Bento Manuel de Morais Barros, barão de Campinas

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Bento Manuel de Morais Barros

Birthdate:
Birthplace: Araçariguama, São Paulo, Brazil
Death: December 06, 1873 (82)
Limeira, São Paulo, Brazil
Immediate Family:

Son of Francisco Xavier de Barros and Ana Joaquina de Morais
Husband of Escolástica Francisca Bueno
Father of Escolástica; Cap. Francisco Antonio de Barros; Pedro Antonio; Antonio; Ana and 2 others
Brother of Rita; Gertrudes; Escolástica; Pedro; José and 3 others

Managed by: Dalton Holland Baptista
Last Updated:

About Bento Manuel de Morais Barros, barão de Campinas

Batizado em Araçariguama em 21 de março de 1791. Teve por padrinhos Inácio de Morais Siqueira, casado e Francisca Rodrigues Bueno, solteira. Todos de Araçariguama.

Morador em Limeira em 1848.

1.º Barão de Campinas - Bento Manuel de Barros, nasceu em Araçariguama, filho de Francisco Xavier de Barros, cujo tronco é a família dos Campos, a que se prende primeiro cardeal de São Paulo, e de Ana Joaquina de Moraes, filha de Manuel de Moraes Brito e Isabel Moreira.

Casou-se em 1810 em Itu, com Escolástica Francisca Bueno, filha do capitão Bernardo de Quadros Aranha e de Agostinha Rodrigues Bueno. Foram pais de sete filhos. Francisco Antônio (Capitão Chico), Escolástica, Pedro Antônio (edificador da Matriz), Anna, Esperança, Elias e Antônio.

Viveu em Mogi Mirim antes de vir para Limeira onde em 26 de agosto de 1818 recebeu uma sesmaria, instalando-se em suas terras.

No censo de 1822 já o encontramos, no Bairro do Morro Azul, 6º esquadra com 32 anos agricultor com 4 escravos, produzindo milho e feijão.

Em 1826, senhor de engenho, com 16 escravos produzindo 700 arrobas de açúcar. Foi membro da comissão de divisas da nova freguesia, em 1832, ano em que foi nomeado (segundo) Juiz de Paz de Limeira.

Apareceu em 1833 assinado a lista da Guarda Nacional. Também foi subdelegado por muitos anos. Quando a Igreja da Boa Morte estava sendo construída, o futuro Barão de Campinas efetuou às suas expensas a edificação das torres laterais e o acabamento interno, para o que mandou vir de fora hábeis peritos em entalhe de madeira. Ofereceu as alfaias e custeou as festividades de inauguração da igreja em 14 e 15 de agosto de 1867. Em 1870, o Imperador D. Pedro II agraciou-o com o título de Barão de Campinas. Nesse mesmo ano, iniciou às suas custas a construção de nova Matriz.

Faleceu o Barão de Campinas em 6 de dezembro de 1873, quando as obras da Matriz estavam no meio. No seu testamento deixou reservado a quantia de 100.000$000 para que seu filho Pedro Antônio as completasse. Foi sepultado na capela-mor da Igreja da Boa Morte, sob profunda consternação do povo de Limeira que reverenciava aquela figura patriarcal. Tinha determinado que seu corpo fosse conduzido por seis homens pobres aos quais se daria 20$000 e que nesse dia se distribuísse a quantia de 600$000 em fazendas (mantimentos) às pessoas mais pobre da cidade.

Foi uns dos primeiros desbravadores das terras limeirenses e muito contribuiu para o desenvolvimento inicial da vila de Limeira, onde com a invocação de seu orago ainda existe a fazenda São Bento. Era fazendeiro, juiz de paz e membro da Guarda Nacional. Por construir as igrejas Matriz e Boa Morte, foi agraciado por decreto imperial de 21 de setembro de 1870, com o título de Barão de Campinas. Sepultado na capela mor da igreja da Boa Morte.

De Memórias de Limeira:

Filho de Francisco Xavier de Barros e de Ana Joaquina Moraes, Bento Manoel de Barros nasceu em Araçariguama, em 21 de março de 1791. Casou-se em Itu, em 1810, com Escolástica Francisca Bueno (nascida em 17 de agosto de 1794), filha de Francisco Xavier de Paula e de Ana Bueno de Camargo. Deste casamento, nasceram sete filhos: Francisco Antônio (Capitão Chico), Escolástica, Pedro Antônio, Anna, Esperança, Elias e Antônio.

