Comendador Joaquim José de Souza Breves

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About Comendador Joaquim José de Souza Breves

Traficante de Escravos

http://www.historia.uff.br/stricto/td/1367.pdf

Rei do Café no Império,que plantou 5 milhões de pés em suas várias fazendas e tinha 6.000 escravos

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(1) Joaquim José de Sousa Breves (São João Marcos, 1804 — Passa Três, 1889) foi um fazendeiro e militar da Guarda Nacional brasileiro, considerado o "Rei do Café" na época do Brasil Império. Foi o primeiro cafeicultor a receber tal apelido.

Nasceu na Fazenda Manga Larga, sede da sesmaria de seu pai, o açoriano e capitão-mor José de Sousa Breves, que era casado com Dona Maria Pimenta de Almeida Breves, no município de São João Marcos, atual distrito de Rio Claro.

Foi feito comendador da Imperial Ordem de Cristo, oficial da Imperial Ordem da Rosa e coronel da Guarda Nacional pelo imperador D. Pedro II. Possuía terras que iam do litoral sul-fluminense até o sul do estado de Minas Gerais e que deram origem à diversas cidades nessas regiões, como as fluminenses Mangaratiba, São João Marcos, Rio Claro, Piraí, Engenheiro Paulo de Frontin, Barra do Piraí, Pinheiral, Mendes, Vassouras, Valença e Rio das Flores.

Casado com sua sobrinha Rita de Moraes Breves, filha dos barões de Piraí, O casamento naquele tempo era mais um negócio de família do que uma questão de sentimento. Casou-se com sua sobrinha, Maria Isabel de Morais Breves, filha dos barões de Piraí - José Gonçalves de Morais e Cecília Pimenta de Almeida Frazão de Souza Breves, sua irmã. O casal teve oito filhos: Cecília; Saturnina; Leôncia; Maria Isabel; José Frasão; Joaquim José; Rita; Mariquinhas.

Por nascimento e posição foi admitido no Paço como moço fidalgo da Casa Imperial. Em 15 de agosto de 1822 em São João Marcos , incorporou-se à comitiva regencial, como Guarda de Honra de D. Pedro, indo a São Paulo e Santos, na volta assistiu o grito da independência, no Ipiranga. Dos presentes que presenciaram esse fato histórico Sousa Breves foi o último a falecer. Membro da Guarda Nacional, como recompensa pela sua fidelidade ao Imperador D. Pedro I, também adquiriu o título de Comendador da Ordem da Rosa, um dos vários títulos honoríficos da Coroa. A partir daí ficou conhecido como "Comendador Breves".

Seu falecimento se deu na Fazenda da Grama, distrito de Passa Três, no mesmo município.

Fonte: WP

(2) Em 30/09/1889, mais de um ano após a libertação dos escravos no Brasil, morria, na Fazenda de São Joaquim da Gramma, Passa Três, o Comendador Breves. Foi enterrado, à noite, na Capela que ele mesmo mandara edificar. No seu testamento, ele exigia um enterro o mais simples possível, proibindo galões dourados ou de prata no caixão. Foi sepultado com a mesma roupa preta com que sempre andava. Figura ainda hoje meio lendária, o Comendador Joaquim José de Souza Breves, na sua época conhecido como o "rei do café", acumulou uma incrível fortuna em meados do século XIX. Construiu a Fazenda da Gramma e lá estabeleceu a sede dos seus domínios. Sua fortuna, todavia, não resistiu à geração seguinte.

As origens da família Breves no Brasil remontam a Antonio de Souza Breves, descendente de François Savary, Conde de Brèves, embaixador francês de Henrique IV em Constantinopla (1560 - 1628). Um dos seus filhos emigrou no século XVII para os Açores. Antonio, estabeleceu-se num local perto de uma cachoeira, daí ficando conhecido como "Antonio da Cachoeira". Seu filho, José de Souza Breves, era proprietário da Fazenda Manga Larga, às margens do rio Piraí. Colocou-se às ordens das autoridades locais para expulsar os Puris da região. Recebeu, em troca, a patente de Capitão-Mor e o comando das milícias de Resende e arredores, reforçando o seu poder. O Capitão José de Souza Breves casou-se com Maria Pimenta de Almeida, brasileira, da Ilha Grande. Tiveram 5 filhos, dos quais Joaquim Breves, que se tornaria o mais famoso deles.

Joaquim Breves foi formando sua fortuna através da compra de fazendas, herança e do casamento com Maria Isabel de Moraes, filha do Barão de Piraí (José Gonçalves de Moraes, que também era seu sobrinho). Não existe, ainda, um levantamento sistemático de todas as suas propriedades, mas são estimadas num total aproximado de 30 fazendas, chegando a ter o fantástico número de 6 mil escravos no total. Foi um dos maiores, senão o maior, escravagista do século XIX no Brasil. Durante o I Reinado, Joaquim Breves tornou-se membro da Guarda Nacional e, como recompensa pela sua fidelidade ao Imperador D. Pedro I, também adquiriu o título de Comendador da Ordem da Rosa, um dos vários títulos honoríficos da Coroa. A partir daí ficou conhecido como "Comendador Breves".

