silva; • Vasco Anes da Costa, dito “Corte Real”.

Logo que tiveram conhecimento do possível apoio, cada uma das damas escreveu a cada um dos doze cavaleiros portugueses e até ao rei D. João I de Portugal. Junto com as cartas chegou também o pedido do Duque de Lencastre. Mediante o escrito nas cartas toda a corte se sentiu ofendida, e visto que o povo português era um povo cavalheiro e defensor da honra, logo se deu a partida dos Doze para Inglaterra. Onze dos Cavaleiros terão seguido por mar, entre eles D. Álvaro Vaz de Almada. Mas um deles, querendo demonstrar mais valentia que de todos, Álvaro Gonçalves Coutinho, "O Magriço", decidiu seguir no seu cavalo por terra para "conhecer terras e águas estranhas, várias gentes e leis e várias manhas", garantindo no entanto que estaria presente no local e na data certa. No dia do combate, em Inglaterra, os cavaleiros portugueses, quando se alinharam perante os doze cavaleiros ingleses, reparam na desigualdade entre os dois partidos, pois Magriço ainda não tinha chegado. Estava a justa para iniciar-se, quando a população começou a produzir grande burburinho pela aproximação do Magriço, que se juntava, então, aos companheiros. Primeiro combateram a cavalo e, depois, a pé, terminando a contenda com a vitória dos Portugueses que, perante a sociedade inglesa, recuperaram a honra e a nobreza das damas. Os valorosos Portugueses ficaram, a partir daquele momento, conhecidos como os Doze de Inglaterra. Narrado por Fernão Veloso, o mítico episódio dos Doze de Inglaterra foi imortalizado no canto VI (estrofes 42 a 49) d'Os Lusíadas, de Luís de Camões, que terá recolhido, provavelmente, a história do manuscrito quinhentista, Crónica Breve das Cavalarias dos Doze de Inglaterra. Quanto à veracidade da existência do Magriço, ela é indiscutível, bem como a veracidade da sua valentia. Não há certeza de que este episódio tenha acontecido, o que não impede que faça parte do imaginário dos ideais cavaleirescos da Época Medieval.

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Álvaro Gonçalves Coutinho, o Magriço's Timeline