Augusto Ximeno de Villeroy

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Augusto Ximeno de Villeroy

Birthdate:
Birthplace: State of Rio Grande do Sul, Brazil
Death: January 22, 1942 (79)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Immediate Family:

Son of Augusto Ernesto Estrella de Villeroy and Elisa Silva de Villeroy
Brother of Cecília Villeroy; Olimpio Estrella de Villeroy; Davi Augusto de Villeroy; Anna Estrella de Villeroy; Elisa Augusta de Villeroy Schneider and 1 other

Occupation: Militar (General de Engenheira)
Managed by: Private User
Last Updated:

About Augusto Ximeno de Villeroy

VILLEROY, Augusto Ximeno de

Nasceu no Rio Grande do Sul a 22 de março de 1862 e ingressou na Escola Militar do Rio de Janeiro, em 1876, com o propósito de seguir a carreira do pai, oficial do Exército. Na época da proclamação da República já era Primeiro Tenente e, nessa condição, participou ativamente do movimento de que resultou a queda da monarquia. No Exército desempenhou inúmeras funções, chegando ao generalato, reformando-se em 1912. Dedicou-se à política e ao jornalismo. Na década de vinte, tomou parte das duas principais insurreições militares que então tiveram lugar (os chamados dois 5 de julho, respectivamente de 1922 e 1924) e integrou a comissão que atestou a veracidade das cartas injuriosas ao Exército, atribuídas ao Presidente eleito da República, Arthur Bernardes, cuja falsidade seria posteriormente comprovada. Foi também um dos articuladores da Revolução de 30, com a qual se desiludiu, afastando-se da política. Representa um dos últimos militares positivistas com destacada atuação política após a República. Faleceu no Rio de Janeiro a 22 de janeiro de 1942, às vésperas de completar 80 anos.

in: CDPB - Dicionário Bio Bibliográfico <http://www.cdpb.org.br/dic_bio_bibliografico_villeroy.html>

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28 CORPO DE ENGENHEIROS

Tenentes-Coroneis

8 - AUGUSTO XIMENO VILLEROY. S - 2. - N. 23 Maio 1862. P. 4 Junho 1876. A. A. 19 Fev. 1881. 2º T. 13 Maio 1882. 1º T. 31 Out. 1885. Cap. 7 Jan 1890. serv. relev. M. gr. 16 Dez. 1898. Effr. 30 Julho 1899, ant. T. C. gr. 29 Maio. Eff. 2 Ag. 1905, ant. Curso Engenh. regul. 1874. Adj. da 3ª seçäo da D. G. de Engenh. Encarregado das obreas da fortificaçäo do porto de Santos.

in: Almanak do Ministério da Guerra - 1907 pg. 28 <http://historiar.net/images/pdfs/Almanak%20do%20Ministerio%20da%20G...>

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Augusto Ximeno de Villeroy foi um militar e político brasileiro.

Foi governador do Amazonas, de 4 de junho a 2 de novembro de 1890.

in: Wikipédia, a enciclopédia livre <http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_Ximeno_de_Villeroy>

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Manaus, 21 de novembro de 1889. Representantes do Governo Provisório Republicano do Pará chegam a esta cidade, a bordo do vapor Manaus, da Companhia Brasileira de Navegação, trazendo informações oficiais ao Clube Republicano do Amazonas, sobre os acontecimentos históricos do dia 15 deste mês, no Rio de Janeiro, que resultaram na proclamação da República dos Estados Unidos do Brasil.

A adesão dos amazonenses à República foi imediata. O Clube Republicano fez uma reunião cívica com grande participação popular, no Teatro Éden, e elegeu a Junta de Governo Provisório do Amazonas, formada pelos republicanos Domingos Teófilo de Carvalho Leal, bacharel em Direito; Manoel Lopes da Cruz, capitão da Marinha e comandante da Flotilha do Amazonas; e Antônio Florêncio Pereira do Lago, coronel do Exército e comandante das armas.

Os republicanos dirigiram-se ao Palácio dos Governadores e depuseram o último presidente da Província, Dr. Manuel Francisco Machado, Barão do Solimões, que não ofereceu qualquer resistência e entregou o governo à junta provisória.