Cada uma das 30 fazendas comportava as plantações e estrutura para beneficiamento parcial do café; terras extensivas e trabalhadores escravos, na sua maioria. Algumas também tinham moinhos, serrarias, engenho de açúcar, capelas, estradas e pontes próprias, hospedaria etc. Suas terras se estendiam pelos atuais municípios de Mangaratiba, Resende, Barra Mansa, Rio Claro e pelos municípios paulistas de Bananal e Areias. Dizia-se, na época, que podia-se ir do oceano até Minas Gerais sem sair das terras do Breves.

A produção de café era compatível com a extensão de suas terras. De 1840 a 1889 a região de São João Marcos e Rio Claro produziu uma média anual de 383 mil arrobas de café, com cerca de 153 produtores. Desses, 26% ou 100 mil arrobas eram produzidos pelo Comendador. Em 1860, quando o total da produção de café no Brasil era de 14 milhões de arrobas, somente o Comendador produziu cerca de 200 mil arrobas, ou 1,45% do total. O único produtor que se aproximava do seu recorde era José Joaquim Breves, seu irmão (normalmente se confunde os dois por causa da semelhança do nome), que produzia cerca de 100 mil arrobas.

O total de 6 mil escravos, parece à primeira vista, exagerado. Ainda mais se compararmos esse número com o de outra poderosa família escravocrata e cafeeira, os Vallim, de Bananal. O também Comendador Manuel de Aguiar Vallim tinha, por volta de 1860, um total de 650 escravos, 710 alqueires de café, sendo, por isto, um dos homens mais ricos deste país. No entanto, se considerarmos, como o historiador Victor M. Filler, uma média de 200 escravos por fazenda, dividindo-se no trabalho com o café, no trato doméstico (no interior de grandes fazendas como era a da Gramma), nos moinhos e serrarias, nos engenhos, nas oficinas mecânicas e na condução da produção do café até os portos, esse número passa a não ser assim tão impossível. Oura comparação, segundo o mesmo Filler, é que 200 mil arrobas de café divididas por 6 mil dão uma média de 30 arrobas por escravo, o que é compatível com a média de outras plantações de café. De qualquer forma, esse total, mesmo não podendo ser comprovado, serve, no mínimo, para simbolizar as extensas propriedades e riquezas do Comendador.

Como manter essas propriedades em funcionamento por vários anos? O problema da mão-de-obra era central. Na medida em que estendia suas plantações, o Comendador Breves aumentava também a demanda por escravos. A força de trabalho escrava não se mantinha por crescimento natural nas grandes fazendas. Com a proibição do tráfico de escravos, em 1850, Breves lançou-se na sua mais famosa empresa, a de contrabandista de negros africanos, ligando-se, permanentemente, aos maiores traficantes de escravos. Já em 1827 a Inglaterra firmara um tratado com o Brasil, restringindo o tráfico. Desse ano até 1852 cerca de 500 mil africanos entraram no Brasil. Era pública e notória a atuação do Comendador entre as principais lideranças desse comércio. Vários navios negreiros foram apreendidos, dentre eles o Duquesa de Bragança, capturado por autoridades britânicas que confiscaram todo o carregamento. Outros navios escaparam da vigilância devido a um especial esquema de despiste das autoridades britânicas e brasileiras. Na fazenda da Marambaia, no território de Mangaratiba, o Comendador criou um verdadeiro entreposto para o estabelecimento de cativos que abasteciam suas fazendas de café:

A Marambaia era neste sentido um ponto estratégico. Ela lhe abria completamente o domínio do mar para as comunicações com os navios negreiros. Os escravos, saídos dos navios negreiros, permaneciam algum tempo naquele viveiro. Reconstituíam as forças perdidas na travessia transatlântica, retemperados eram distribuídos pelas fazendas do alto da serra. Assim, a Marambaia era uma estação de engorda do pessoal do eito.

Além da grande produção de café, do tráfico ilegal de escravos, o Comendador também influenciou, e muito, na política local e nacional. Foi, por vários mandatos, presidente da Câmara de São João do Príncipe; foi eleito e reeleito várias vezes juiz de paz e vereador. Foi suplente de deputado à Assembléia Legislativa da província do Rio de Janeiro e depois, deputado, de 1846-1847 e de 1848-1849, além de manter uma estreita relação com os círculos do poder monárquico. Essa influência começou com a estreita amizade com o regente D. Pedro I. Em 1822, no famoso Itinerário da Independência, D. Pedro percorreu extensos caminhos nas propriedades do Comendador e pernoitou na Fazenda Olaria, que, na época, era propriedade do fazendeiro Hilário Gomes Nogueira, mais tarde comprada por Breves. O fato de o futuro imperador passar com sua comitiva pelas terras de Joaquim Breves era simbólico. D. Pedro I precisava do apoio dos grandes cafeicultores, como o era Breves, que acabou participando do famoso "Grito do Ipiranga". Para o Comendador, esse apoio era também fundamental, sinônimo de prestígio.

