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No ano lectivo de 1819 - 1820, António de Castro Lemos e Meneses – Senhor do Côvo, filho de Duarte de Castro Lemos e Meneses (Vivia em Coimbra no Seminário), matriculou-se no 1º Ano do Curso Jurídico, foi a matrícula nº 73 entre os 177 candidatos a advogados, na segunda década do século XIX. Vila Chã de São Roque e concelho de Oliveira de Azeméis.
Na Idade Média, ergueu-se aqui um curioso castelo, chamado da Lomba, e que teve assento o solar da família Castro e Lemos, na vasta quinta do Côvo, tendo capela privativa, hospedaria para visitantes ilustres e uma grande coutada para caçadas anuais ao coelho e ao javali.
A Quinta tem a forma de um polígono quase regular, sendo atravessada pelo rio Antuã e pela estrada que liga as cidades de Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra.
Da casa primitiva pouco resta, devido às grandes alterações que sofreu ao longo dos tempos.
A casa actual constitui uma das mais importantes vivendas de província, verdadeira residência senhorial.
O edifício para habitação, com 40 divisões, foi reedificado em 1850, e conjuntamente com as antigas fábricas de vidro, forma uma povoação.
A capela privativa, dedicada a Nossa Senhora da Conceição, de linhas barrocas, foi mandada erigir pelo pai do Conde do Côvo, em 1862.
Em princípios do século XX, a laboração de vidro que ali existiu durante quatro séculos consecutivos, foi definitivamente parada, dando-se novo destino às construções industriais, adaptando-as às explorações pecuária e agrícola.
Nesta quinta passou Eça de Queirós tempo suficiente para colher motivos para alguns dos seus livros, como por exemplo, "A Capital" e "A ilustre Casa de Ramires". Actualmente, a Quinta do Côvo dispõe de cerca de 500 hectares de área, 50 Km de caminho para passeios equestres, uma escola de equitação e uma espécie de hotel para cavalos.
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