Antônio Borges da Fonseca, Neto

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Antônio Borges da Fonseca, Neto

Birthdate:
Birthplace: State of Paraíba, Brazil
Death: 1810 (62-63)
Immediate Family:

Son of Antônio José Victoriano Borges da Fonseca, I, Governador do Ceará and Ursula Maria da Costa, India
Husband of Rosa Maria do Sacramento
Partner of Ana Maria do Espírito Santo
Father of Maria das Graças Nogueira and José Borges da Fonseca
Half brother of Francisca Margarida Escolástica da Fonseca; Maria Joana da Graça das Mercês e do Rosário and Ana Francisca Eufêmia do Rosário

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Last Updated:

About Antônio Borges da Fonseca, Neto

Borges nasceu na Paraíba, em 1808, filho natural de uma índia com o tenente-coronel Antônio José Vitoriano Borges da Fonseca, revolucionário de 1817 e de 1821. Do pai herdou o patriotismo e a valentia, que nele se juntaram a um intelecto poderoso e a um grande talento para a oratória. Membro da sociedade secreta “A Jardineira”, lançou seu primeiro jornal, a “Gazeta Paraibana”, aos 20 anos, em 1828, e logo foi preso devido às suas opiniões muito avançadas. Solto, transferiu-se para o Recife e depois para o Rio de Janeiro, onde fundou “O Repúblico”, jornal de oposição ao imperador que chegou a ser bastante influente.

Quando D. Pedro I abdicou da coroa, em 1831, Borges voltou para a Paraíba, onde foi secretário do Governo. Mas logo veio para o Recife, cidade populosa e movimentada, onde passou a advogar e a publicar seus jornaizinhos incendiários — chegaria a lançar 25, ao longo da vida! As injustiças sociais, fermento do pão que ele amassava, abundavam no País. E o forno estava quentíssimo, principalmente em Pernambuco, palco de tantas lutas antigas e recentes.

A desgraça começava com o desemprego nas cidades. A importação irrestrita de manufaturas deixava os artesãos nacionais sem encomendas e o comércio era controlado por estrangeiros. Já no interior, os agricultores sem terra eram obrigados a se submeter à vontade absoluta dos grandes proprietários, que também dominavam o campo político, elegendo quem queriam para ocupar os cargos públicos.

Em consequência, as revoltas sucediam-se, todas reprimidas com extrema violência. Mas, algum dia, alguma delas haveria de dar certo; e o ano de 1848, com os ventos da “primavera dos povos” européia cruzando o oceano e vindo soprar aqui, parecia bastante promissor.

Se, em Paris, o povo erguera barricadas nas ruas, derrubara o rei e implantara uma república, por que as massas brasileiras não seriam capazes de fazer o mesmo?…

ASTÚCIA POLÍTICA

Curiosamente, até dois meses atrás, os principais adversários de Borges eram os “praieiros” liberais e não os “guabirus” conservadores. Nos seus jornaizinhos, ele acusava a Praia de enganar o povo, falando em reformas só da boca para fora. Mas, quando esse partido foi apeado do poder em Pernambuco, onde estivera desde 1845, e os guabirus assumiram o governo e começaram a persegui-lo, ele soube tirar vantagem da situação.

Borges aproximou-se dos praieiros “novos”, os mais radicais, que estavam com ódio e com medo, e os instigou a promover um levante armado. A peleja começou em Olinda, em novembro, e logo se espraiou por Igarassu, Goiana e Nazaré da Mata, sob o comando do valente senhor de engenho Manoel Pereira de Morais.

Então, soube-se que o respeitadíssimo deputado praieiro “velho” Joaquim Nunes Machado voltara do Rio de Janeiro, disposto a usar seu prestígio para apaziguar os ânimos. E Borges — que, pelo contrário, queria ver o circo pegar fogo — imediatamente escreveu, imprimiu e mandou distribuir um panfleto acusando-o de covarde, traidor e vendido aos guabirus.