Não vamos entrar nos meandros da política do Império, mas vale dizer que, com a abdicação de D. Pedro I, a mudança de ventos na política nacional levou Breves a uma posição antagônica ao governo regencial. Esses atritos com o governo conservador deviam-se principalmente: a) à centralização progressiva do poder, restringindo a autonomia provincial e aumentando os impostos; b) à legislação e aos ataques contra o contrabando de escravos. De colaborador do governo, Breves passa a ser opositor sistemático, enfrentando, a partir daí, muitas dificuldades relativas aos seus negócios do tráfico. Conspirou abertamente pela volta de D. Pedro I, chegando a planejar para a Fazenda da Gramma a sede do quartel-general que organizaria o regresso. Não conseguindo seu intento, integrou-se ao Partido Liberal, oposição ao governo, liderado pelo Partido Conservador. Em 1840, os liberais conseguiram a vitória da sua proposta de antecipação da maioridade do imperador Pedro II: começava o Segundo Reinado. No entanto, na formação do governo, os conservadores eram a maioria e acabaram afastando os liberais da linha de frente. Por causa disso, os liberais promoveram diversas revoltas localizadas em São Paulo e Minas Gerais, províncias onde predominavam. Breves, liberal, acabou participando dessas revoltas.

Breves acabou se retirando da revolta liberal antes que ela fosse debelada pelo governo Imperial. Ele próprio recordou as razões que o levaram a tormar essa atitude: a) havia um boato de que os rebeldes matariam alguns dos grandes fazendeiros que dessem apoio aos legalistas (do governo). Sendo um homem de sua classe social, Breves jamais atacaria seus pares. Seu sogro, o Barão de Piraí, e seu cunhado, José Joaquim de Lima e Silva (irmão do Duque de Caxias, que, dentre outros feitos, ajudou a acabar com as revoltas liberais), eram líderes conservadores da região; b) os liberais queriam, também, fomentar levantes de escravos nas propriedades de seus adversários. Também aí Breves não se arriscaria em tamanha empreitada, o que arriscaria sua própria sobrevivência e a de suas propriedades.

As rusgas com o governo conservador e a insistência em continuar o tráfico ilegal de escravos renderam ao Comendador um processo que movimentou a Corte, pois envolvia também outros grandes cafeicultores como Manoel de Aguiar Vallim, de Bananal. A história foi, resumidamente, a seguinte: em janeiro de 1852 foi confirmado o desembarque de africanos no litoral sul do Rio de Janeiro, mais precisamente no porto de Bracuhy, em Angra dos Reis, em terras da Fazenda Santa Rita, de propriedade do Comendador Breves. O Governo Imperial resolveu investir na repressão, fazendo buscas nas fazendas e reforçando o policiamento nas costas norte e sul. Os principais suspeitos foram processados, dentre eles Breves, que foi levado a júri em Angra dos Reis. Ainda que tenha inocentado todos os possíveis culpados, o Governo Imperial mostrava sua autoridade e a determinação em não permitir o tráfico. Breves escapava desse processo mas tinha, sem dúvida, maiores limitações às suas atividades, o que aumentava a sua ira para com o Governo Conservador.

A riqueza do Comendador Breves estava toda investida em escravos, fazendas e algumas propriedades na Corte, o Rio de Janeiro. Eram essas as suas fontes de riquezas, mas também o seu ponto vulnerável, pois o fim da escravidão levaria à completa desarticulação da reprodução de sua fortuna. Uma das formas de manter a riqueza e o poder seria diversificar as atividades, estratégia usada, por exemplo, pela família Teixeira Leite, de Vassouras, que era um dos baluartes do Partido Conservador e um dos pilares financeiros e sociais do Império. Essa família diversificou suas atividades econômicas para além do café e transformou Vassouras numa cidade com traços arquitetônicos genuinamente europeus. Além disso, na família havia juízes, advogados, parlamentares e nobres frequentadores da Corte.

Breves era, sem dúvida, um excelente empresário mas, ligado exclusivamente ao café. O luxo proporcionado pelo café era todo estampado nas suas fazendas. A principal delas, Gramma, era toda em estilo colonial, com estatuetas, azulejos, trabalhos de talha, móveis raros, porcelanas, pomar e jardim em volta. Lá aconteciam festas para até 200 convidados, que podiam, inclusive, pernoitar. Falava-se o francês com naturalidade, inclusive com as sinhazinhas. A Capela, localizada num outeiro (hoje se vêem as ruínas) era um prédio sóbrio e harmonioso, tinha dois corpos de sacristias laterais, duas cúpulas, escada de caracol em ferro, soleira de cantaria, várias imagens, peças de porcelana e valiosos quadros. A fazenda da Confiança, herdada do Barão de Piraí, notabilizou-se por seus jardins suspensos e suas seteiras à moda medieval. A fazenda Conceição tinha dezenas de quartos. A fazenda Olaria, mais tarde destruída pela Light, era cópia do palácio de Podestá de Bréscia. Foi construída por um arquiteto vindo da Itália, ficou sem terminar os últimos detalhes, pois D. Maria Isabel não quiz mudar-se da Gramma. Os salões eram todos de teto estucado, saguão trabalhado em mármore de carrara, soalho de madeira e ampla escadaria. Na época da seca, quando a represa está em baixa, é possível visitar as ruínas da fazenda Olaria, que ainda guarda alguns vestígios de seu luxo arquitetônico.

