Cruz e Souza, o Cisne Negro

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João da Cruz e Souza, o Cisne Negro

Also Known As: ""The Black Swan"", ""The Black Dante""
Birthdate:
Birthplace: Nossa Senhora do Desterro, Florianópolis (atual), Santa Catarina, Brasil (Brazil)
Death: March 19, 1898 (36)
Estação do Sítio, Antonio Carlos, Minas Gerais, Brasil (Brazil) (Tuberculose)
Immediate Family:

Son of Guilherme da Cruz and Carolina Eva da Conceição
Husband of Gavita Rosa Gonçalves
Father of Raul da Cruz e Souza; Guilherme da Cruz e Souza; Rinaldo da Cruz e Sousa and João da Cruz e Souza, Júnior

Occupation: Poet / Poeta
Managed by: Private User
Last Updated:

About Cruz e Souza, o Cisne Negro

João da Cruz e Sousa (24 November 1861 – 19 March 1898), also referred to simply as Cruz e Sousa, was a Brazilian poet and journalist, famous for being one of the first Brazilian Symbolist poets. A descendant of African slaves, he has received the epithets of "Black Dante" and "Black Swan".

Cruz e Sousa was born João da Cruz on 24 November 1861, in the city of Florianópolis (at the time called Nossa Senhora do Desterro), in the province of Santa Catarina. His father was Guilherme da Cruz, a bricklayer, and his mother was Carolina Eva da Conceição – with both of them being freed Afro-Brazilian slaves. Sousa's former owner, the Marshal Guilherme Xavier de Sousa and his wife, treated him like a son, teaching him how to read, write and speak Greek, French and Latin. He also gave João da Cruz his surname Sousa. Cruz e Sousa also studied Mathematics and natural sciences under the guidance of famous German biologist Fritz Müller.

In 1881, Cruz e Sousa served as director of the newspaper Tribuna Popular, where he wrote abolitionist articles. In 1883, Sousa tried to become an attorney for the city of Laguna, but was not accepted for being black. In 1885 he published his first poetry book, Tropos e Fantasias, in partnership with Virgílio Várzea. In 1890 he moved to Rio de Janeiro, where he worked as an archivist at the Estrada de Ferro Central do Brasil. In 1893 he published his two famous books Missal and Broquéis, that introduced the Symbolist movement in Brazil. In November of the same year, he married Gavita Gonçalves, an educated black girl who worked as a seamstress, and had with her four children; however, all four would die prematurely due to tuberculosis, what made Gavita have a mental breakdown and go insane ever since.

Cruz e Sousa died in what is today the city of Antônio Carlos, in the Brazilian state of Minas Gerais, on March 19, 1898, due to tuberculosis.

in WP

"Poet João da Cruz e Sousa, (November 24, 1861-March 19, 1898) was the leading figure of the Symbolist movement in Brazil. Called the Cisne Negro (“Black Swan”) by his contemporaries, his poetry weds the technical principles of French Symbolism to themes drawn from his social concerns and his own personal suffering. He was widely admired and emulated by younger poets of his own country (...)."

in https://kentakepage.com/joao-da-cruz-e-sousa-the-black-swan/

Works
Tropos e Fantasias (1885 — in partnership with Virgílio Várzea)
Broquéis (1893)
Missal (1893)
Evocações (1898)
Faróis (1900 — posthumous)
Últimos Sonetos (1905 — posthumous)
O Livro Derradeiro (1945, expanded 1961 — posthumous)
Dispersos (1961 — posthumous)

Excerpt from one of the love letters to Gavita:

"You know how much I love you, how much I want you from the bottom of my heart above all the women in the world. I am always happy, content, and full of pride, when I can tell you that I am and will always be yours, that I will love you until death, filling you with affection, kindness, of extremes, distinctions that only want to give you. I want to give, idolized Gavita, the adorable creature of my dreams, of my cares and thoughts.

Only you are the Queen of my love, only you deserve my kisses and my hugs, the honor of my name, the distinction of my Intelligence, and those of my soul.

Only you deserve that I love you very much, as I love you, very, very, very much, and more and more, more firmly, always faithful, always your good and grateful slave, making you, my star, the holy wife, the beloved companion of my days. See how proud you shouldn't be! Goodbye! Goodbye! I'm dying for Saturday to come and have the pleasure, greatest of all pleasures, of being with you.