Em 26 de agosto de 1818, recebeu uma sesmaria em Limeira junto com seus irmãos, localizada na encosta do Morro Azul, sendo um dos primeiros desbravadores da região e contribuindo para o desenvolvimento da região. No censo de Constituição (Piracicaba) de 1822, ele já é localizado com 32 anos, agricultor, detentor de quatro escravos, produzindo milho e feijão. Em 1826, por sua vez, aparece como senhor de engenho, com 16 escravos, e produzindo cerca de 700 arrobas de açúcar.

Foi membro da comissão de divisas da nova freguesia, em 1832, ano em que foi nomeado terceiro Juiz de Paz da Freguesia de Nossa Senhora das Dores de Tatuibi, sendo responsável pelo primeiro alistamento de guardas nacionais. Foi também foi subdelegado de polícia por muitos anos, além de ser proposto pelo prefeito de Constituição como vice-prefeito da então Freguesia de Limeira, em 1836. Depois da elevação da freguesia à vila, exerceu os cargos de juiz de paz, delegado de polícia e vereador, todos por espírito de colaboração.

Quando a Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte e Assunção estava sendo construída, com somente a capela-mor, as paredes laterais de taipa e o telhado (elevadas pela então Irmandade da Boa Morte e pelo Barão de Cascalho), Bento Manoel de Barros efetuou às suas expensas a edificação das torres laterais de tijolos e o acabamento interno, contratando hábeis peritos em entalhe de madeira, como o arquiteto italiano Aurélio Civatti (1837-1917). Ofereceu também ao templo os sinos de bronze, as imagens sacras (Nossa Senhora da Assunção, Nossa Senhora da Boa Morte e São Bento) e as alfaias, além de custear as festividades de inauguração da igreja em 14 e 15 de agosto de 1867.

Além de ter lavrado a escritura de doação da igreja, em 18 de julho de 1869, o Barão de Campinas doou, através de escritura pública, um terreno onde foi construído o conhecido “Cemitério Velho da Boa Morte” (atual região da ETEc Trajano Camargo), onde foram enterrados membros da confraria e outros paroquianos, sobretudo quando do surto de febre amarela em Limeira. Em 1892, o cemitério foi desativado e todos os corpos inumados para o atual Cemitério da Saudade, necrópole pública. Em 1870, iniciou também às suas custas a construção de nova Matriz de Nossa Senhora das Dores. Por estas obras, em 21 de setembro de 1870, o Imperador D. Pedro II agraciou-o com o título de Barão de Campinas.

O Barão de Campinas faleceu em 6 de dezembro de 1873, quando as obras da Matriz estavam no meio. Porém, por disposições testamentárias, deixou a quantia de 100 contos de réis para que seu filho, Pedro Antônio, completasse a construção do templo. Devido a sua participação ativa na história da igreja e Confraria, o Barão de Campinas foi sepultado na capela-mor da Igreja da Boa Morte, sob profunda consternação do povo de Limeira que reverenciava aquela figura patriarcal. A Câmara Municipal, a magistratura local, o funcionalismo, as escolas, as irmandades religiosas, o comércio, a população toda da cidade renderam-lhe piedosa homenagem.

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Aurélio Civatti (vereador em 1887 em São Carlos) citado acima, arquiteto italiano se casou com uma de suas netas.

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Amaro de Godoy Camargo casado com Escholastica de Barros, neta do 1.º barão de Campinas, Bento Manoel de Barros. V. 4.º pág. 216. Tem:

  • 9-1 Alfredo de Godoy Barros casado 1.ª vez com sua prima Lazara f.ª de Feliciano de Godoy Camargo, com geração; 2.ª vez com f.ª de Joaquim Firmino Correa.
  • 9-2 Affonso de Godoy Camargo, casado com sua prima ... f.ª de Amancio de Godoy Camargo. Com geração.
  • 9-3 Amancio de Godoy Camargo Sobrinho casado com a prima Maria f.ª de Antonio Luiz de Almeida. Com geração.
  • 9-4 Adelaide solteira em 1904.
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Bento Manuel de Morais Barros, barão de Campinas's Timeline

1791
March 21, 1791
Araçariguama, São Paulo, Brazil
1810
1810
Limeira, São Paulo, Brazil
1816
1816
1873
December 6, 1873
Age 82
Limeira, São Paulo, Brazil
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