D. Álvaro Pires de Castro, 1º marquês de Cascais, 6º conde de Monsanto

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D. Álvaro Pires de Castro, 1º marquês de Cascais, 6º conde de Monsanto

Portuguese: D. Álvaro Pires de Castro e Sousa 6o Conde de Monsanto
Birthdate:
Birthplace: Lourinhã, Lisboa, Portugal
Death: July 11, 1674 (79-88)
Ançã, Coimbra, Portugal
Immediate Family:

Son of Luiz de Castro, 5º conde de Monsanto; D. Luiz de Portugal; Maria de Noronha and Mércia de Portugal
Husband of Maria de Portugal, condessa and Barbara Estefania de Lara
Father of Joana Inês de Portugal, senhora do morgado de Vale de Palma and D. Luís Álvares de Castro, 2º marquês de Cascais, 7º conde de Monsanto

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Last Updated:

Acerca de D. Álvaro Pires de Castro, 1º marquês de Cascais, 6º conde de Monsanto (Español)

CASCAES, he huma Villa fituada huma legua fóra da Barra de Lisboa, da qual D. Alvaro Pires de Caftro, VI Conde de Monfanto, foy creado Marquez, de que era Senhor, por carta de 19 de Novembro do anno de 1643, por El Rey D. Joao IV, que eftá no liv. 17, fol. 45 da fua Chacellaria.

D. Alvaro Pires de Caftro, I Marquez de Cafcaes, VI Conde de Monfanto, Fronteiro Mór, Coudel Mór, Couteiro Mór, Alcaide Mór de Lisboa, Senhor das Villas de Cafcaes, Lorinhaa, Ancaa, S. Lourenco do Bairro, Monfanto, Caftello Mendo, Commendador de S. Martinho de Bornes, Santa Maria de Pinhel, de Villa de Rey, e Penalva, na Ordem de Chrifto, Embaixador Extraordinario no anno de 1644 a Luiz XIV de Franca, do Confelho de Eftado, e Guerra dos Reys D. Joao IV; D. Affonfo VI, e D. Pedro II, e faleceo na fua Villa de Ancaa a 11 de Julho de anno de 1674. Cafou duas vezes, a primeira, com Dona Maria de Portugal

Don Alvaro Perez de Caftro, fexto Conde de Monfanto y primer Marques de Cafcaes, cafó dos veces, la primera con Doña Maria de Portugal, de quien tuvo á Doña Juana Ines de Portugal, fegunda Condefa de Aveyras, la fegunda ocn Doña Barbara Eftefanía de Lara, hija de D. Antonio de Atayde, fexto Conde de Caftañeyra y Caftrodayro, y de la Condefa Doña Ana de Lima, fu muger, de quien fue hijo unico Don Luis de Caftro... Historia de la Muy Ilustre Casa de Sousa, España, 1770 Condes de Aveyras y Monsanto. Pág. 484

àcerca (Português)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

D. Álvaro Pires de Castro e Sousa (Lourinhã, c.1590 - Ançã, 11 de Julho de 1674), 1.º marquês de Cascais e 6.º conde de Monsanto, nomeado embaixador em Paris por D. João IV, no início da Guerra da Restauração (1640-1668) e Fidalgo do Conselho de D. Afonso VI. Foi um nobre português do século XVII, varão primogénito de D. Luís de Castro, 5.º Conde de Monsanto e de sua mulher D. Mécia de Noronha. Descendente e herdeiro da antiquíssima linhagem dos Castro que se principiara na descendência de Fernando Garcia de Hita no século XI, D. Álvaro descendia em linha patrilínea dos Noronhas da Casa de Vila Real.

Apoio a D.João IV e Embaixada a Paris Assumiu a liderança da casa ainda novo em 1612 com a morte do pai. Herdou do pai e do avô, D. António de Castro, 4.º Conde de Monsanto, a animosidade para com o Domínio Filipino do Reino de Portugal. Como tal foi um simpatizante natural da Restauração de 1640. O seu apoio à Dinastia de Bragança foi recompensado com a elevação a Marquês de Cascais logo em 1643 por carta régia de D. João IV, datada de 19 de Novembro. A concessão do título de Marquês deveu-se à necessidade de elevar a condição de D. Álvaro Pires de Castro que seguia para Paris como embaixador extrordinário. A finalidade oficial da embaixada era a de apresentar os pêsames à Rainha-regente D. Ana d'Áustria pela morte do Rei Luís XIII de França em Maio desse ano de 1643. A verdadeira objectivo da acção do embaixador parece ter sido, todavia, a de impressionar a corte francesa e fazer agraciar a causa portuguesa junto das pessoas de influencia. Para mais quando à altura negociava em Paris Luís Pereira de Castro o casamento do herdeiro da Coroa D. Teodósio, Príncipe do Brasil. As fontes da época referem que o Marquês foi bem sucedido nesse intento, causando o estado e aparato de sua casa grande impressão em Paris. Levava consigo D. Álvaro um pequeno tesouro em jóias a ser distribuído por pessoas de consequência na corte francesa; descreve-se em carta de D. João IV ao Conde da Vidigueira:

“ 6 dúzias de botões de ouro com três pérolas cada um, um sitilho e pluma; um fio com 250 pérolas, umas arcadas de ouro com dois diamantes e duas pérolas penduradas, três anéis com vários diamantes cada um e um paramento de leito e ló encarnado lavrado de ouro ” . A tal ponto impressionaram estes gestos de amizade que rapidamente se criou na corte de Paris a lenda de que os Braganças escondiam um enorme tesouro.

Posição política junto de D. Afonso VI Foi homem da confiança de Luísa de Gusmão (regente do reino de 1556 a 1662), embora nunca estando no centro da corte ou em órgãos de decisão política no tempo da regência. Foi apoiante da emancipação de D. Afonso VI no episódio do Paço de Alcântara de 22 de Junho de 1662, sendo nomeado para o Conselho Régio com Vasco de Mascarenhas, 1.º Conde de Óbidos, e com o Visconde de Vila Nova de Cerveira. Viviam-se na corte portuguesa anos de grande instabilidade, não havendo ainda uma noção clara da hierarquia política, promovendo uma constante luta pelo poder e incessante troca de lealdades. Estas ambições políticas da fidalguia eram inflamadas pela consciência que perpassou toda a Nobreza portuguesa de Seiscentos de que os Braganças deviam o trono mais à Graça dos nobres que à Graça de Deus. Nesta contexto de luta pelas posições de influência na corte, assumiam particular relevância os cargos que eram responsáveis pelas atribuições das merçês e nomeações régias: o Mordomo-mor, a Secretaria das Merçês e o Desembargo do Paço. Com a assumpção do poder por parte de D. Afonso VI, muitas mudanças houve nestes órgãos. O expediente do desterro foi muito utilizando pela impossibilidade jurídica de exonerar os detentores destes cargos curiais, que eram de carácter hereditário. Tome-se à laia de exemplo que a Mordomia já fora exercida pelos antepassados do Mordomo D. Manrique da Silva desde D. Diogo da Silva, 1.º Conde de Portalegre no tempo de D. Manuel I. Como tal, foram desterrados da corte ainda nesse ano esse mesmo D. Manrique da Silva, 1.º Marquês de Gouveia e 6.º Conde de Portalgere e pouco depois o seu neto e herdeiro D. João da Silva, que lhe havia sucedido na mordomia. Mesma sorte sofreu o Secretário das Merçês, Gaspar de Faria Severim, passando a assistir no Despacho D. Jerónimo de Ataíde, 6.º Conde de Atouguia e Sebastião César de Meneses, Bispo do Porto. Logo em 1643 juntaram-se-lhes o jovem Conde de Castelo Melhor e pelo próprio D. Álvaro Pires de Castro, no que ficou conhecido com Conselho do Despacho.

A regência de D. Pedro e o desterro[editar | editar código-fonte] D. Álvaro Pires de Castro e Sousa foi, pelas crónicas da época, um homem sanguíneo e de modos desabridos e que nunca teve grandes contemplações, mesmo ao dirigir-se aos membros da Família Real. Foi o primeiro fidalgo a chegar aos aposentos de D. Afonso VI na manhã de 23 de Novembro de 1667, batendo nas portas a admoestando sonoramente o monarca por ainda estar a dormir, avisando-o das intenções de seu irmão o Infante D. Pedro de o destronar, gritando-lhe a viva voz:

“ [que] se não despertasse do letargo em que vivia, em breves horas perderia o Reino que arruinava. ” Procurou o já septuagenário Marquês de Cascais convencer o Rei a entregar a Coroa voluntariamente, mas sem sucesso. Apenas após intervenções semelhantes no teor e no resultado do Marquês de Marialva e do Marquês de Sande se decidiu o Infante D. Pedro a invadir os aposentos do irmão. Após a instauração da regência do Infante foi-lhe retirado o comando das armas da fortaleza de Cascais, pela sua proximidade ao partido de D. Afonso VI. Protestou veementemente o velho Marquês, ficando célebre o episódio em que atirou a sua espada aos pés do Infante. Gesto de insubordinação que lhe valeu o desterro para Porto de Mós. Retirou-se depois para Ançã, nunca mais regressando à corte, mesmo depois de lhe ser levantado o desterro, morrendo octagenário em 1674

Descendência D. Álvaro Pires de Castro desposou em primeiras núpcias D. Maria de Portugal, filha mais nova de D. Nuno Álvares de Portugal, um dos filhos do 2.º Conde de Vimioso. Desse primeiro enlace conhecem-se duas filhas:

D. Joana Inês de Portugal, senhora do morgado de Vale de Palma (c. 1610 - ?), casou com o 2.º Conde de Aveiras. D. Mécia de Noronha. A primeira esposa de D. Álvaro terá morrido jovem, pois este torna a contrair matrimónio em 1637 com D. Bárbara Estefânia de Lara. A sua segunda esposa era da linhagem dos Ataídes, filha do 1.º Conde de Castro Daire, que viria também a herdar o Condado de Castanheira e que fora Presidente da Junta Governativa do Reino de Portugal entre 1631 e 1632. O primeiro filho desta união nasceria apenas em 1644, contando já o Marquês com mais de 50 anos. Esse varão e herdeiro foi um dos dois únicos filhos que se conhecem do casal:

D. Luís Álvares de Castro, 2.º Marquês de Cascais (7 de Novembro de 1644 - 27 de Julho de 1720), herdeiro da Casa de seu pai. D. Maria de Ataíde.

Bibliografia COELHO, J Ramos. D. Duarte, História do Infante D. Duarte, Irmão de El-Rei D. João IV. Lisboa, Typographia da Academia Real das Sciencias, 1889. COELHO, P Laranjo. Cartas de El Rei D. João IV ao Conde da Vidigueira (Marquês de Niza) Embaixador em França. Lisboa, Academia Portuguesa de História, 1940. COSTA, L e CUNHA, M. D. João IV. Lisboa, Círculo de Leitores, 2006. GAYO, Felgueiras. Nobiliário das Famílias de Portugal. Carvalhos de Basto, 2ª Edição. Braga, 1989 SOUSA, António Caetano. História Genealógica da Casa Real Portuguesa. 2ª Edição. Coimbra, Atlântida-Livraria Editora, 1946. XAVIER, A e CARDIM P. D. Afonso VI. Lisboa, Círculo de Leitores, 2006.

https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81lvaro_Pires_de_Castro_e_Sousa,_...

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