Accept kisses and hugs from your

Cruz e Sousa"

in https://www.revistasphera.com/post/a-flor-dos-meus-sonhos

Translated from:

Trecho de uma das cartas de amor de Cruz e Sousa para Gavita:

"Sabes o quanto eu te amo, quanto eu te quero do fundo do meu sangue sobre todas as mulheres do mundo. Fico sempre alegre, contente, cheio de orgulho, quando te posso dizer que sou e serei sempre teu, que hei de amar-te até a morte, enchendo-te dos carinhos, das amabilidades, dos extremos, das distinções que só a ti eu quero dar, idolatrada Gavita, adorável criatura dos meus sonhos, dos meus cuidados e pensamentos.

Só tu és a Rainha do meu amor, só tu mereces os meus beijos e os meus abraços, a honra do meu nome, a distinção da minha Inteligência, os da minh´alma.

Só tu és merecedora de que eu te ame muito, como te amo, muito, muito, muito, e cada vez mais, com mais firmeza, sempre fiel, sempre teu escravo bom e agradecido, fazendo de ti, minha estrela, a esposa santa, a adorada companheira dos meus dias. Vê lá que orgulho tu não deves ter! Adeus! Adeus! Estou morto para que chegue sábado e ter o prazer, maior de todos os prazeres, de estar contigo.

Aceita beijos e abraços do teu

Cruz e Sousa"

in https://www.revistasphera.com/post/a-flor-dos-meus-sonhos

Bibliography

COUTINHO, Afrânio; SOUSA, J. Galante de. Enciclopédia da Literatura Brasileira. São Paulo: Global
LEMINSKI, Paulo. Cruz e Sousa. São Paulo: Brasiliense. Coleção Encanto Radical, n. 24, 79 p.
MENEZES, Raimundo de. Escritores na intimidade. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1949.
EW, Atelaine Normann; FILIPOUSKI, Ana Mariza Ribeiro. Literatura Brasileira e Portuguesa. In: LUFT, Celso et al. Novo Manual de Português. 3. ed. São Paulo: Editora Globo, 1996. p. 336

References

https://www.britannica.com/biography/Joao-da-Cruz-e-Sousa

https://www.poemine.com/Cruz-e-Sousa/

https://www.encyclopedia.com/humanities/encyclopedias-almanacs-tran...

https://www.ebiografia.com/cruz_e_sousa/

https://www.revistasphera.com/post/a-flor-dos-meus-sonhos

https://vivoedesnudo.blogs.sapo.pt/16-lusofonia-joao-cruz-e-sousa-7...

https://temposdoverbo.blogs.sapo.pt/05-lusofonia-joao-cruz-e-sousa-...

https://gianzinho-culturabrasil.blogspot.com/2015/01/joao-da-cruz-e...?

https://kentakepage.com/joao-da-cruz-e-sousa-the-black-swan/

https://prezi.com/p/kftbbgug6cf5/joao-da-cruz-e-sousa-charles-baude...

https://en.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_da_Cruz_e_Sousa

https://clmais.com.br/clube-cruz-e-sousa-completa-100-anos/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cruz_e_Sousa

https://www.sabedoriapolitica.com.br/products/cruz-e-sousa-o-dante-...

https://librivox.org/author/5447?primary_key=5447&search_category=a...

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João da Cruz e Sousa (Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis), Santa Catarina, 24 de novembro de 1861 — Estação do Sítio, Antonio Carlos, Minas Gerais, 19 de março de 1898) foi um poeta brasileiro. Alcunhado Dante Negro ou Cisne Negro, foi um dos precursores do simbolismo no Brasil.

Filho dos negros alforriados Guilherme da Cruz, mestre-pedreiro, e Carolina Eva da Conceição, João da Cruz desde pequeno recebeu a tutela e uma educação refinada de seu ex-senhor, o Marechal Guilherme Xavier de Sousa - de quem adotou o nome de família, Sousa. A esposa de Guilherme Xavier de Sousa, Dona Clarinda Fagundes Xavier de Sousa, não tinha filhos, e passou a proteger e cuidar da educação de João. Aprendeu francês, latim e grego, além de ter sido discípulo do alemão Fritz Müller, com quem aprendeu Matemática e Ciências Naturais.

Em 1881, dirigiu o jornal Tribuna Popular, no qual combateu a escravidão e o preconceito racial. Em 1883, foi recusado como promotor de Laguna por ser negro. Em 1885 lançou o primeiro livro, Tropos e Fantasias em parceria com Virgílio Várzea. Cinco anos depois foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como arquivista na Estrada de Ferro Central do Brasil, colaborando também com o jornal Folha Popular. Em fevereiro de 1893, publica Missal (prosa poética baudelairiana) e em agosto, Broquéis (poesia), dando início ao Simbolismo no Brasil que se estende até 1922.