Ao amanhecer de 1890, começou o ciclo dos governos republicanos no Amazonas. O primeiro governador, Tenente Augusto Ximeno de Villeroy, tomou posse no dia 4 de janeiro e introduziu um conjunto de medidas reformistas, obedecendo ao Decreto N.º 1, de 15 de novembro de 1899, e a instruções do chefe do governo provisório da República marechal Deodoro da Fonseca.

Villeroy governou com mão de ferro e sem cor partidária, frustrando as expectativas das lideranças republicanas locais. Em apenas dez meses de governo, extingüiu o Congresso Legislativo e as Câmaras Municipais; aboliu o ensino religioso nas escolas; reestruturou o ensino primário; criou o Instituto Normal Superior (fusão do Lyceu com a Escola Normal); e praticou uma série de medidas restritivas aos gastos públicos, entre as quais a extinção (muito lamentável) do Museu Botânico, uma das expressões culturais do período provincial.

No dia 2 de novembro de 1890, o tenente Augusto Ximeno de Villeroy licenciou-se e transmitiu o Governo do Amazonas ao Chefe do Gabinete e Secretário de Obras, Tenente Eduardo Gonçalves Ribeiro. Nascia a grande revelação política e administrativa da 1.ª República no Amazonas.

in: O Poder Judiciário na História do Amazonas, pg. 37 <http://www.tjam.jus.br/index.php?option=com_docman&task=doc_downloa...>

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O então Coronel Augusto Ximeno de Villeroy foi responsável pela execução das obras de construção do Forte de Itaipú, a partir de 1903. O forte localiza-se na ponta de Itaipú em Praia Grande, dominando a barra de São Vicente, no litoral do Estado de São Paulo.

É formada por três fortificações denominadas Duque de Caxias, Jurubatuba e General Rego Barros.

Projetado em 1896, destinava-se a controlar o movimento de embarcações na barra de São Vicente, acesso ao porto de Santos, reforçando a defesa da baixada santista. A sua artilharia inicial compunha-se de seis canhões Krupp 150mm L/50 e foi encomendada em 1901.

O Forte Duque de Caxias foi artilhado com quatro canhões Schneider-Canet de 150 mm, com o terrapleno voltado para o mar aberto, e as dependências de apoio protegidas no subterrâneo. O Forte da Ponta de Jurubatuba, concluído em 1920, foi edificado em concreto e armado com dois canhões também Schneider-Canet de 150 mm, com o terrapleno voltado para o interior da baía e dependências de apoio

in: Projeto Fortalezas Multimidia <http://www.fortalezasmultimidia.com.br/fortalezas/index.php?ct=pers...>

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Em 12 de julho de 1944 era solenemente festejado o 25º aniversário dessa Fortaleza, constituindo parte das festividades a inauguração da placa com o nome da Avenida General Ximeno de Villeroy. Foi uma justa homenagem que deliberaram prestar nesse dia àquele renomado general engenheiro militar, construtor da Fortaleza de Itaipu. No ato foi proferida uma oração pelo tenente-coronel Paulo Rosa Pinto Pessoa, que era o comandante da época.

in: HISTÓRIAS E LENDAS DE PRAIA GRANDE - FORTALEZA DE ITAIPU <http://www.novomilenio.inf.br/pg/pgh004g.htm>

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Augusto Ximeno de Villeroy, na época primeiro-tenente, participou das articulações do movimento que proclamou a República no dia 15 de novembro de 1889. No dia 9 desse mês esteve presente à reunião do Clube Militar em que foi decidida a queda da monarquia. Na ocasião fez um discurso pedindo apoio irrestrito ao tenente-coronel Benjamim Constant, um dos líderes do movimento republicano. No dia 12 seguinte assinou um documento, juntamente com diversos outros oficiais, conclamando o povo à luta, “pela pátria e pelo Exército, ameaçados de destruição pelos governos criminosos que se colocam fora da lei”, e em defesa dos líderes republicanos.

