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Francisca da Silva de Oliveira, Chica da Silva

Birthdate:
Birthplace: Serro, State of Minas Gerais, Brazil
Death: February 15, 1796 (59-68)
Diamantina, State of Minas Gerais, Brazil
Place of Burial: Diamantina, State of Minas Gerais, Brazil
Immediate Family:

Daughter of Antonio Caetano de Sá and Maria da Costa
Partner of João Fernandes de Oliveira
Ex-partner of Manoel Pires Sardinha, sargento-mor
Mother of Quitéria Rita da Silva; Francisca de Paula da Silva; Ana Quitéria da Silva; Elena da Silva; Luiza da Silva and 9 others

Managed by: Nivea Nunes Dias
Last Updated:

About Chica da Silva

Chica da Silva (Ex-escrava brasileira) 1732, Arraial do Tijuco, atual Diamantina (MG)* 15/02/1796, Arraial do Tijuco

Filha de um relacionamento extraconjugal do português Antonio Caetano de Sá e da escrava Maria da Costa, Francisca da Silva é uma das personagens mais populares na história do Brasil. A sua trajetória, que já foi transposta para o cinema e para a televisão, mais parece um conto de fadas. Mulata e escrava, Francisca da Silva foi libertada por solicitação do contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira, uma das pessoas mais ricas à época no Arraial do Tijuco, atual Diamantina, em Minas Gerais.

Assim que foi libertada, Chica da Silva, que tinha trabalhado como escrava para José Silva Oliveira (pai do inconfidente José Oliveira), tornou-se amante de João Fernandes de Oliveira, com quem teve 13 filhos (alguns historiadores dizem que foram 12). Antes de conhecer o contratador de diamantes, também fora escrava do sargento-mor Manoel Pires Sardinha. Deste relacionamento, nasceram dois filhos: Plácido Pires Sardinha, que se formou em engenharia pela Universidade de Coimbra, e Simão Pires Sardinha, também educado na Europa.

Desfrutando do imenso poder e riqueza do contratador de diamantes, Chica da Silva deu uma grande guinada em sua vida e acabou por receber o apelido de "Chica que manda". A ex-escrava costumava freqüentar as missas coberta de diamantes e acompanhada por 12 mulatas muito bem vestidas. Depois que ganhou a liberdade, foi morar em uma grande casa, construída em forma de castelo, com capela particular e um teatro totalmente equipado, o único existente na região.

Dentro da casa, destacavam-se jardins e árvores exóticas, além de um grande lago artificial. Há divergências entre os historiadores sobre o seu perfil. Alguns a descrevem como linda e sensual, outros dizem que era feia e sem atributos físicos. O fato é que, escrava e semi-alfabetizada, Chica da Silva tinha tudo para ficar no anonimato, caso não tivesse conhecido João Fernandes de Oliveira.

O contratador satisfazia aos seus mínimos desejos e Chica da Silva passou a viver em pleno luxo. A primeira vez que a sua história transpôs o horizonte de Minas Gerais foi com o lançamento do livro "Memórias do Distrito Diamantino", escrito pelo advogado Joaquim Felício dos Santos, mais de meio século após a morte da ex-escrava. Depois da publicação, a vida de Chica da Silva ganhou uma notoriedade que ela jamais poderia sonhar na época em que era apenas uma escrava.

  • A data de nascimento de Francisca da Silva é imprecisa. A maioria dos historiadores, porém, aponta o ano de 1732. Mas há quem também informe que a ex-escrava nasceu em 1731.

Chica da Silva Escrava brasileira alforriada Biografia de Chica da Silva:

Chica da Silva (1732-1796) foi uma escrava que viveu no Brasil na segunda metade do século 18, e manteve uma relação durante quinze anos com o rico contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira. Atingiu uma posição de destaque na sociedade, época em que a questão da escravatura era muito evidente.

Francisca da Silva nasceu no arraial do Tijuco, atual cidade de Diamantina.Foi escrava de um proprietário de lavras, o sargento-mor Manoel Pires Sardinha, com quem teve um filho chamado Simão Pires Sardinha. Este foi alforriado pelo pai, que o deixou bens em testamento.

Chica da Silva foi dada como escrava ao Padre Rolim, mas foi libertada depois que o Padre foi preso acusado de fazer parte da inconfidência mineira.

Em 1753, chega ao arraial do Tijuco o contratador de diamantes, João Fernandes de Oliveira, que alforriou Chica da Silva e passou a viver com a ex-escrava sem matrimônio oficial. Chica da Silva passou a ser chamada oficialmente Francisca da Silva Oliveira.O casal teve 13 filhos e mantiveram uma relação que durou 15 anos. João Fernandes registrou os filhos com o seu sobrenome, raro na época quando se tratavam de bastardos.

