Antonio Luis Peixoto

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Antonio Luis Peixoto

Birthdate:
Birthplace: Sao Paulo, São Paulo, SP, Brazil
Death: March 04, 1769 (85-86)
Sao Paulo, São Paulo, SP, Brazil
Place of Burial: Cemitério da Ordem Terceira do Carmo, São Paulo, Brasil
Immediate Family:

Son of Joao Luis Luiz Peixoto and Maria Rodrigues de Oliveira
Husband of Leonor Soares de Siqueira
Father of Gertrudes Maria de Siqueira; Antonio Soares de Siqueira; Lourenço de Siqueira Soares; Lourenço de Siqueira Soares; Antonio Soares de Siqueira and 5 others

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Last Updated:

About Antonio Luis Peixoto

http://www.marcopolo.pro.br/genealogia/cof/cofn23.htm#2122

1054. Antônio Luís Peixoto

Antonio nasceu em São Paulo e foi filho de Simão Luis Peixoto e Maria Rodrigues de Oliveira.

Leonor, conterrânea de Antonio, foi filha de Manuel Soares Viana e Catarina Nunes de Siqueira.

Em 1735 Antonio recorreu à justiça para receber 22$080 de Inácio César, por aguardente que lhe vendera.

"Dis Antð Luis Peyxoto mor nesta cide q' aelle Suppte lhe he a dever Ignacio Se.... aquantia devinte e dous mil e outenta..a Saber 16 mil Reis proSididos de Coatro... de agua ardente de Cana e (...)is (...)ente que o Suppte mandou... zenda com elle d... jus... e por... lhe não querer pagar a dita aguar... quer fazer citar perante... Se pera vir pesoalmente dizer e jurar Sedeve a dta quantia e comfesando ser devedor ser condenado depreScita

P. avmce SeiaServido mandar por Seu despð Secite ao Suppdo p. oque dito he.

ERMe"

A aguardente vinha de cana que plantava em seu sítio, às margens do rio Tamanduateí, nas paragens de nome Caqueruçú, conseguida sob comodato (31 de maio de 1734) de seu tio João Rodrigues de Oliveira. Esse capão foi requerido judicialmente pelo tio a 16 de janeiro de 1744.

Diz-se no processo que Clara Parente, então viúva, doou a terra a seu vizinho João Rodrigues de Oliveira, pai do requerente homônimo, a 18 de dezembro de 1692 pelos serviços que João, o velho, lhe prestara.

João Rodrigues juntou aos autos treslados que comprovam que esse capão fôra inicialmente dado em sesmaria a Brás Cubas por Pedro Lopes de Souza em carta de 11 de agosto de 1539. E que a 17 de janeiro de 1562, Pedro Colaço concedeu estas terras a Pedro Cubas. E que a 18 de fevereiro de 1568 o capitão e Ouvidor concedeu a Sesmaria, onde se diz da localização da fazenda ("da Villa que foy de Santo Andre pera a Villa de Sam paulo pello Caminho, aqual fiqua a mão direita"), a sua filha Luzia Ferreira. E que em 26 de julho de 1578 Jerônimo Leitão cedeu as terras a Antonio Preto e a Joanne Eanes, que tinham mulheres e filhos e queriam fazer roças de mantimentos. Nessa carta de sesmaria se diz que "junto desta villa estava hu Capam diterra que se chamava o Capam de domingos luis no qual elles Suptes Antonio pretto e joanne anes tinhão feito bemfeyturias E Rossas E milhurados E que porquanto domingos luis não tinha Carta do dito Capam nem nunqua lhe fora dado...". Com esse arrazoado, Jerônimo Leitão houve por bem conceder-lhes a sesmaria, visto que Antonio Preto declarou em sua petição servir há mais de vinte e cinco anos na capitania, combatendo ao lado de capitães. A fazenda confrontava com Sebastião Leme até testar com o rio Anhembi (Tietê), para a banda de Mogi, e além do rio Sarapuí.

A fazenda cresceu com a doação de parte da sesmaria de João Fernandes Pinto, pelo próprio, em 1579.

Em 8 de novembro de 1597 Jorge Correia, capitão loco-tenente, oficializou a doação da sesmaria.

Em dezembro de 1610 ela passou a Manuel Preto, filho de Antonio Preto. E, por ele, chegou a Clara Parente que a doou a João Rodrigues de Oliveira, que a 7 de agosto de 1708 doou a seu filho homônimo, o requerente.

Antonio, através de seu procurador Francisco Ângelo Xavier de Aguirre, alega que João Rodrigues, o velho, teve outros filhos, entre eles a mãe de Antonio Luis. Assim, o velho João Rodrigues não tinha o direito de privar os demais filhos de sua legítima, doando a terra apenas ao filho homônimo.

João, tio do titular, declarou que durante o inventário do pai (1711), a mulher deste (sua mãe) se deu por satisfeita na partilha e que, quando da morte dela (1726), os herdeiros nada reclamaram. Para tanto invocava, entre outros, os testemunhos de seu irmão Manuel, residente na freguesia de Nossa Senhora da Ajuda, de seu sobrinho Miguel Rodrigues Carassa, do mesmo lugar; e de sua irmã Ana, residente em São Miguel.

Mas o procurador de Antonio Luis Peixoto mostrou que nos inventários de João Rodrigues, o velho, e Maria Nunes não havia menção à dita terra. Por isso, a causa foi resolvida em favor de Antonio Luis.

Leonor faleceu a 26 de julho de 1756, nomeando Alexandre Francisco de Vasconcelos seu inventariante.

Em 4 de agosto de 1758 novamente Antonio está envolvido na justiça.

Nesse mesmo 1758, 15 dias depois de iniciado o processo, seu filho Salvador entrava com processo contra o pai, seus irmãos e cunhados para não ser excluído da herança da mãe.

Antonio morreu em São Paulo a 4 de março de 1769 e foi sepultado no cemitério da Ordem Terceira do Carmo.