D. António de Ataíde, 1.º conde da Castanheira

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D. António de Ataíde, 1.º conde da Castanheira

Also Known As: "Antonio de Athayde"
Birthdate:
Birthplace: Lisboa, Lisboa, Portugal
Death: October 07, 1563 (58-67)
Vila Franca de Xira, Vila Franca de Xira, Lisbon, Portugal
Immediate Family:

Son of D. Álvaro de Ataíde, senhor de Castanheira, Povos e Cheleiros and Violante de Tavora
Husband of Ana de Tavora
Father of Violante de Ataíde; António de Ataíde, 2º conde de Castanheira; Joana de Ataíde; Jorge de Athayde, bispo de Viseu; Ana de Ataíde and 2 others
Half brother of Pedro de Ataíde and Álvaro de Ataíde

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Last Updated:

About D. António de Ataíde, 1.º conde da Castanheira

António de Ataíde (1500 ou 1502-1563), grande amigo de D. João III que lhe atribuiu um enorme poder durante o seu reinado. Embaixador em Paris, Conselheiro de Estado (1532), vedor da Casa Real. Foi igualmente o grande impulsionador da colonização do Brasil (1534).

Foi o 1º. Conde da Castanheira, senhor do morgado da Foz, alcaide-mor de Colares, comendador de Longroiva (Ordem de Cristo). Está sepultado no Convento de Santo António, na mesma capela que Lopo de Albuquerque.

D. Antônio de Ataíde, 1º conde de Castanheira (1500 ou 1502 — 1563). Era filho do Senhor das vilas de Póvos e Cheleiros, D. Álvaro de Ataíde e de Violante de Távora, filha do Senhor de Prado. O avô paterno era o conde de Atouguia, e o materno o conde do Prado.

séc. 16, 1ª metade - D.António de Ataíde, 1º conde da Castanheira (1500 - 1563) torna-se padroeiro do convento de Convento de Santo António da Castanheira, (Vila Franca de Xira, Lisboa),; 1540 - 1550 - D. António de Ataíde institui mausoléu familiar (capela dos Ataíde); c. 1530 - são construídas as capelas laterais; 1531 - o terramoto danifica toda a vila da Castanheira, incluindo o convento, participando posteriormente D. António de Ataíde na reconstrução de toda a vila; séc. 16, 2ª metade - é construída a casa de fresco, à medida que D. Jorge de Ataíde (1535 - 1611), filho do 1º conde, promove campanha de obras em todo o convento: reedifica a capela-mor da igreja (faz colocar os monumentos fúnebres dos seus pais, manda abrir uma sepultura rasa para aí ser sepultado seu corpo, coloca um altar com sacrário, dois altares e retábulos colaterais), o retrocoro (coloca cadeiras), a sacristia (coloca caixões), o corredor que vai do claustro à igreja, a escada que dava acesso à livraria e refaz, ladrilha e reforra as quatro galerias do claustro e o alpendre

http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2442

Origem:

Seu pai foi D. Álvaro de Ataíde, senhor da Castanheira, e sua mãe D. Violante de Távora (morta em 1555) viúva de Rui de Sousa Cide e filha do conde do Prado, Pedro de Sousa de Seabra, fidalgo minhoto, Senhor de Prado, e de Maria Pinheira Cogominho. Violante era irmã de Lopo de Sousa, fidalgo, senhor de Prado, tutor de D. Jaime de Bragança, o qual Lopo casou com D. Brites de Albuquerque de Sá (seriam pais de Martim Afonso de Sousa; irmã ainda de Gonçalo de Sousa, Grande Capitão da armada na Guiné, casado com Leonor Ribeiro Vasconcelos; e de João de Sousa, último prior ou abade de Rates, o qual, de uma certa Mécia Rodriguesde Faria, de Barcelos, teve como bastardo Tomé de Sousa (ca. 1503-1573, mais provavelmente em 1579), governador-geral do Brasil, portanto também primo-irmão de D. Antônio de Ataíde, 1° conde de Castanheira, e também de Martim Afonso de Sousa, como se disse estreitamente ligados a D João III de Portugal – fato que certamente muito pesou em sua trajetória.