O Comendador Breves, de fato, não acreditava na abolição imediata da escravidão. Alguns dias antes do 13/05/1888 ainda comprou escravos. Perdeu, assim, muito dinheiro, só de investimentos em escravos. Os trabalhadores livres existiam, mas não substituiriam de imediato o trabalho escravo, regra nas propriedades de Breves. Temos a notícia de uma colônia de portugueses, registrada pelo Almanak Laemmert, refere-se à colônia existente em Passa Três, graças aos dons "caritativos" de Breves: "(...) à sombra, pois, da nímia bondade desse distincto cavalheiro (mantém) essa porção de subditos portuguezes de abundancia, e talvez alguns dentre elles de fortuna, e esta freguesia de abundancia de generos alimentícios". Essa era, no entanto, uma exceção. A existência dessa colônia deve-se, talvez, à influência da Delegacia do Consulado de Portugal em São João Marcos. Não houve outros casos da vinda de imigrantes para os domínios do Comendador. Com a abolição, as principais fazendas se despovoaram, os ex-escravos saíram em massa para tentar a sorte em outros lugares.

De 250 mil arrobas de café, em 1887, Breves passou a produzir cerca de 30 mil, em 1889. Era o fim do poderoso comendador. Com sua morte, muitas complicações surgiram, devido às questões de herança. No inventário surgiram propriedades das quais ninguém sabia; o espólio era, no mínimo, muito variado. A viúva, Maria Isabel, e seus filhos hipotecaram vários prédios em São Cristovão, no Rio de Janeiro. Não sendo saldada a dívida, a Cia. Mercantil Hipotecária executou a hipoteca, de 128.927$152, arrematando os bens executados, mas ficando ainda credora de um saldo que, com a cumulação de juros, somava, em 04/08/1903, a quantia de 99.357$719. A Companhia credora penhorou a Fazenda Boa Vista e João Streva (na verdade Giovanni Streva, italiano, casado com uma herdeira do Comendador) comprou o crédito, em 1904, por 25.000$000. Com a morte de D. Isabel, em 1894, João Streva tornou-se credor do espólio, ficando com as fazendas de Olaria, S. Joaquim da Gramma, Glória, sítios anexos e muitas outras propriedades em Rio Claro e São João Marcos. Os outros herdeiros "menores" logo foram vendendo e/ou abandonando as terras. Os tempos eram outros e as dificuldades no campo se avolumavam devido, dentre outras coisas, à desvalorização dos imóveis rurais. Note-se que um único proprietário arrematou as principais propriedades de Breves. Isso, em meados do século XIX, seria impensável. Muitos dados sobre a vida do Comendador se perderam, pois seu arquivo foi incendiado após a sua morte. Da Capela da Gramma, os ossos de Breves e sua esposa, D. Maria Isabel, foram transladados pelos Streva, em 1962, para o cemitério de Barra do Piraí.

Fonte: http://www.brevescafe.xpg.com.br/bio_joaca.htm


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FamilySearch: Family Tree
Joaquim José de Souza Breves
Birth  1804
Death  1899
Parents  José de Sousa Breves • Maria Pimenta Almeida Lobo Frazão
Spouse  Maria Jose Sousa Breves de Moraes
Children  Cecilia de Souza Breves • Joaquim José de Souza Breves Filho • Jose Sousa Breves • Leôncia de Souza Breves • Maria Isabel de Souza Breves • Mariquinhas de Souza Breves • Rita Sousa Breves •Saturnina de Souza Breves

Lead confidence: 4
https://www.familysearch.org/tree/person/LDZG-697

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Joaquim José de Sousa Breves
Rei do Café no Brasil Imperial
Contribuição de: Jacintho Cintra · 20 junho 2015 · 0 Comentários

O Comendador Joaquim José de Sousa Breves, foi a figura patriarcal de grão-senhor rural.
O mais opulento fazendeiro no Brasil Imperial, rei do café de sua época.
Nasceu em 10/06/1804 na fazenda Manga Larga de seu pai o capitão-mór José de Souza Breves em Piraí, faleceu em 30/09/1889 em sua fazenda de São Joaquim da Grama, em São João Marcos, sede das inúmeras propriedades agrícolas que lhe pertenciam.
Sepultado na Igrejinha pequena e branca, no alto do outeiro, perto do solar da Grama, com altar de estilo colonial, talhado em madeira. Nas paredes laterais, três lajes frias, trazem as lápides dos Breves, aí enterradas.

O casamento naquele tempo era mais um negócio de família do que uma questão de sentimento. Casou-se com sua sobrinha, Maria Isabel Breves de Moraes, filha dos barões de Piraí - José Gonçalves de Moraes e Cecília Pimenta de Almeida Frazão de Souza Breves, sua irmã. Nessa mesma data foi agraciado com a comenda da Ordem de Cristo. O casal teve oito filhos.

