Brites de Mesquita Pimentel

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About Brites de Mesquita Pimentel

Beatriz Martins da Mesquita, nascida cerca de 1442, que se documenta criada da duquesa de Bragança D. Constança de Noronha (falecida em 1480) e que Alão diz que foi sua camareira. Casou cerca de 1457 com Fernão de Magalhães (vide Ensaio sobre a origem dos Magalhães) antes de 10.7.1463, data em que, já como sua mulher, teve de D. Afonso V uma tença de 15.000 reais de prata. Fernão de Magalhães, que nasceu cerca de 1425 e faleceu depois de 1498, foi fidalgo da Casa do duque de Bragança e depois da Casa Real e senhor da quinta de Briteiros, no termo de Guimarães, que comprou à condessa de Faro D. Maria de Noronha. A 12.1.1474 a duquesa de Bragança D. Constança de Noronha fez-lhe a si e a sua mulher o prazo por três vidas da terra de Antemil, em S. João de Penselo, termo de Guimarães. Dizem as genealogias que foi senhor do Outeiro de Poldros. Esteve em Touro, pois aí lhe deu D. Afonso V a 26.4.1476 a renda da carne de porco de Parada de Gatim. A 13.4.1468 confirmou a doação a Lopo Gomes, cavaleiro do conde de Guimarães, de 15.000 reais de prata que lhe foram doados por Afonso de Arcos, alcaide na vila de Tarifa, no reino de Castela, dos quais doou 7.000 reais de prata a Fernão de Magalhães, cavaleiro do dito conde. E a 20.4.1468 doou a Fernão de Magalhães, cavaleiro do conde de Guimarães, uma tença anual de 7.000 reais de prata, enquanto sua mercê for, a partir de 1.1.1468, dos 15.000 reais de prata que Lopo Gomes, cavaleiro do dito conde, comprou a Afonso de Arcos, morador em Tarifa. A 20.3.1497 D. Manuel I confirmou esta tença a Fernão de Magalhães, cavaleiro que foi do falecido duque de Bragança, e, a requerimento seu, a 6.1.1498 passou-a seu filho Gonçalo Rodrigues de Magalhães, fidalgo da sua Casa, sendo então Fernão de Magalhães já referido também como fidalgo ca Casa de D. Manuel I. Dizem também que esteve na batalha de Alfarrobeira pelo rei. Por causa de um cão, ao que dizem, matou Álvaro Soares de Albergaria, filho do senhor do Prado, junto à ponte do Prado (Braga) em finais de 1463 ou início de 1464, pelo que foi degredado um ano para Alcácer Seguer, degredo de que foi perdoado por D. Afonso V a 14.2.1464, na sequência do perdão geral outorgado aos homiziados que serviram na armada real em Ceuta. A 30.12.1452 o mesmo rei concedeu carta de privilégio a Fernão de Magalhães, para todos os seus mordomos, lavradores, amos e apaniguados da comarca e correição de Entre-o-Douro-e-Minho. Era filho de Gil Afonso de Magalhães e de sua mulher Mécia de Souza.

Fonte: Ensaio sobre a origem dos Mesquita - Manuel Abranches de Soveral