Baltazar Alvares

A) Baltazar ALVARES. Casou com Bárbara MENDES, de qu,em foi segundo marido, filha de André MENDES e Isabel AFONSO. Almotacel em 1608, "por ser filho e neto de homens da govêmo da terra" ("Aetas", 11, 220). Em 1609, no inventário da Belchior Carneiro, teve como fiador o seu "6unhado1' Inocêneio Preto. Faleceu sem desce~idência no sertão em 1612 ("Inv.", I. 309). O herdeiro foi o pai, mas, como também êste logo morreui a fazenda evaporou-se

REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE S . PAULO Volume XLVII pág. 316

BALTAZAR ALVES

Inventário

Vol 1, fl 309
Data: 11-2-1613 Local: Urubuquessaba, termo da vila de SP, casa de Pedro Alves Juiz: Bernardo de Quadros Declarante: Pedro Alves, pai do defunto Avaliadores: Antonio Lopes Pinto (o “outro” avaliador estava ausente)

... para fazer inventário da fazenda que se achar que ficou de Baltazar Alves filho do dito Pedro Alves marido de Bárbara Mendes por serem vindas novas que o dito Baltazar Alves ser ... no sertão desta capitania ...

BENS Vestido de raxeta Ferramentas Gado e galinhas Roças Papéis de dividas que deviam Antonio Alves e Gregório Ferreira

BENS DE RAIZ Metade da casa de taipa de mão em que vivem (a outra metade era do pai)

PEÇAS: 6 pés largos Mais tarde chegou um temiminó do sertão trazido por Pero Leme, casado com escrava do velho Pedro Alves.

DIVIDA Manoel Afonso, curador dos órfãos e Bartolomeu Rodrigues requerem o embargo da fazenda porque Baltazar Alves devia em um inventario do qual Manoel era curador, por ter sido fiador de Fernão Marques tecelão. A fazenda foi então entregue a Leonel Furtado, cunhado de Bárbara Mendes, até a apuração da tal divida.

QUITAÇÕES Gaspar Rodrigues, carniceiro Francisco Gomes de 4 alqueires de farinha Francisco Rodrigues velho, como tesoureiros dos defuntos Baltazar de Godoy Francisco Rodrigues de Sarzedas Manoel João de dizimo do ano de 1610 Francisco da Gama da finta da Igreja pelo defunto seu pai

Segue leilão dos bens para pagar a divida requerida por Manoel Afonso, como curador dos órfãos de Bartolomeu Rodrigues.

Como não havia testamento, a viúva e o pai (por terem sido os herdeiros do que sobrou) são intimados a pagar 2$000 ao Vigário para “fazer bem” à alma do defunto. O despacho foi publicado na casa do juiz dos órfãos Antonio Telles em 4-3-1618, ‘por não haver casa de concelho”

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