Criado em fazenda, Sousa Breves, habituou-se à lida do campo. Recebeu boa instrução. Inteligente, aprendia com facilidade. Predestinado a grandes realizações e cometimentos tornou-se uma personalidadeinvulgar. Combatente complicado, respeitado, temido, às vezes bom e generoso se fazia querido. Era impulsivo e isto o levava a atos de extrema severidade e a demonstrações das melhores ações de altruismo. Com a mesma facilidade que mandava punir um serviçal, agasalhava famílias inteiras desprotegidas da sorte.
Fisicamente, era um homem atraente, media seis pés de altura, magro espadaúdo, feições enérgicas, algo voluntariosas, olhar dominador, usava barba, bigodes raspados, longos cabelos castanhos repartidos de lado, emoldurando o rosto simpático e austero. Na velhice sua fisionomia transformou-se; as feições endureceram, o olhar tornou-se inquisidor, penetrante, os cabelos rarearam, barba encanecida, àmoda passa piolho, o os bigodes sempre raspados.
Por nascimento e posição foi admitido no Paço como moço fidalgo da Casa Imperial. Em 15 de agosto de 1822 em São João Marcos, incorporou-se à comitiva regencial, com Guarda de Honra de D. Pedro, indo a São Paulo e Santos, na volta assistiu o grito da independência, no Ipiranga. Dos presentes que presenciaram esse fato histórico Sousa Breves foi o último a falecer. E era de se ver o ardor com que se referia ao brado famoso, parecia até aquela data histórica em carne e osso. Com que enternecida saudade exibia aos amigos a sua farda de Capitão da Imperial Guarda de Honra do filho de Carlota Joaquina.

Frequentou os salões do Rio de Janeiro, trajava-se impecavelmente e era considerado um dos elegantes da época, com Gurgel do Amaral, Mayrink, Joaquim Nabuco, Rodolfo Dantas, José Maria Leitão da Cunha, Teófilo Benedito Ottoni, casado com uma sua parente, e muitos outros.
Participou ativamente da política, filiado ao partido liberal. Em 17 de maio de 1842 eclodiu o movimento revolucionário liberal, do qual foi um dos chefes na Província do Rio de Janeiro, em zona limítrofe a São Paulo. Mantinha ligação com o Comendador Antônio José Nogueira, de Bananal. Os Breves de Piraí, tramaram nessa cidade, medidante o pagamento de 10 contos de réis, o assassinato do Major Pedro Paulo, comandante das forças de vanguarda, que já haviam atingido Areias. O plano fracassou. Caso vencesse a revolução, o Comendador Joaquim José de Sousa Breves eria indicado para presidir a Província do Rio de Janeiro. Com a prisão do brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar e do padre Diogo Antônio Feijó, terminava a revolução em 12 de julho de 1842.
Em 7 de novembro de 1848 estala outra insurreição liberal em Pernambuco, chamada Praieira, cujo chefe militar foi o Capitão Pedro Ivo Veloso da Silveira. O combate decisivo se deu em Recife em 2 de fevereiro de 1849, com a vitória das forças legais. Pedro Ivo foi preso e encarcerado na fortaleza da Laje, no Rio de Janeiro.
Por uma operação chefiada por ? , foge da fortaleza aquele chefe militar rebelde, levado na carruagem de Teófilo Ottoni para a casa do Senador José Martiniano de Alencar. Sousa Breves, fervoroso adepto do partido liberal, protege os revoltosos de Pernambuco, homisiando Pedro Ivo em uma de suas fazendas.
Foi presidente da câmara de Piraí, deputado geral em 1878 na legislatura que procedeu a primeira eleição direta.
Amava sobretudo a gleba, a quem estava ligado por laços eternos. Sob a chefia desse homem extraordinário os cafeeiros eram plantados em ondas verdejantes, pelos vales, colinas e encostas de seus imensos latifúndios. Desflorestar, preparar a terra e plantar era uma constante de sua vida. Foram plantados mais de cinco milhões de mudas de cafeeiros. Em 1860 colhia 360.000 mil arrobas de café, ou seja, 1,45 por cento da safra total do país, que fora de 14.125.785 arrobas. Em 1887 sua colheita deveria oscilar entre 250.000 a 400.000 arrobas.
À medida que intensificavam as culturas, aumentava a necessidade de braços, alimentos, vestuários, senzalas, hospitais, medicamentos, terras, inclusive disciplina, e tudo mais para uma fecunda administração. Mas, a tudo provia esse fabuloso senhor rural, e o fazia sabiamente.
As fazendas umas havidas por herança, outras adquiridas, sucediam-se na formação do patrimônio: Confiança, com seus belos jardins suspensos, Laje, Glória, Alto dos Negros, Parado, Morro do Frade, dantes refúgio de um bandido ferocíssimo, que se disfarçava em um burel de monge, Fortaleza, comprada de quatorze irmãos que mantinham um serralho, com salas gradeadas, portas falsas e subterrâneos, Retiro, Retirinho, Flaviana, Santa Paulina, Matias Ramos, Bela Aurora, Figueira, Bela Vista, Conceição, célebre pelas dezenas de quartos para hóspedes do Rio. Olaria, cópia exata do Palácio do Podestá de Brescia, construída por um arquiteto italiano, ficara em meio, porque sua mulher não desejava mudar-se da Grama. Ainda Marambaia, Várzea, que pertenceu ao seu sogro, barão de Piraí - José Gonçalves de Moraes.. Esse grande devorador de terras chegou a possuir mais de quarenta propriedades, construindo um império econômico, onde reinava sem coroa, em prol do desenvolvimento do Brasil.
Na velha casa da fazenda de Santo Antônio de Olaria, Pedro I dormira quando de seu regresso do Ipiranga e a cama foi adquirida por uma dama paulista.
Não olvidar a enorme chácara que possuía no Rio em frente à Quinta da Boa Vista. Era a chácara da casa amarela na rua Nova do Imperador adquirida de Aureliano de Sousa e Oliveira Coutinho, que pertenceu por sua vez à marquesa de Santos, comprada por Pedro I à favorita. Além da casa grande continha cocheira, senzala, cavalariças. De quando em vez, levava uma vida faustosa no palacete da chácara, mas logo voltava aos domínios rurais, onde encontrava a verdadeira razão de sua existência.
Sempre que o Imperador Pedro II, o sabia na corte, mandava convidá-lo a comparecer no Paço.
Suas fazendas se espalhavam ao longo de todos caminhos, partindo do litoral de Marambaia, entre Mangaratiba e Mambucaba, passando por São João Marcos, Rio Claro, Piraí, Passa Três até o vale do médio Paraíba.
A fazenda de São Joaquim da Grama era a sede de suas propriedades, era o solar preferido da família, onde acumulava suas riquezas, obras de arte, cercando-se de todo o conforto, riquíssima em servos, plantio, gado e casario. O prédio, de estilo colonial era uma antologia viva de gosto arquitetônico. Estatuetas, azulejos, trabalhos de talha, móveis raros, porcelanas caras, competiam com os relevos de cantaria de fachada, trabalhados por um orifício, que se esmerava em arabescos alegóricos, caprichosos como um ourives de pedra bruta.
As janelas do casarão abriam-se nas épocas de trabalho intenso de colheitas e plantios, ou nos dias e noites de festas. Também descerravam a porta da Igrejinha, para as cerimônias solenes, do mês de Maria e do Rosário.
Nas festas haviam banquetes para os convidados, amigos e parentes. A cena seguinte se repetia a miúde: mesa posta para 20 a 30 pessoas, coberta por uma toalha de linho belga adamascada, no centro flores cultivadas e silvestres, pratos de louça inglesa, talheres de prata lavrada portuguesa com as iniciais JSB e copos do mais fino cristal. Servia as iguarias, em baixela de prata, negrinhos descalçosde casaca vermelha. Eram alourados perus, leitoas "pururucas", assados no forno de barro de fazer pão, arroz soltinho, cozido nas panelas de ferro ou de pedra, no fogão de lenha. O cardápio regalava o mais exigente gourmet, regado com vinhos franceses e portugueses, ao som de uma orquestra de escravos. À sobremesa, doces caseiros, fios de ovos, baba de moça, papos de anjo, quindins, batata doce, abóboda e pés de moleque. Do pomar, colhidas pouco antes de servir, deliciosas jaboticabas bem pretinhas, abacates, abacaxis e suculentas mangas. Do Rio, vinham as frutas importadas, peras, maças, uvas e ameixas. Depois do café, da melhor qualidade da fazenda, era servido, cognac e charutos. Conversavam sobre política local, os principais acontecimentos ocorridos na corte e o assunto predileto erao café e suas vicissitudes. Os costumes, hábitos e educação eram palacianos. Nas tertúlias familiares, falava-se o francês por causa dos ouvidos indiscretos e bisbilhoteiros. A vida campestre transcorria ativa, num ambiente de conforto e segurança.
Em volta das construções verdejavam hortas e pomares, estendiam-se jardins encantados. A enorme senzala que abrangia as fraldas de um morro, abrigava mais de dois mil escravos.
À casa grande, ocorriam dezenas de políticos, ricaços e titulares. Centro político dos mais borbulhantes, São Joaquim da Grama, viu enredarem-se muitas dessas tramas ardilosas em que eram férteis os lugarejos do interior.
Completando esse quadro, a bela estrada Imperial que se estende de São João Marcos a Mangaratiba, construída em parte às expensas do Comendador, para escoadouro de sua safra de café, rumo ao litoral. Rodov

