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Ângelo da Silveira Leite, segundo filho de Joaquim da Silveira Leite e Ana Maria de Abreu Barbosa, nasceu em Araçariguama, e foi lá batizado em 24 de julho de 1779 tendo como padrinhos a avó viúva Maria Leite da Silva e Luis Mendes Vieira casado com Inês Barbosa, seus tios maternos.
Ângelo da Silveira Leite casou-se aos dezoito anos, com Antonia de Almeida Bueno, filha de Antônio de Morais Navarro e Albina Francisca de Almeida, neta paterna de Manuel de Morais Brito e Isabel Moreira, e materna de Luís Pedroso de Barros e Escolástica Bueno de Almeida. Antonia nasceu em Araçariguama, onde foi batizada em 15 de maio de 1782, tendo por padrinhos o pai do futuro marido e Francisca Rodrigues Bueno, filha solteira do defunto Braz de Almeida Lara, todos da mesma vila. Antonia era irmã da mãe da Ângelo, ou seja, sua tia. Pelo lado paterno, era prima-irmã de Bento Manuel de Morais Barros, Barão de Campinas. Seu casamento deu-se provavelmente em setembro de 1797. Faltam os registros de matrimônios desse período em Araçariguama. Estimamos a data pelos registros de batismo em que Ângelo aparece, antes solteiro, depois casado.
Por toda a vida foram moradores rurais de Araçariguama onde tinham sítio no qual plantavam algodão, milho e feijão, além de mantimentos para sua casa. Tinham também uma tropa de dezesseis animais trabalhando no caminho de Santos. Entre 1802 e 1816, Ângelo era soldado da segunda companhia, quinta esquadra, do corpo de dragões de Santana de Parnaíba. Em 1827 plantou 200 alqueires de algodão, 10 de feijão e 16 de arroz; e 20 bestas no caminho de Santos renderam 200$000. Ângelo aparece no maço de população de Santana de Parnaíba, morador 96, em 1828: produziu 200 alqueires de milho, e 20 de feijão para o consumo de sua casa. Tinha cinco escravos e tropa no caminho de Santos que rendeu 200$000.
Figura muito frequente nos registros eclesiásticos do período, Ângelo foi testemunha ou padrinho nos casamentos e batizados de dezenas de conhecidos e parentes em Araçariguama.
Antônia faleceu em 12 de maio de 1834, com 50 anos de idade, de “hidropisia”, tendo recebido todos os sacramentos. Foi enterrada em hábito do São Francisco, na matriz de São Roque.
Ângelo casou-se novamente em Itu em 7 de abril de 1836, na presença do irmão e futuro sogro Francisco da Silveira Barbosa e de Antonio da Silveira Leite, com sua sobrinha Maria da Silveira Leite, filha mais velha de Francisco e sua mulher Ana Gertrudes de Camargo, nascida em 1812.
Ângelo faleceu com 68 anos devido a uma picada de cobra, em 1.º de setembro de 1847, em Araçariguama. Tendo recebido todos os sacramentos, foi enterrado em hábito de São Francisco na Igreja Matriz de São Roque, onde estava a primeira esposa.
Incrivelmente, teve 19 filhos com Antonia de Almeida Bueno, dos quais três faleceram na menoridade. E pelo menos 2 com a segunda esposa, provavelmente mais. Com a primeira esposa até o 19 e do 20 em diante os da segunda, todos naturais de Araçariguama, teve os seguintes filhos:
1779 |
July 24, 1779
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Araçariguama, Araçariguama, São Paulo, Brazil
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1798 |
September 16, 1798
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Araçariguama, Araçariguama, São Paulo, Brazil
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1800 |
April 6, 1800
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Araçariguama, Araçariguama, São Paulo, Brazil
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1802 |
January 26, 1802
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Araçariguama, Araçariguama, São Paulo, Brazil
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1803 |
September 28, 1803
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1806 |
October 26, 1806
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Araçariguama, Araçariguama, São Paulo, Brazil
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1807 |
1807
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Cabreúva, Cabreúva, São Paulo, Brazil
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1808 |
March 27, 1808
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Araçariguama, Araçariguama, São Paulo, Brazil
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1812 |
September 4, 1812
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Araçariguama, Araçariguama, São Paulo, Brazil
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