Comendador Luciano José de Almeida

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About Comendador Luciano José de Almeida

Assim está escrito em seu registro de nascimento: "Novembro-25-1797 - Na fazenda Boa Vista do districto de Areas nos limites da Província do Estado do Rio, e de legitimo matrimonio de Luiz José d'Almeida e D. Anna Maria Nogueira, de Baependy, neto paterno de Pedro Rodrigues d'Almeida de São João d'Rey, nasce Luciano José de Almeida." Foi batizado no oratório da mesma Boa Vista em que nasceu, pelo Pe. Urbano Antonio Cordeiro; foram seus padrinhos o Alferes José Antonio de Oliveira Arruda e D. Maria Leme, irmã de seupai, que trazia somente o sobrenome materno, Leme.

Fonte: BANANAL CIDADE HISTÓRICA BERÇO DO CAFÉ - Maria Aparecida Rezende Gouveia de Freitas.pag. 67 e 67.

Maço n. 46 – Ano – 1854 – Inventário do Comendador Luciano José de Almeida - Falecido

D. Maria Joaquina de Almeida-Inventariante

Testamento

“Traslado, Folhas hum. Em nome de Deos Amem. Eu, Luciano José de Almeida, estando doente de cama, porem em meu perfeito juiso, e gozo de todas as minhas faculdades intelectuais, rezolvi fazer meu testamento pela forma e maneira seguinte: Sou Católico Apostólico Romano em cuja religião nasci, tenho vivido e desejo morrer, tendo sido batizado nesta Freguezia do Senhor Bom Jesus do Livramento do Bananal. Sou filho legítimo dos finados Luiz José de Almeida e sua mulher D. Maria Joaquina da Conceição. Sou casado em face da Igreja com D Maria Joaquina de Almeida com a qual tenho vivos nove filhos, a saber: Domiciana, casada com Manoel de Aguiar Valim; Placídia, casada com Pedro Ramos Nogueira; Francisca, casada com Manoel de Freitas e Silva; Laurindo, Antonia, Luiz, Alexandrina, Antonio e Maria além de outros que morreram em pequenos. Enquanto solteiro tive um filho natural que foi por mim creado e como tal tratado por mim – Claudino José de Almeida, que já reconheci por escritura pública, o qual tem direito à herança de meus bens igualmente com os outros nove filhos legítimos. Nenhum mais filho tenho legítimo ou natural com direito a herança de meus bens, além dos dez acima mencionados. Nomeio para tutores de meus filhos em primeiro lugar a minha mulher dona Maria Joaquina de Almeida, na falta desta ou não querendo ela aceitar, a meu genro Manoel de Aguiar Valim, em falta deste, ou não querendo aceitar, a meu genro Manoel de Freitas e Silva, a todos os quais e a cada hum deles, hei por habilitado independente de outra ou qualquer habilitação ou fiança. Nomeio para meus Testamenteiros em primeiro lugar meu genro Manoel de Aguiar Valim, digo em primeiro lugar minha mulher Dona Maria Joaquina de Almeida, em segundo lugar meu genro Manoel de Aguiar Valim, em terceiro lugar meu genro Manoel de Freitas e Silva, a qualquer dos quais que aceitar deixo o prazo de hum ano para o cumprir. Deixo a minha mulher Dona Maria Joaquina de Almeida, metade da casa de sobrado da cidade no valor de quinze contos de réis e a outra metade, no valor de outros quinze contos de réis deixo, deixo repartidamente para os meus filhos solteiros e menores. Deixo a minha afilhada Emerenciana filha do defunto Dr. Ovidio duas Escravas Joaquina e sua filha que vieram da Caxoeira. Deixo a Luiz Antonio de Sousa Pinto dois escravos que foram da sociedade que tive com Antonio de Sousa Pinto cujos escravos lhe vendi e ele passou-me dois créditos que por esta doação ficam sem efeito, meu testamenteiro entregará ao mesmo os diversos créditos. Meu escravo Bento, mulato, depois da minha morte servirá seis anos a meus filhos e filhas menores, e no fim dos ditos seis anos ficará livre, passando-lhe meu testamenteiro carta de Liberdade independente de outra circunstância que não seja o teor expirado o dito prazo. Deixo a minha casa térrea na cidade no valor de seis contos de réis a meu filho Claudino, e Genros Pedro Ramos Nogueira e Manoel de Freitas e Silva, vindo por isso ter cada um deles nela a terça parte, no valor de dois contos de réis. Deixo a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia desta cidade a quantia de três contos de réis e além do que a mesma me dever, cuja quantia lhe será entregue por meu testamenteiro logo depois de minha morte. Meu testamenteiro mandará dizer seis capelas de missas, por a Esmola do costume, sendo duas por minha alma, duas por alma dos meus pais e parentes, e duas por alma dos meus escravos falecidos até a data de minha morte. Deixo duzentos mil réis aos filhos e filhas de meu compradre Dionízio agregado da fazenda da Caxoeira, cuja quantia meu testamenteiro entregará a eles em fazendas e gêneros de que mais necessidade tiverem e não em dinheiro, e isto logo depois de minha morte. Deixo a Dona Jezuina, filha da Comadre Dona Rita da Serra a quantia de duzentos réis. Por minha morte ficarão livres as mulatas, Honoria, Maria e Inez, que foram do meu finado sogro Antonio José Sampaio, no gozo de cuja liberdade entrarão logo depois de minha morte. Deixo a cada hum de meus filhos e filhas as amas que os crearam e amamentaram. Minha fazenda da Caxoeira com todas as propriedade, e benfeitorias ficará pertencendo aos meus seis filhos menores em parte iguais vindo cada um a ter a sexta parte do seu valor. Todas as disposições supra serão tiradas da minha terça, a exceção unicamente da última, isto é, da fazenda da Caxoeira com cujo valor os ditos meus seis filhos menores entrarão à colação para lhes ser descontado em suas legitimas. E desta forma hei por findo meu testamento que pelo a Justiça do Império o cumprir, façam cumprir tão inteiramente como nele se contem, por ser esta a minha vontade. Este vai escrito por Manoel Venancio Campos da Paz, ao qual pedi por mim assinasse por me achar impossibilitado de o fazer. Bananal, Fazenda da Boa Vista, aos vinte e oito de abril de mil oitocentos e cincoenta e quatro. Assino a pedido do Comendador Luciano José de Almeida. Manoel Venancio Campos da Paz”.