Foi o bastante. O altivo Nunes respondeu com uma furiosa declaração, reafirmando a fé em seu partido. Mas o derradeiro empurrão ainda estava por ser dado.

Pelo direito à vida, à liberdade e à soberania No final de dezembro, os praieiros “velhos” prepararam um documento intitulado “A Bandeira do Partido Liberal”, reunindo propostas para apresentar ao governo que pusessem fim a tanta discórdia. Então, Borges reuniu-se com os praieiros “novos”, em Nazaré, e com eles montou outra agenda, com dez reivindicações, que recebeu o singelo título de “Manifesto ao Mundo”.

Era Pernambuco falando para o mundo pela primeira vez, diretamente de Nazaré da Mata!

Embora evitassem temas ainda polêmicos para muita gente, como o fim da escravidão e da monarquia, eles faziam outras exigências que, como sabiam, nem sequer seriam discutidas pelos conservadores. E, no fim, havia uma declaração de guerra: “Assim é que já não temos partidos, eles estão acabados. Hoje só há liberdade e regeneração, ou escravidão e aniquilamento. Venham todos a nós, que os receberemos como irmãos”.

Simbolicamente, a “Bandeira” foi lançada no último dia de 1848, e o “Manifesto”, no 1º de janeiro seguinte.

A perseguição aos praieiros cresceu, então, ainda mais, e aos “velhos” não restou alternativa senão a de pegarem em armas, junto com os “novos”. E foi criado um governo provisório em Água Preta, de onde eram lançados ataques de surpresa, utilizando a tradicional tática pernambucana de guerra de guerrilhas.

Então, o governador Vieira Tosta despachou uma grande tropa contra os rebeldes, mas estes a contornaram e atacaram o Recife, em duas colunas: a do norte, com João Roma, João Paes e Nunes Machado, sob o comando de Manuel de Morais; e a do sul com Pedro Ivo, Lucena e Leandro Cezar, liderada por Borges da Fonseca. E tudo corria bem quando se soube que o carismático deputado Nunes Machado levara um tiro na cabeça, no Largo da Soledade. Aí, os praieiros desanimaram e desistiram do ataque. E a Revolução, na prática, acabou ali.

Borges ainda ocupou a cidade de Brejo da Areia, na Paraíba. Porém, sem apoio popular, voltou à Pernambuco e foi capturado em março, sendo arrastado pelas ruas do Recife a ferros, como um escravo fugido. Preso em Fernando de Noronha e anistiado dois anos depois, ele lutou até o fim da vida por reformas que dessem a todos “direito à vida material, intelectual e moral, à liberdade e à soberania”. Em 1867, posicionou-se contra a guerra ao Paraguai, “filha do capricho, da injustiça e da iniquidade”.

http://blogs.diariodepernambuco.com.br/historiape/index.php/2016/10...

"Siará Grande- Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil"- do autor Francisco Augusto de Araújo Lima, volume I página 104. Filho natural por Ursula Maria da Costa e Antonio Jose Vitoriano Borges da Fonseca, o filho 2.4 Antonio Borges da Fonseca Neto (o 2.1 é Francisca Margarida Escolástica da Fonseca 2.2 Ana Francisca Euphemia do Rosario 2.3 Maria Sancha Joana da Graça das Mercês e do Rosario). Antonio Borges da Fonseca Neto n. 16 de dezembro de 1747, batizado na Freguesia da Boa Vista, Recife, faleceu no ano de 1810, era filho natural de Antonio Jose Vitoriano Borges da Fonseca e de Ursula Maria da Costa , mulher solteira, filha de Luis Nogueira da Costa, natural de Lisboa, e de Antonia Maria de Almeida. Neta paterna de João Nogueira e Maria da Luz. Neta materna de Vicente Gonçalves Marques e de Ana Maria de Almeida....

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Antônio Borges da Fonseca, Neto's Timeline

1747
December 16, 1747
State of Paraíba, Brazil
1779
May 1779
Paraíba, Brasil (Brazil)
1799
July 6, 1799
State of Ceará, Brazil
1810
1810
Age 62
????
Recife, PE, Brazil