Em novembro desse mesmo ano casou-se com Gavita Gonçalves, também negra, com quem teve quatro filhos, todos mortos prematuramente por tuberculose, levando-a à loucura. João da Cruz e Sousa, quarto e último filho de Cruz, nasce postumamente em 1898. Os outros três filhos morrem antes de atingir a adolescência. O próprio João Filho morre antes dos 20 anos. Mas deixa Francelina Maria da Conceição grávida.

Faleceu a 19 de março de 1898 no município mineiro de Antônio Carlos, num povoado chamado Estação do Sítio, para onde fora transportado às pressas vencido pela tuberculose. Teve o seu corpo transportado para o Rio de Janeiro em um vagão destinado ao transporte de cavalos. Ao chegar, foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier por seus amigos, dentre eles José do Patrocínio, onde permaneceu até 2007, quando seus restos mortais foram então acolhidos no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis.

O político Nereu Ramos (Presidente da República e Governador do Estado de Santa Catarina) promoveu a construção do mausóleu do poeta, no Cemitério de São Francisco Xavier, Rio de Janeiro, em agosto de 1943, onde compareceu na solenidade comovente concretizando a acolhida das cinzas do poeta.

Cruz e Sousa é um dos patronos da Academia Catarinense de Letras, representando a cadeira número 15.

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruz_e_Sousa e http://www1.an.com.br/cruz/index.html

História de Santa Catarina, Antonio Pichetti, Editora Grafipar, 1970.

àcerca (Português)

João da Cruz e Sousa (Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis), Santa Catarina, 24 de novembro de 1861 — Estação do Sítio, Antonio Carlos, Minas Gerais, 19 de março de 1898) foi um poeta brasileiro. Alcunhado Dante Negro ou Cisne Negro, foi um dos precursores do simbolismo no Brasil.

Filho dos negros alforriados Guilherme da Cruz, mestre-pedreiro, e Carolina Eva da Conceição, João da Cruz desde pequeno recebeu a tutela e uma educação refinada de seu ex-senhor, o Marechal Guilherme Xavier de Sousa - de quem adotou o nome de família, Sousa. A esposa de Guilherme Xavier de Sousa, Dona Clarinda Fagundes Xavier de Sousa, não tinha filhos, e passou a proteger e cuidar da educação de João. Aprendeu francês, latim e grego, além de ter sido discípulo do alemão Fritz Müller, com quem aprendeu Matemática e Ciências Naturais.

Em 1881, dirigiu o jornal Tribuna Popular, no qual combateu a escravidão e o preconceito racial. Em 1883, foi recusado como promotor de Laguna por ser negro. Em 1885 lançou o primeiro livro, Tropos e Fantasias em parceria com Virgílio Várzea. Cinco anos depois foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como arquivista na Estrada de Ferro Central do Brasil, colaborando também com o jornal Folha Popular. Em fevereiro de 1893, publica Missal (prosa poética baudelairiana) e em agosto, Broquéis (poesia), dando início ao Simbolismo no Brasil que se estende até 1922.

Em novembro desse mesmo ano casou-se com Gavita Gonçalves, também negra, com quem teve quatro filhos, todos mortos prematuramente por tuberculose, levando-a à loucura. João da Cruz e Sousa, quarto e último filho de Cruz, nasce postumamente em 1898. Os outros três filhos morrem antes de atingir a adolescência. O próprio João Filho morre antes dos 20 anos. Mas deixa Francelina Maria da Conceição grávida.

Faleceu a 19 de março de 1898 no município mineiro de Antônio Carlos, num povoado chamado Estação do Sítio, para onde fora transportado às pressas vencido pela tuberculose. Teve o seu corpo transportado para o Rio de Janeiro em um vagão destinado ao transporte de cavalos. Ao chegar, foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier por seus amigos, dentre eles José do Patrocínio, onde permaneceu até 2007, quando seus restos mortais foram então acolhidos no Museu Histórico de Santa Catarina - Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis.

O político Nereu Ramos (Presidente da República e Governador do Estado de Santa Catarina) promoveu a construção do mausóleu do poeta, no Cemitério de São Francisco Xavier, Rio de Janeiro, em agosto de 1943, onde compareceu na solenidade comovente concretizando a acolhida das cinzas do poeta.