GEDCOM Note

Historia de Joaquim José de Souza Breves
Comendador Joaquim José de Sousa Breves - O Rei do café do Brasil.

As origens da família Breves no Brasil remontam a Antonio de Souza Breves, descendente de François Savary, Conde de Brèves, embaixador francês de Henrique IV em Constantinopla (1560-1628). Antônio de Souza Breves, nascido em 1720, natural da Ilha de São Jorge, casado com Dona Maria de Jesus Breves, filha de Bráz Fernandes e de Dona Joana do Espírito Santo, todos da Freguezia de Santa Luzia, do Arquipélago dos Açores e Bispado de Angra, emigrou para o Brasil ainda jovem. No Rio de Janeiro, tornou-se próspero comerciante, estabelecendo-se num local perto de uma cachoeira, daí ficando conhecido como "Antonio da Cachoeira".

Em 1737, Antônio de Souza Breves e sua esposa estabeleceram-se na região sertaneja de Piraí-São João Marcos, dedicando-se ao desbravamento das matas, cultivando e formando fazenda, para o que obtiverasesmarias de largas terras.

De Antônio de Souza Breves e de sua mulher Dona Maria de Jesus Breves, vieram os filhos: o Capitão-mór José de Souza Breves, vindo com seus pais dos Açores; Domingos de Souza Breves, nascido em 1751; Thomé de Souza Breves, nascido em 1756 e Dona Margarida de Souza Breves.

O "Velho Cachoeira", patriarca da família Breves, faleceu em São João Marcos em 31 de dezembro de 1814.

