Is your surname Fortes de Barcellos?

Research the Fortes de Barcellos family

Share your family tree and photos with the people you know and love

  • Build your family tree online
  • Share photos and videos
  • Smart Matching™ technology
  • Free!

Ramiro Fortes de Barcellos

Birthdate:
Birthplace: Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
Death: January 29, 1916 (64)
Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil
Immediate Family:

Son of Vicente Loreto de Barcelos and Joaquina Idalina Pereira Fortes
Husband of Maria Jose Pereira Gomes; Ângela Marques Rosa and Lucília Viana Gomes
Father of Eva Gomes de Barcelos; Vicente Gomes de Barcelos; Ivo Gomes de Barcelos; Ema de Menezes; Julia Gomes de Barcellos and 6 others
Brother of Norberto Fortes Barcelos

Occupation: médico
Managed by: Private User
Last Updated:

About Dr. Ramiro Barcelos

Nascido em Cachoeira a 23 de agosto de 1851, Ramiro era filho de Vicente Loreto de Barcellos e de Joaquina Idalina Pereira Fortes, irmã de Hilário Pereira Fortes, o Barão de Viamão. Casou-se duas vezes, tendo cinco filhos.

Em 1873 formou-se médico no Rio de Janeiro. Veio clinicar em Cachoeira e em 1877 ingressou na política, como deputado provincial. Chefiou os serviços de cirurgia da Santa Casa de Misericórdia, onde também foi provedor.

Foi um dos fundadores do jornal A Federação, órgão do Partido Republicano Rio-Grandense. Neste jornal utilizava-se literariamente do pseudônimo Amaro Juvenal, o mesmo com que assinou o célebre Antônio Chimango. Após a proclamação da República, foi nomeado Ministro Plenipotenciário no Uruguai e, em 1891, eleito senador.

Ramiro Barcellos faleceu em Porto Alegre, no dia 29 de janeiro de 1916.

Fonte:http://historiadecachoeiradosul.blogspot.com.br/2011/08/ramiro-barc...



Filho de Vicente Loreto de Barcellos e de Joaquina Idalina Pereira Fortes, Ramiro Fortes de Barcellos nasceu em 23 de agosto de 1851, na Fazenda do Irapuá, em Cachoeira.

Aos 14 anos, em 1865, Ramiro Barcellos seguiu para Porto Alegre, onde concluiria seus estudos. Após, auxiliado por um tio, foi encaminhado para o Rio de Janeiro, matriculando-se na Escola de Medicina. Ramiro Barcellos – gaúcho altivo, distinguiu-se como aluno, era bom de palavra e escrita. Escreveu e publicou artigos na Revista Médica. Foi escolhido como orador da turma na formatura de Medicina, em 1873. Sua tese de doutoramento foi “Alianças consanguíneas e sua influência sobre o físico, o moral e o intelectual do homem”.

Concluída a faculdade, retornou a Cachoeira para casar-se com sua prima, Maria José Gomes. Após o casamento, o casal viajou para a Europa, passando pela Inglaterra, França e Alemanha, onde Ramiro fez curso de aperfeiçoamento.

Ao retornar ao Sul, voltou à sua terra, onde clinicou na Rua 7 de Setembro e atendeu pacientes pelo interior, quando certamente utilizou o estojo de couro, uma das peças do seu acervo que existem no Museu Municipal. Após seguiu para Porto Alegre sendo convidado para trabalhar na Santa Casa de Misericórdia como chefe do serviço de cirurgia e, mais tarde, como seu provedor.

Ramiro Fortes de Barcellos e Maria José Gomes tiveram três filhos: Emma, Júlia e Dora. Em 1900 Maria José faleceu. Passados três anos, Ramiro casou-se novamente . Com sua segunda esposa, Lucilia Gomes, natural de Pelotas, teve mais dois filhos: Petrônio e Nora. A descendência do cachoeirense pode ser encontrada no NOBILIÁRIO RIO-GRANDENSE.

Além de médico, Ramiro Barcellos foi político e jornalista. De 1877 a 1880, deputado provincial pelo Partido Republicano Rio-Grandense, onde escrevia crônicas em forma de cartas à Princesa Isabel, sob o pseudônimo de Amaral Juvenal.

- Ministro Plenipotenciário do Brasil na República do Uruguai;

-1891: Senador, função que exerceu até 1906 quando assumiu como coordenador na construção da Barra do Rio Grande.

Ramiro Fortes de Barcellos foi contemporâneo, correligionário e amigo de Júlio de Castilhos, Borges de Medeiros e Pinheiro Machado.

No fim da vida rompeu com Borges de Medeiros, quando Borges – chefe absoluto da política no Rio Grande do Sul, apoiou a candidatura do Marechal Hermes da Fonseca a Senador da República e não a sua candidatura. Ramiro considerou ato de traição ao partido que ambos pertenciam.

Deste desentendimento surgiu o poemeto campestre Antônio Chimango, poema em linguagem campeira, dividido em cinco rondas (como se fossem rondas de tropeiros junto às tropas). É uma obra política-satírica, escrita em poucos dias nas costas de papel impresso para nomeação dos mesários nas eleições, e dizem, que distribuída clandestinamente por baixo das portas, durante a noite, em 1915.

Antônio Chimango, hoje já com mais de vinte edições, teve sucesso extraordinário, e é considerada uma obra-prima pelo seu sarcasmo e genuíno cunho gauchesco.

Ramiro Barcellos faleceu em 1916, em Porto Alegre. É de sua outra também a obra A Revolução de 1835 no Rio Grande do Sul (reeditada em 1987 e com lançamento no Arquivo Histórico do Município de Cachoeira do Sul).

Fonte de Pesquisa: Banco de Dados e Biblioteca Fontoura Xavier do Museu Municipal.

Pesquisa e Texto: Márcia Rosana Severo Patel. http://www.museucachoeira.com.br/index.php?area=municipio&id=9

view all 16

Dr. Ramiro Barcelos's Timeline

1851
August 23, 1851
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
1869
1869
Rio Grande Do Sul,Brasil
1873
September 30, 1873
Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil
1874
1874
Cachoeira do sul, Rio Grande do sul, Brasil
1876
1876
of, Cachoeira do sul, Rio Grande do sul, Brasil
1878
1878
of, Cachoeira do sul, Rio Grande do sul, Brasil
1880
May 18, 1880
Porto Alegre, Rio Grande do sul, Brasil
1882
May 23, 1882
Cachoeira Do Sul, Cachoeira do Sul, RS, Brazil
1884
1884
Cachoeira do sul, Rio Grande do sul, Brasil
1885
April 14, 1885