António Manuel Luís de Vieira

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António Manuel Luís de Vieira

Russian: Граф Антон Мануилович Девиер, Portuguese: Antonio Manuilovitch Devier
Also Known As: "António Manuel de Vieira"
Birthdate:
Birthplace: Amsterdam, NH, Netherlands
Death: July 24, 1745 (58-67)
St. Petersburg, Russia (Russian Federation)
Place of Burial: Санкт-Петербург, Российская Империя
Immediate Family:

Son of N. De Vieira
Husband of Anna Danilovna Menshikova
Father of Petr Antonovich Devier; Александр Антонович граф Девиер; Анна Антоновна графиня Девиер and Антон Антонович граф Девиер

Occupation: офицер
Managed by: Private User
Last Updated:

About António Manuel Luís de Vieira

António Manuel de Vieira was one of Peter I's foreign associates, who proved to be an efficient administrator in St Petersburg and Siberia. He was St. Petersburg's first chief of police and was identified as a main rival of Alexander Danilovich Menshikov at Catherine I's court

àcerca (Português)

"António Manuel de Vieira foi mais um caso da diáspora a que foram sujeitos os cristãos-novos portugueses, suspeitos de judaísmo, devido à perseguição movida pelo Tribunal do Santo Ofício, mais conhecido como Inquisição. Mas o seu caso teve acasos insólitos e inesperados: ele viria a ter um papel relevante no Império Russo, tendo sido um dos mais eficientes colaboradores estrangeiros do czar Pedro, o Grande; ele ficou conhecido na Russia como conde Anton Manuilovich Devier.

António Manuel Luís de Vieira era de uma família originária do Minho, onde terá nascido cerca de 1682, ou dez anos mais cedo; outros dizem já ter nascido em Amsterdão, para onde a família se mudou. Aqui, haviam quase cem anos, vinha-se estabelecendo uma grande comunidade de portugueses fugida da perseguição religiosa. Depois de ter concluído os estudos e após o seu pai ter falecido, António Manuel alistou-se como grumete na marinha holandesa. No decurso de manobras navais que o czar Pedro I assistiu, em 1697, foi por este apreciado o trabalho e destreza do grumete portugues. O czar tinha encetado um périplo europeu para conhecer as técnicas mais avançadas da época; entre os seus projetos estava a constituição de uma marinha competente e eficaz - nesse sentido convidou Antônio Manuel a passar ao serviço russo; este aceitou o convite e seguiu-o.

Anton Manuilovitch Devier foi o nome que adotou quando teve um baptismo ortodoxo. Nunca mais saiu da Rússia até ao fim dos seus dias. A sua formação, permitiu-lhe ter uma fulgurante carreira, de ordenança do czar Pedro I até cargos de destaque na corte de São Petersburgo - desde a patente de capitão do exército russo, que recebeu em 1708, a tenente-coronel do regimento de granadeiros. Em 1711, foi criado para ele o grau de General-Ajudante. Privava com o czar e era amigo da família. Alcandorou-se aos píncaros da aristocracia russa quando casou, nesse mesmo ano com a irmã do governador-geral de São Petersburgo. E quando a ordem e segurança da capital recém-criada ficaram comprometidas pelo crime crescente, foi a Anton que o czar recorreu nomeando-o em 1718 para o cargo de chefe Geral da Polícia, o primeiro que houve em toda a Rússia e em que foi plenamente eficaz.

Anton Manuilovitch Devier teve uma influência fulcral na condução do império russo. Um mês antes da morte de Pedro, o Grande, em 1725, ascendeu a major-general. Foi firme apoiante da viúva de Pedro I, Catarina I, que o recompensou no ano seguinte, condecorando-o, distinguido-o como conde e conferido-lhe a patente de tenente-general. Mas a sua ação motivou invejas e intriga de corte que, em abril de 1727, o levaram ao desfavor da imperatriz, encarceramento e exilio, despojado da dignidade de nobreza, de títulos e honras. Passou doze anos no exilio, mas mesmo aí deu mostras da sua competência na criação e administração de instalações e equipamentos navais e portuários, que perduraram como únicas muito além da sua morte.

Anton Manuilovitch Devier foi reabilitado com a ascensão ao trono da Rússia, em 1741, de Elizaveta Petrovna, filha de Pedro I e Catarina I, que lhe devolveu o título, honras e propriedades, elevando-o a general-em-chefe. Voltou a exercer o cargo de chefe da polícia de São Petersburgo. Mas os efeitos do exílio siberiano levaram-no, dois anos após o seu regresso, à doença e morte. Ele foi um herói russo. Mas ao morrer ter-se-á lembrado da familia e das paisagens da terra onde terá nascido, ou talvez ainda da língua que desde a juventude não praticava - o português. Anton há muito que deixara de ser António."

in https://imperioportugues.quora.com/6-de-julho-1745-%C3%89-assinalad...

О Графе Антоне Мануиловиче Девиере (русский)

Граф (с 1726) Анто́н Мануи́лович Девие́р (порт. António Manuel de Vieira; 1682 (?) — 24 июня (6 июля) 1745) — сподвижник Петра I, генерал-адъютант, первый генерал-полицмейстер Санкт-Петербурга (1718—1727 и 1744—1745), генерал-аншеф (1744). Кавалер Ордена Святого Александра Невского
После смерти Петра I способствовал воцарению Екатерины I, стал фактическим правителем России (1725—1727): «первый сенатор», «первый член Верховного тайного совета» (1726), при Петре Втором — генералиссимус морских и сухопутных войск (12 мая 1727). 8 сентября 1727 года подвергся опале, лишён имущества, званий и наград. Под арестом с 8 сентября 1727 по 4 апреля 1728, затем сослан с семьёй в Сибирь, где через полтора года умер.
В Санкт-Петербурге в сквере на пересечении улиц Марата и Звенигородской в 2018 году поставили бюст Антону Девиеру — первому генерал-полицмейстеру Северной столицы.

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António Manuel Luís de Vieira's Timeline

1682
1682
Amsterdam, NH, Netherlands
1710
1710
1722
1722
1745
July 24, 1745
Age 63
St. Petersburg, Russia (Russian Federation)
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Лазаревское кладбище, Санкт-Петербург, Российская Империя