O primeiro filho do casal, José de Souza Breves, nasceu em 1748 nas Ilhas Açores, emigrando com seus pais para o Brasil. Estabelecido no distrito de Piraí, na Fazenda Mangalarga de propriedade de seusgenitores, casou-se com Maria Pimenta de Almeida tendo numerosa prole. Ingressou na política da região, tornando-se influente, pelas suas avultadas posses e grande atividade. Seu prestígio atingia toda a vizinhança, até Rezende.

Em 1822, José de Souza Breves tomava posse do cargo de Juiz Almotacel de São João Marcos, e a 28 de fevereiro de 1826, empossava-se solenemente perante à Câmara Municipal reunida, do cargo de Vereador, no posto já de Capitão-mór da Vila.

Esse foi o chefe dos "Breves Graúdos". Os descendentes de seus irmãos eram chamados de "Breves Miúdos", assim distinguidos pelo povo. O casal teve muitos filhos, sendo o primogênito, Joaquim José de Souza Breves, que se tornaria o mais famoso deles.

Figura lendária, o Comendador Joaquim José de Souza Breves, na sua época conhecido como o "rei do café", acumulou uma incrível fortuna em meados do século XIX. Construiu a Fazenda da Grama e lá estabeleceu a sede dos seus domínios. Sua fortuna, todavia, não resistiu à geração seguinte.

O Comendador Joaquim José de Sousa Breves nasceu em 1804 na fazenda Mangalarga, em Piraí, RJ. Foi o maior dos Breves, figura patriarcal de grão-senhor rural. O mais opulento fazendeiro no Brasil Imperial, rei do café de sua época.

Criado em fazenda, Sousa Breves, habituou-se à lida do campo. Recebeu boa instrução. Inteligente, aprendia com facilidade. Predestinado a grandes realizações e cometimentos tornou-se uma personalidadeinvulgar. Combatente complicado, respeitado, temido, às vezes bom e generoso se fazia querido. Era impulsivo, o que o levava a atos de severidade e a demonstrações das melhores ações de altruismo. Com a mesma facilidade que mandava punir um serviçal, agasalhava famílias inteiras desprotegidas da sorte.

Joaquim Breves foi formando sua fortuna através da compra de fazendas, herança e do casamento com Maria Isabel. Foi um dos maiores, senão o maior, escravagista do século XIX no Brasil.

O casamento naquele tempo era mais um negócio de família do que uma questão de sentimento. Casou-se com sua sobrinha, Maria Isabel de Morais Breves, filha dos barões de Piraí - José Gonçalves de Morais e Cecília Pimenta de Almeida Frazão de Souza Breves, sua irmã. O casal teve oito filhos: Cecília; Saturnina; Leôncia; Maria Isabel; José Frasão; Joaquim José; Rita; Mariquinhas.

Por nascimento e posição foi admitido no Paço como moço fidalgo da Casa Imperial. Em 15 de agosto de 1822 em São João Marcos , incorporou-se à comitiva regencial, como Guarda de Honra de D.Pedro, indoa São Paulo e Santos, na volta assistiu o grito da independência, no Ipiranga. Dos presentes que presenciaram esse fato histórico Sousa Breves foi o último a falecer. Membro da Guarda Nacional, como recompensa pela sua fidelidade ao Imperador D. Pedro I, também adquiriu o título de Comendador da Ordem da Rosa, um dos vários títulos honoríficos da Coroa. A partir daí ficou conhecido como "Comendador Breves".

A produção de café era compatível com a extensão de suas terras. Sob seu comando, foram plantados mais de cinco milhões de mudas de cafeeiros. De 1840 a 1889 a região de São João Marcos e Rio Claro produziu uma média anual de 383 mil arrobas de café, com cerca de 153 produtores. Desses, 26% eram produzidos pelo Comendador. Em 1860 colhia 205.000 mil arrobas de café, ou seja, 1,45% da safra total do país, que fora de 14 milhões de arrobas. O único produtor que se aproximava do seu recorde era José Joaquim Breves, seu irmão (normalmente se confunde os dois por causa da semelhança do nome), que produzia cerca de 100 mil arrobas. Em 1887 sua colheita deveria oscilar entre 250.000 a 300.000 arrobas.

À medida que intensificavam as culturas, aumentava a necessidade de braços, alimentos, vestuários, senzalas, hospitais, medicamentos, terras, inclusive disciplina, e tudo mais para uma fecunda administração.

Chegou a possuir setenta propriedades, construindo um império econômico, onde reinava sem coroa, em prol do desenvolvimento do Brasil. Na velha casa da fazenda de Santo Antônio de Olaria, Pedro I dormira quando de seu regresso do Ipiranga e a cama foi adquirida por uma dama paulista. O Comendador possuía também uma enorme chácara no Rio, em frente à Quinta da Boa Vista. Além da casa grande, continha cocheira, senzala e cavalariças. Sabendo de sua presença no Rio, o Imperador Pedro II sempre mandava convidá-lo a comparecer no Paço. De quando em vez, levava uma vida faustosa no palacete da chácara, mas logo voltava aos domínios rurais, onde encontrava a verdadeira razão de sua existência.