João Fernandes retornou a Portugal depois da morte de seu pai, a fim de resolver questões de herança familiar. Levou os quatro filhos que teve com Chica da Silva. Lá, adquiriram educação superior e alcançaram postos de nobreza na corte portuguesa. As filhas ficaram com a mãe no Brasil, onde estudaram prendas domésticas e música.

Mesmo sem viver com João Fernandes pelo resto de sua vida, Chica da Silva tinha grande prestígio social, pois aproveitou dos bens de João Fernandes, embora tenha vivido no regime de concubinato. Passou a viver com a elite branca local, inclusive, obtendo escravos negros, e doou seus bens às irmandades religiosas do Carmo e de São Francisco, que eram exclusivas de brancos, e às das Mercês e do Rosário, que eram reservadas aos negros.

Chica da Silva faleceu em 1796, e foi sepultada na irmandade religiosa mais importante- São Francisco de Assis, exclusiva dos brancos. Esse acontecimento é uma grande prova da importância social que a ex-escrava alcançou na época.

E- Biografias

Recolhimento de Macaúbas

Chica é diminutivo de Francisca da Silva de Oliveira, que foi escrava alforriada, nascida no arraial do Serro, tendo vivido no arraial do Tejuco, atual Diamantina (MG). Quando conheceu o rico contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira, deitou-lhe “feitiços” e viveram uma união consensual que durou por mais de quinze anos.

Tiveram treze filhos: mulheres, Francisca de Paula, Rita Quitéria, Ana Quitéria, Elena, Luiza, Antônia, Maria, Quitéria, Mariana e mais os homens João, Joaquim, Antônio e José.

Antes de conhecer João Fernandes, Chica havia sido escrava do sargento-mor Manoel Pires Sardinha, com quem tivera dois filhos: Plácido Pires Sardinha, que se formou engenheiro em Coimbra, e Simão Pires Sardinha, também educado na Europa. A esse segundo filho, Simão, ela tratava carinhosamente como “meu bastardo”.

Post - Chica da SilvaJoão Fernandes e Chica da Silva, no filme de Carlos Diegues.

O motivo pelo qual internou as filhas em Macaúbas foi o de propiciar-lhes a melhor educação, mais que isso, promover sua ascenção social, Em 1767, lá entraram Francisca de Paula, Rita Quitéria e Ana Quitéria. Em 1780, mais outras quatro: Elena, Luiza, Maria e Quitéria. Ali, as internas, além de alguma alfabetização, desenvolviam prendas domésticas e práticas artísticas, tinham educação religiosa e aprendiam regras de boa conduta. Afinal de contas, saiam prontas para o casamento, que era o que mais almejavam as mulheres daquela época.

Cuidando de dar conforto à prole, João Fernandes mandou fazer uma ampliação em Macaúbas, que ficou conhecida como Ala do Serro*, onde abrigava tanto as filhas como as escravas as acompanhavam. E, para facilitar as visitas de Chica às suas “princezinhas”, também mandou construir, do lado de fora, a Casa do Serro, destinada a abrigar a mãe naquelas oportunidades. — * Serro, onde nasceu Chica.

Entretanto, numa determinada época, foram proibidas as visitas, o que fez com que Chica retirasse as filhas do recolhimento. Mas foi um vai e volta, pois em momentos de aflição e mesmo na velhice, continuaram buscando abrigo em Macaúbas. Cinco anos depois, com a roda da vida sempre girando, chegou a vez de Quitéria Rita Fernandes de Oliveira retornar em busca de socorro. Trazia consigo uma filha natural, de nome Mariana, de apenas 8 meses de idade, cujo pai* era o impetuoso padre Rolim(17) e com quem viveu amaziada, tendo lhe dado mais três filhas. Sua nova entrada, que teve interferência política, foi autorizada pelo governador das Minas, d. Luiz da Cunha Menezes. — * José da Silva e Oliveira Rolim, um dos conspiradores da Inconfidência Mineira.

Post - Assin Chica da SilvaEm 1767, entrega “das ditas três educandas”, em Macaúbas, e assina Fran.ca da S de Olivr.a

Por decreto da rainha d. Maria I, entre 1789 e 1846, funcionou em Macaúbas, mais na intenção que na realidade, um educandário de meninas. Contudo, uma crise econômica liquidou a boa iniciativa. A partir de 1846, com as ações purificadoras e modernizadoras de d. Viçoso, surgiu, de fato, uma “clausura para recolhidas” e um colégio em regime de internato.

Fonte: https://sumidoiro.wordpress.com/2015/07/01/madalena-jesuita-sexo-sa...

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