Cruz e Sousa é um dos patronos da Academia Catarinense de Letras, representando a cadeira número 15.

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruz_e_Sousa e http://www1.an.com.br/cruz/index.html

História de Santa Catarina, Antonio Pichetti, Editora Grafipar, 1970.

Obras

Broquéis (1893, poesia)
Missal (1893, poemas em prosa)
Tropos e Fantasias (1885, poemas em prosa, junto a Virgílio Várzea)

Obras póstumas

Últimos Sonetos (1905)
Evocações (1898, poemas em prosa)
Faróis (1900, poesia)
Outras evocações (1961, poema em prosa)
O livro Derradeiro (1961, poesia)
Dispersos (1961, poemas em prosa)

Trecho de uma das cartas de amor de Cruz e Sousa para Gavita:

"Sabes o quanto eu te amo, quanto eu te quero do fundo do meu sangue sobre todas as mulheres do mundo. Fico sempre alegre, contente, cheio de orgulho, quando te posso dizer que sou e serei sempre teu, que hei de amar-te até a morte, enchendo-te dos carinhos, das amabilidades, dos extremos, das distinções que só a ti eu quero dar, idolatrada Gavita, adorável criatura dos meus sonhos, dos meus cuidados e pensamentos.

Só tu és a Rainha do meu amor, só tu mereces os meus beijos e os meus abraços, a honra do meu nome, a distinção da minha Inteligência, os da minh´alma.

Só tu és merecedora de que eu te ame muito, como te amo, muito, muito, muito, e cada vez mais, com mais firmeza, sempre fiel, sempre teu escravo bom e agradecido, fazendo de ti, minha estrela, a esposa santa, a adorada companheira dos meus dias. Vê lá que orgulho tu não deves ter! Adeus! Adeus! Estou morto para que chegue sábado e ter o prazer, maior de todos os prazeres, de estar contigo.

Aceita beijos e abraços do teu

Cruz e Sousa"

in https://www.revistasphera.com/post/a-flor-dos-meus-sonhos

Bibliografia

COUTINHO, Afrânio; SOUSA, J. Galante de. Enciclopédia da Literatura Brasileira. São Paulo: Global
LEMINSKI, Paulo. Cruz e Sousa. São Paulo: Brasiliense. Coleção Encanto Radical, n. 24, 79 p.
MENEZES, Raimundo de. Escritores na intimidade. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1949.
EW, Atelaine Normann; FILIPOUSKI, Ana Mariza Ribeiro. Literatura Brasileira e Portuguesa. In: LUFT, Celso et al. Novo Manual de Português. 3. ed. São Paulo: Editora Globo, 1996. p. 336

Referências

https://www.britannica.com/biography/Joao-da-Cruz-e-Sousa

https://www.poemine.com/Cruz-e-Sousa/

https://www.encyclopedia.com/humanities/encyclopedias-almanacs-tran...

https://www.ebiografia.com/cruz_e_sousa/

https://www.revistasphera.com/post/a-flor-dos-meus-sonhos

https://vivoedesnudo.blogs.sapo.pt/16-lusofonia-joao-cruz-e-sousa-7...

https://temposdoverbo.blogs.sapo.pt/05-lusofonia-joao-cruz-e-sousa-...

https://gianzinho-culturabrasil.blogspot.com/2015/01/joao-da-cruz-e...?

https://kentakepage.com/joao-da-cruz-e-sousa-the-black-swan/

https://prezi.com/p/kftbbgug6cf5/joao-da-cruz-e-sousa-charles-baude...

https://en.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_da_Cruz_e_Sousa

https://clmais.com.br/clube-cruz-e-sousa-completa-100-anos/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cruz_e_Sousa

https://www.sabedoriapolitica.com.br/products/cruz-e-sousa-o-dante-...

https://librivox.org/author/5447?primary_key=5447&search_category=a...

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Cruz e Souza, o Cisne Negro's Timeline

1861
November 24, 1861
Nossa Senhora do Desterro, Florianópolis (atual), Santa Catarina, Brasil (Brazil)
1894
February 22, 1894
Rio de Janeiro, Brazil
1895
October 7, 1895
Rio de Janeiro, Brazil
1897
July 24, 1897
Rio de Janeiro, Brazil
1898
March 19, 1898
Age 36
Estação do Sítio, Antonio Carlos, Minas Gerais, Brasil (Brazil)
August 30, 1898
Rio de Janeiro, Brazil
2007
2007
Age 36