Suas fazendas se espalhavam ao longo de todos os caminhos, partindo do litoral de Marambaia, entreMangaratiba e Mambucaba, passando por São João Marcos, Rio Claro, Piraí, Passa Três até o Vale do Médio Paraíba. Dizia-se, na época, que podia-se ir do oceano até Minas Gerais sem sair das terras do Breves.

O luxo proporcionado pelo café era todo estampado nas suas fazendas. A Fazenda de São Joaquim da Grama era a sede de suas propriedades, o solar preferido da família. Era toda em estilo colonial, com estatuetas, azulejos, trabalhos de talha, móveis raros, porcelanas, pomar e jardim em volta. Lá aconteciam festas para até 200 convidados, que podiam, inclusive, pernoitar. Nas festas havia banquetes para os convidados, amigos e parentes. Os costumes, hábitos e educação eram palacianos. Nas tertúlias familiares, falava-se o francês por causa dos ouvidos indiscretos e bisbilhoteiros. A vida campestre transcorria ativa, num ambiente de conforto e segurança. Em volta das construções verdejavam hortas e pomares, estendiam-se jardins encantados. A enorme senzala abrigava mais de dois mil escravos. ACapela, localizada num outeiro (hoje se vêem as ruínas) era um prédio sóbrio e harmonioso, tinha dois corpos de sacristias laterais, duas cúpulas, escada de caracol em ferro, soleira de cantaria, várias imagens, peças de porcelana e valiosos quadros. À casa grande, ocorriam dezenas de políticos, ricaços e titulares. Centro político dos mais borbulhantes, São Joaquim da Grama, viu enredarem-se muitas dessas tramas ardilosas em que eram férteis os lugarejos do interior.

A Fazenda da Confiança, herdada do Barão de Piraí, notabilizou-se por seus jardins suspensos e suas seteiras à moda medieval. A Fazenda Conceição tinha dezenas de quartos. A Fazenda Olaria, mais tardedestruída pela Light, era cópia do palácio de Podestá de Bréscia. Foi construída por um arquiteto vindo da Itália. Ficou sem terminar os últimos detalhes, pois D. Maria Isabel não quis mudar-se da Grama. Os salões eram todos de teto estucado, saguão trabalhado em mármore de carrara, soalho de madeira e ampla escadaria. Na época da seca, quando a represa de Ribeirão das Lajes está em baixa, é possível visitar as ruínas da Fazenda Olaria, que ainda guarda alguns vestígios de seu luxo arquitetônico.

Completando esse quadro, fazia parte a bela Estrada Imperial que se estende de São João Marcos a Mangaratiba, construída em parte às expensas do Comendador, para escoadouro de sua safra de café, rumo ao litoral. Rodovia bem pavimentada com largos rasgões na rocha viva, com uma soberba ponte de um só arco, a Ponte Bela, elegantíssima, toda de cantaria, com bebedouro para animais, em pedra esculpida, e a chamada casa da Barreira, de um grande luxo de ornatos. Por aí, rodavam todos os dias de sessenta a setenta diligências. Por essa estrada de rodagem que ligava ao saco de Mangaratiba, o Comendador descia diariamente mais de mil sacas de café de suas propriedades, dai o desinteresse dele por uma estrada de ferro para Angra dos Reis. A estrada era pública, mas beneficiava em particular o grão-senhor rural, que ia embarcar o café em Mangaratiba, e receber aí, provindos da África, as centenas de negros que lhe trabalhariam a terra. Todo serviço marítimo, seja o comércio de café, seja o comércio negreiro, era feito por navios do Comendador, o vapor Marambaia e o navio a vela Emiliana, assim denominados por ordem sentimental. O primeiro recordava a sua cara fazenda insular, base de sua imensa prosperidade. Recordava o segundo, o nome de sua sobrinha e cunhada Emiliana, a quem devotava grande afeição, falecida na flor da idade, primeira mulher do Conde de Tocantins.

Os Breves eram poderosos e o tributo sobre o café, rendia para os cofres do Império vultosas somas, sem contar os empréstimos financeiros que faziam à Coroa. O poder de Joaquim Breves e seu irmão Josénos meios financeiros e agrícolas era tão grande, que o seu nome e de sua


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Joaquim José de Souza Breves
Birth  1804
Death  1899
Parents  José de Sousa Breves • Maria Pimenta Almeida Lobo Frazão
Spouse  Maria Jose Sousa Breves de Moraes
Children  Cecilia de Souza Breves • Joaquim José de Souza Breves Filho • Jose Sousa Breves • Leôncia de Souza Breves • Maria Isabel de Souza Breves • Mariquinhas de Souza Breves • Rita Sousa Breves •Saturnina de Souza Breves

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Comendador Joaquim José de Souza Breves's Timeline

1804
June 10, 1804
São João Marcos, Rio de Janeiro, Brazil
1829
1829
Brazil
1833
1833
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil
1837
December 14, 1837
Piraí, Piraí, Rio de Janeiro, Brazil
1841
March 2, 1841
Piraí, Piraí, Rio de Janeiro, Brazil
1841
Brazil
1846
July 6, 1846
São João Marcos, Rio de Janeiro, Brazil
1854
July 18, 1854
Piraí, Rio de Janeiro, Brazil
1856
1856
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil (Brazil)
1858
1858
Rio de Janeiro, Brazil