Primeiros anos

Herdou os senhorios do pai, com a morte dos seus meio-irmãos, filhos de D. Leonor de Melo, filha do conde de Atalaia. Tornou-se depois senhor do morgado da Foz. Foi conselheiro de Estado, vedor da Casa Real, alcaide-mor de Colares, comendador de Langroina na ordem de Cristo.

Recebeu a primeira educação no Paço Real da Ribeira, sendo D. João ainda príncipe, com quem então muito convivera, devotava ao Príncipe D. João (futuro D. João III) grande amizade. Tinham quase a mesma idade, e a convivência lhes granjeara mutuamente verdadeira afeição. Quando D. João subiu ao trono em Dezembro de 1521, por morte de seu pai, D. Manuel, o Venturoso, concedeu-lhe o título de conde da Castanheira, e nomeou-o embaixador em Paris para tratar de negócios da maior importância. Apesar de contar apenas 20 anos, D. António houve-se superiormente no desempenho desse espinhoso cargo. Também representou D João III em Castela e na Alemanha, e em paga destes serviços, o rei D. João o nomeou, por carta de 13 de Maio de 1532, conselheiro de Estado e Vedor da fazenda, lugar que exerceu até 1557, ano em que faleceu o monarca.

Foi sua a iniciativa de colonizar o Brasil, e organizou a primeira expedição chefiada por Martim Afonso de Sousa, seu primo. Em 1534 resolveu criar o sistema de Capitanias-hereditarias.

Saindo então da corte retirou-se para o convento da Castanheira, onde faleceu a 7 de Outubro de 1563. Escreveu: Copia de um papel, em que D. Antonio de Athaide, primeiro conde da Castanheira, deu razão de si a seus filhos e descendentes, escrito em Lisboa a 10 de Janeiro de 1557. Foi publicado em Madrid em 1558.

Laços familiares

Eram irmãos do 1º conde da Castanheira:

1 - da 2ª esposa do pai, o 3º filho foi D. António de Ataíde, 5º conde de Castanheira e 1º conde de Castro de Aire, continuando os primogénitos da família a usar o título de Conde de Castanheira até herdarem o de Castro de Aire. 2 - a irmã Ana de Ataíde casou com D Henrique de Portugal, sendo pais de D. Guiomar de Vilhena, a qual se casou com seu tio abaixo, Manuel. 3 - D. Manuel de Ataíde foi o 3º conde da Castanheira.

Casamento e descendência Casou-se com D. Ana de Távora, filha de D. Álvaro Pires de Castro, Senhor do Mogadouro e de Mirandela, e de sua mulher, D. Isabel da Silva, filha dos Condes de Penela.

Tiveram sete filhos:

1 - D. António de Ataíde, 2º Conde de Castanheira (1530- 20 de janeiro de 1603). Herdou a casa de seu pai e o título. Casou com D. Maria de Vilhena, filha de D. Francisco da Gama, 4º Conde da Vidigueira e almirante da Índia e, enviuvando, casou com com D. Bárbara de Lara, filha do 3.º Marquês de Vila Real, D. Pedro de Menezes; e ainda terceira vez com D. Maria de Vilhena, filha de D. Luís de Menezes de Vasconcelos, governador do Cível, e de D. Branca de Vilhena. «Varão singular em letras e em armas, segundo dizem as crónicas do seu tempo. Entre os estudos, a que muito se aplicava, merecia-lhe especial cuidado a genealogia, em que deixou escrito um «Nobiliario das famílias d'este reino»; «Livros dos Brazoens das mesmas famílias com as suas origens». Ambos ficaram em manuscrito. 2 - D. Jorge de Ataíde, Bispo de Viseu.

3 - D. Jerônimo de Ataíde, Comendador de Vila Franca (cerca de 1530-1568)

4 - D. Violante de Ataíde

5 - D. Joana de Ataíde

6 - D. Ana de Ataíde

7 - D. Maria de Ataíde, que casou com D. Vasco da Gama (ca. 1530-4 de agosto de 1578 em Alcácer Quibir), 3o conde da Vidigueira. Senhor da vila da Vidigueira e da de Frades; almirante da Índia, estribeiro-mor de D. João III de Portugal e do pr D. João, na ocasião do seu casamento, do conselho de estado do Rei D. Sebastião de Portugal, a quem acompanhou em ambas as jornadas de África. Era filho de D. Francisco da Gama 2º conde de Vidigueira, e D. Guiomar de Vilhena.

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