Indiciado como traficante de escravos no caso Bracuhy

http://www.turismovaledocafe.com/2010/08/o-caso-de-bracuhy-o-trafic...

Em 11 de dezembro de 1852 houve um desembarque de africanos no porto do Bracuhy, freguesia da Ribeira, próximo à cidade de Angra dos Reis. Narra o delegado que, ao aportar o barco americano "Camargo", comandado por um capitão norte-americano, muitas canoas haviam se aproximado e os africanos desembarcaram em terras da Fazenda Santa Rita do Bracuí, de propriedade do Comendador José de Souza Breves, irmão do "Rei do Café". A polícia prendeu vários traficantes nacionais e estrangeiros, apreendeu parte da carga de 500 africanos vindos de Quelimane e Moçambique, bem como documentação que incriminava muita gente importante, inclusive o

Comendador Luciano

e o Major Nogueira, figurões de Bananal.
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Comendador Luciano José de Almeida's Timeline

1797
November 25, 1797
Bananal, Bananal, São Paulo, Brazil
1826
November 23, 1826
Bananal, São Paulo, Brazil
1827
October 9, 1827
Bananal, Bananal, São Paulo, Brazil
1828
December 14, 1828
Bananal, Bananal, São Paulo, Brazil
1836
April 25, 1836
Bananal, Bananal, São Paulo, Brazil
1837
June 13, 1837
Bananal, Bananal, São Paulo, Brazil
1840
January 23, 1840
Bananal, Bananal, São Paulo, Brazil
1841
February 28, 1841
Bananal, Bananal, São Paulo, Brazil
1843
July 15, 1843