Em 1921, já como general, teve participação no episódio das “cartas falsas”, documentos ofensivos ao Exército publicados no Correio da Manhã em outubro e cuja autoria foi atribuída a Artur Bernardes, candidato à presidência da República, com a finalidade de incompatibilizá-lo com as forças armadas. Na ocasião, foi incumbido por Edmundo Bittencourt, proprietário do Correio da Manhã, de representá-lo como perito na comissão do Clube Militar organizada para analisar a veracidade da autoria das cartas. Em seu depoimento, atestou a autenticidade da assinatura de Bernardes nas cartas, concluindo seu relatório com uma invocação jacobina: “Republicanos! Até quando sofreremos a ignomínia e a abjeção? Uni-vos que é chegada a hora de fazermos justiça implacável! Discípulos de Benjamim Constant! Soldados de Floriano e Deodoro, que vos importam os insultos de um politiqueiro de baixa estofa?”

Em dezembro de 1921, a comissão concluiu pela veracidade das cartas. Sindicância posterior, contudo, demonstrou tratar-se de textos forjados. De toda forma, sua publicação acirrou a oposição dos militares a Artur Bernardes, que não obstante foi eleito em março de 1922. Nesse mesmo ano, Ximeno de Villeroy participou de uma articulação no Rio Grande do Sul contra Bernardes. Em Uruguaiana (RS), reuniu-se com o intendente da cidade, José Antônio Flores da Cunha, a fim de conseguir seu apoio, não tendo tido, entretanto, sucesso nessa empresa. Poucos dias depois foi deflagrada a Revolta de 5 de Julho de 1922, em protesto contra a eleição de Bernardes à presidência da República e as punições impostas pelo governo Epitácio Pessoa aos militares, com o fechamento do Clube Militar e prisão do marechal Hermes da Fonseca. O movimento, que iniciou o ciclo de revoltas tenentistas da década de 1920, foi debelado no mesmo dia, tendo envolvido, no Rio de Janeiro, o forte de Copacabana, a Escola Militar e os efetivos da Vila Militar e, em Mato Grosso, o contingente do Exército local. Ximeno de Villeroy foi considerado pelos legalistas um dos principais chefes do movimento e pouco depois foi reformado.

Ximeno de Villeroy foi um dos articuladores da Revolta de Julho de 1924, conhecida como o Segundo 5 de Julho. Este novo levante irrompeu em Sergipe, no Amazonas e em São Paulo, onde a capital chegou a ser tomada por três semanas, após o que foi abandonada pelos revoltosos, liderados por Isidoro Dias Lopes. Tendo-se deslocado para o interior do país, muitos dos participantes desse levante se juntaram ao contingente revolucionário que sublevou em outubro de 1924 unidades militares do Rio Grande do Sul, constituindo assim a Coluna Prestes. Segundo o chefe de polícia do Rio de Janeiro, então Distrito Federal general Manuel Carneiro de Fontoura, em carta ao general Abílio de Noronha, comandante da 2ª Região Militar, sediada em São Paulo, o general Ximeno de Villeroy teria seguido, já em março de 1924, para aquele estado, visando assumir o comando das forças revoltosas. Ximeno de Villeroy foi punido por sua participação neste levante.

Após desiludir-se com os resultados da Revolução de 1930, escreveu uma carta a Osvaldo Aranha, então ministro da Justiça, datada de fevereiro de 1933, clamando pela necessidade de uma nova revolução. Nessa carta criticou a subcomissão do Itamarati encarregada de projeto da nova Constituição, que, segundo ele, havia mantido a preponderância do “peso morto do Jeca analfabeto” na constituição do Congresso e instituíra o princípio da eleição presidencial indireta, da qual resultaria, a seu ver, a conservação do monopólio de Minas e São Paulo. Manifestou-se ainda pela “dissolução violenta do Congresso, sob pena de intolerável retrogradação”, e afirmou que continuaria a articular o que considerava ser o objetivo necessário: o “esmagamento definitivo do perrepismo”.

Fonte: Fundação Getúlio Vargas

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Augusto Ximeno de Villeroy's Timeline

1862
May 23, 1862
State of Rio Grande do Sul, Brazil
1942
January 22, 1942
Age 79
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil